Finalmente conseguira entrar em Hogwarts. Com Harry Potter morto, nada me impedia de me apoderar do mundo bruxo e destruir os trouxas.

Foi aí que eu a vi. No meio de todo o caos. Uma rapariga linda, alta e fina. Reconhecia - a aquele rosto. Passara muito tempo, mas era impossível esquecer um rosto como aquele: Margot. Depois de me embrenhar no mundo das artes das trevas, nunca mais soube dela. Seria possível.

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Os joelhos pesavam - me. Deixei - me cair.

- Senhor, sente - se bem? - Lucius apressou - se a perguntar. Era igual ao pai. Estes Malfoys!

Não lhe respondi.

- Tu! - disse apontando para a rapariga. - Aproxima - te.

- Nunca! - ela gritou de volta. Um dos meus comensais avançou e agarrou - a pelos ombros trazendo - a até mim, enquanto ela se debatia.

Olhei - a nos olhos. As olheiras. Ela não tinha olheiras.

- Onde... onde está ela? Está viva? - perguntei.

- Quem?

- Margot...

- A minha avó? - ela parecia surpresa mas não se deixava intimidar - Não é da sua conta.

- Por favor... - pedi e todos olharam para mim.

- Senhor, ela vive.

- Podes levar - me até ela?

- Para quê? Nunca deixarei que lhe faça mal.

- Como te chamas, criança? Quem é a tua mãe?

- A minha mãe morreu há muito tempo. A minha avó baptizou - a de Mérope. Eu chamo - me Morgan.

O nome da minha mãe! A Margot dera o nome da minha mãe à filha.

- Morgan, eu conheci a tua avó. Há muito, muito tempo atrás. Ela era uma mulher incrível, eu amei - a muito. Ainda amo...

Ela pareceu acreditar em mim.

- Ela mora em Dordogne, na França.

- Nunca pareceu gostar muito da Inglaterra. - confessei.

E então assim foi. Um dia depois e eu estava batendo à porta da única pessoa que jamais amei. Uma voz, vinda do interior da casa, não tardou a responder.

- Entre.

Era ela, tive a certeza. O meu coração palpitava como se estivesse prestes a sair - me do peito. Entrei. Ela estava a mesma. Os cabelos negros, a pele branca e sim, até as olheiras lá estavam.

Era impossível, mas com toda a certeza que ela estava usando uma horcrux. Não importava, ela estava ali.

- Olá. - disse a medo - Está ai alguém?

Ela não me via? Mas eu estava mesmo à sua frente.

- Margot...

- Tom? És tu?

Tive medo. Como ela olharia para mim. Antes era belo, agora não passava de uma sombra do que havia sido outrora.

- Não tenhas medo. Sei que estou horrível mas...

\\\"\\\"

Ela não me deixou terminar, lançou - se nos meus braços e beijou - me.

- Tu voltas - te! Depois de todo este tempo, voltas - te!

- Mas... Não entendo. Não tens medo? Com a minha aparência...

- Tom, não importa. Há muito tempo que eu deixei de ver. Mas o que importa é que estás aqui. Não vás embora.

- Não irei meu amor. Nunca mais.

E assim termina a minha história. Não a de Voldemort mas a de Tom Riddle.

Quanto a Voldemort... bem digamos que ele foi derrotado pela mais poderosa força de todas.

A força do amor.

Quanto a mim, vou aproveitar o tempo que me resta e ser feliz ao lado de quem mais amo.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.