As Relíquias Da Morte - Nova Geração
Capítulo 7 Eu Abro ao Fechar
Purifica o teu coração antes de permitires que o amor entre nele, pois até o mel mais doce azeda num recipiente sujo.
– Capítulo Sete –
Eu Abro ao Fechar
Hermione havia convocado uma reunião, com Harry, Gina, Draco, Agatha e Rony, pois, ela havia lido e relido o livro infantil que Dumbledore deixou de herança, procurando por algo anormal no livro.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Depois que foi deixada à herança para os seis, Hermione pensou muito no assunto e ela acreditara piamente que Dumbledore queria dizer alguma coisa com os objetos.
- Eu sei que temos que trabalhar e seguir com as nossas vidas. – começou Hermione com o livro na mão – Mas eu não consegui deixar de pensar nos objetos que Dumbledore nos deixou, e acho que ele queria nos dizer alguma coisa.
- Por que você acha isso Hermione? – perguntou Harry curioso.
- Estavamos prestes a entrar em uma guerra na época que ele fez o testamento. – explicou Hermione – Por que se preocupar com isso em plena guerra?
- E além disso. – disse Draco pensativo – Fudge nos disse que Dumbledore pediu que ele entregasse a herança quando tudo parecesse bem. Eu concordo com Hermione, ele devia querer dizer alguma coisa.
- Dumbledore e sua mania de falar por enigmas. – comentou Agatha aborrecida – Seria mais fácil se ele falasse diretamente, tipo: “O pomo é pra isso”, “Você vai encontrar tal coisa no livro” ou “Você vai usar o apagueiro pra fazer isso”. E a gente que tem que ficar se matando, mas eu ainda acho que não é nada.
- Vocês acham que Dumbledore acreditava que ainda tinha chance de Voldemort voltar? – perguntou Gina apreensiva.
- Pode ser. – disse Rony – Para que mais seria essa herança estranha?
- Gente, pensa bem. – disse Agatha irritada – Um pomo de ouro, um apagueiro e um livro infantil velho.
- Minha querida. – começou Draco levantando um sombracelha – Você está meio cética ultimamente.
- Não é ceticismo Draco. – disse Agatha superior – Eu só acho ridícula a ideia de que ele pode voltar.
- Vamos pensar na hipótese de que ele pode voltar. – disse Harry com um olhar de desconfiança para Agatha. – Você tem alguma ideia do que possa ser Hermione?
- Na verdade não. – respondeu Hermione chateada – Mas eu li o livro várias vezes, tem um símbolo, que no início achei que era um olho – disse Hermione mostrando o símbolo em uma página – Não é uma runa. Algum de vocês reconhece?
Eles observaram bem o símbolo, Harry sabia que o tinha visto em algum lugar antes, mas, não se lembrava de onde.
- O Sr. Lovegood. – disse Gina de repente, todos a olharam questionadores – Eu vi um colar no pescoço dele e tinha esse mesmo símbolo.
- Você tem razão. – disse Harry batendo na própria testa – Eu me lembro de tê-lo visto usando esse colar.
- Já sei. – disse Agatha bocejando – Vocês vão querer atormentá-lo com perguntas.
- Bem. – começou Hermione corando – Já que você é a medibruxa dele, você poderia entrar no assunto...
- Me desculpe, mas, não. – disse Agatha firmemente – Seria antiético da minha parte. Se forem fazer isso mesmo, terá que vim algum de vocês comigo ou vão sozinhos e fora do hospital.
- Ok. – disse Draco girando os olhos – E enquanto ao pomo e o apagueiro?
- Eu realmente achei que o pomo iria se abrir com o toque do Harry. – disse Hermione confusa. – Mas não aconteceu nada.
- Se você se lembra bem. – disse Agatha entendiada – Harry quase engoliu o pomo no primeiro jogo, ele não pegou com a mão.
- Tem razão! – exclamou Hermione e Rony ao mesmo tempo.
Harry mais que depressa pegou o pomo de dentro das vestes e o pressionou contra a sua boca, nada aconteceu e o desapontamento na face de Harry era visível, até que Draco interrompeu a sua depressão.
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Haviam quatro palavras escritas com a fina e inclinada caligrafia que Harry reconheceu ser de Dumbledore.
‘Eu abro ao fechar.’
Eles mal tinham lido a frase, e as palavras desapareceram novamente.
- Eu abro ao fechar? – disse Gina atônita – O que isso quer dizer?
- Como eu falei. – disse Agatha – Mais um dos enigmas de Dumbledore. Isso é irritante.
- Quem sabe se descobrirmos o que o apagueiro quer dizer. – começou Rony pensativo – As peças se encaixem.
- Ele disse que o apagueiro era para Draco e Agatha, na esperança de que eles se lembrassem dele quando o usasse. – disse Gina pensativa – Não faço ideia do que seja, talvez realmente não seja nada, quero dizer, se Voldemort estivesse voltando mesmo, Harry saberia não é?
- Não. – respondeu Agatha entediada – Harry não é mais uma horcrux, toda a ligação que ele tinha com o Lor... com Voldemort se rompeu, Harry nem ao menos é mais ofidioglota.
Todos concordaram silenciosamente, ela tinha razão se Voldemort voltasse de repente, eles não teriam como saber, pois, Harry não o sentiria como antes. Mas como Voldemort voltaria? Sempre fora deixado bem claro para eles que os mortos não voltam, então por que se preocupar com uma herança tola dessa forma?
- Para ficarmos mais aliviados, eu acho melhor conversarmos com o Sr. Lovegood. – sugeriu Harry – Vamos tirar qualquer dúvida das nossas cabeças, antes de seguirmos em frente.
- Bem se vocês querem falar com ele. – começou Agatha aborrecida – E querem que eu vá junto, é melhor que seja hoje que estou de folga, pois, não posso ir nenhum outro dia...
- Claro. – disse Draco irônico – Você tem aquele paciente que você se dedica de corpo e alma.
- Não exagera Draco. – defendeu-se Agatha – Eu apenas quero que ele se cure, que volte a viver como antes.
- Acho que vou até o hospital. – disse Draco encarando a esposa – Está mais do que na hora de eu conhecer o homem que passa mais tempo com a minha esposa do que eu.
- Não! – disse Agatha alterada – Você não pode.
- E por que não? – perguntou dessa vez Harry.
- Ele está no nível 0. – explicou Agatha – Ninguém pode ir até lá. Meu amor – disse Agatha com uma voz doce – Eu prometo que quando ele sair do nível 0, vou te apresentar a ele, confia em mim, por favor. – pediu meiga.
Draco a avaliou e disse por fim.
- Ok. Então se vocês estiverem sem nada para fazer. – disse Draco sério – É melhor irmos até a casa do Sr. Lovegood.
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