Dessa vez eu não vou deixar você ir.

Você tava com ele, não tava?


Observação: esse capitulo é do mesmo momento do capitulo 2, porém no POV do Louis.


*Louis PVO – Flashback ON*

Sento no sofá bufando alto, bravo. Eleanor saiu com um amigo dela, bem o amigo que eu pedi pra ela evitar. Ele quer roubar ela de mim, eu tenho certeza. Eu não pedi muito, pedi?

Quer saber, foda-se. Eu não quero ela saindo com ele. Ela devia estar aqui em casa comigo.

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Ouço a porta sendo destrancada, me levanto.

– Oi Boo. – Ela me cumprimenta fechando a porta.

– Você tava com ele, não tava? – Pergunto chegando perto dela.

Ela confirma que tava com ele, mas continua a falar que são só amigos.

– Não me importa que são só amigos, eu só pedi pra não sair ou falar com ele. – Eu falo pra ela, arrogante.

– Ta, primeiro, para de ser ignorante. Você não manda em mim. – Ela responde. Ela tem razão, mas sinceramente, razão é a ultima coisa com que eu vou me importar agora.

– Eu só não quero vocês saindo, porque é tão difícil? – Eu pergunto.

– Eu só quero sair com meus amigos, não importa se homens ou mulheres, porque é tão difícil? – Ela pergunta, sínica.

– Eu só não quero você saindo com ele. – Eu falo respirando fundo, que saco.

– Porque? Me da um bom motivo.

– Porque eu não quero! – Eu grito, perdendo o resto da minha paciência. – Eu não quero você saindo com o cara que já fez a gente quase terminar, eu não quero você perto do cara que já me deixou com a porra de um olho roxo. Ele te magoou e foi horrível eu ter que ficar te consolando.

– Louis eu só sai com ele para conversar! – Ela repete pra mim. – Ele já foi um amigo muito importante pra mim, e eu não fico feliz sabendo que nós dois perdemos tudo por causa do fim do nosso relacionamento!

– Ele te magoa, te segue, tenta acabar com o nosso namoro e eu tenho que realmente aceitar isso? – Eu berro de volta.

Sinceramente, eu nem percebo quando os meninos e Dani entram no quarto. Eu só tenho medo de perder ela pra aquele cara ou pra qualquer outro. Se ela vai sair com algum homem, tem que ser comigo. Ela continua argumentando e eu respondendo, sem paciência, bravo com ela, bravo com o pessoal que entrou no apartamento e tenta argumentar. Eu já cansei.

– Ta acabado! – Eu grito pra ela sem pensar.

– Vo-você ta terminando comigo? – Ela pergunta em um sussuro.

– Sim. – Confirmo com a raiva ainda me cegando.

O pessoal protesta, mas deixou entrar por um ouvido e sair pelo outro.

Meus olhos queimam mas eu me recuso em deixa as lagrimas escorrerem, Eleanor tenta chegar pero de mim novamente e eu vou pra longe dela pensando no que fazer. Olho pra minha mão direita, onde em um dedo tem o anel de compromisso. Tiro o anel do dedo e o deixo na mesa, e então vou para o meu quarto. Tranco a porta e me jogo na cama, abraçando forte o travesseiro e começando a chorar. Não importa o quanto eu me pareça um bebê agora, o quanto eu pareça uma menininha de 15 anos não um homem de 21 anos. Dói, e muito. Soluço e sinto o travesseiro molhado.

Batem na porta e eu apenas mando irem embora.

Eu estou perdendo ela, sei que estou. O medo só aumenta, porque eu sei que seria impossível viver sem ela. Iria doer, eu vou chorar, vou sofrer. Alguém me falou que eu devia pedir ela em casamento, mas nós somos jovens. Nós ainda temos muitas festas para ir e eu esquecer de apresentar ela como minha namorada, e então quando chegarmos em casa ela estará brava e vai brigar comigo. E eu vou rir –ela vai me bater por isso – e então eu vou acalma-la com um beijo, ai as coisas vão esquentar e nós vamos cair na cama sem perceber, esquecer o quanto estávamos cansados pela festa. É assim que tem que ser, é assim que deveria ser. Mas as brigas não estão acabando assim, acabam em lagrimas, sofrimento.

Ouço do outro cômodo a porta bater e Dani chamar por Eleanor. E isso só confirma que eu a perdi. Maldito ciúmes, porque me faz perder ela? Ela é tudo que eu preciso, ela é especial, ela mexeu com o meu coração, tirem suas conclusões, mas ela é a mulher da minha vida.

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Aperto mais o travesseiro e então crio forças pra me erguer da cama e, chorando alto e os soluços já me machucando, saio do quarto. Olham pra mim e eu continuo andando. Abro a porta do apartamento e ela não esta no Hall, abro a porta da escada e não ouço ela descendo. Pego meu celular na mesa e percebo que meu anel não está mais lá. Ligo pra ela chorando, ignorando as pessoas ao redor me chamando.

– Vai, atende, atende. – Eu falo para eu mesmo, ligando de novo e de novo pra ela. – Vai, atende! É agora que você atende e volta pra mim. ATENDE! – Grito a ultima parte como se ela pudesse ouvir, mas não.

Volto pro meu quarto convicto que vou ignorar as pessoas presentes nessa casa. Me deito novamente na cama e acabo dormindo.

Quando acordo logo tenho que me arrumar pra uma entrevista, passo o dia inteiro ocupado com a banda, o que eu agradeço mentalmente por estar ocupado e não ter que pensar. Volto pra casa e apenas durmo.

No dia seguinte sou acordado por Harry com chá Yorkshire na cama, penso em recusar porque o chá me lembrar a Eleanor, mas acabo aceitando. Harry se senta ao meu lado enquanto eu tomo um gole do chá.

– Cara, você te que procurar ela. – Harry fala.

– Eu sei. – Respondo.

– E se desculpar, porque eu não ouvi a briga inteira, mas do que eu ouvi, eu sei que vai ser difícil ela te perdoar. Você falou muita merda.

– E a culpa agora é minha, porra? – Falo alto, brigando com ele. Coloco a caneca no criado-mudo e continuo a falar. – Eu pedi pra ela não sair com ele e ela saiu, eu só pedi pra ela não ficar perto dele. Pra ficar comigo. Mas ela foi até a puta que pariu com ele, chegou tarde pra caralho aqui e eu não tenho direito de ficar bravo? O caralho!

– Ciumes Boo-bear. – Harry me corta. – Pelo menos prova que você ama ela. Mas você falou com ela como se você fosse o dono dela.

– Eu não sou o dono dela...

– Mas ta tratando ela como se você!

Fico pensativo. Ele está certo, não posso ficar pedindo pra que ela não saia com os amigos dela, mesmo que eu tenha certeza que ele faria qualquer coisa pra roubar ela de mim, só porque eu tenho medo de perde-la.

– Depois eu falo com ela. – Anuncio, ainda orgulhoso. Não vou falar com ela agora, vamos acabar brigando de novo. Tenho que dar um tempo, deixar a poeira baixar.

– Para de ser orgulhoso caralho! Liga pra ela e fala com ela, sem gritar, sem ciúmes. Que bosta, você vai acabar perdendo ela! – Harry grita pra mim, bravo. – Ela é a mulher da sua vida e por causa de coisa idiota você vai perder ela. Sabe quando foi a ultima vez que eu realmente te vi dar um sorriso realmente verdadeiro, realmente bonito, igual ao que você da quando olha pra Eleanor? No X-Factor. E O X-FACTOR FOI Á QUASE 4 ANOS! Não to falando que você não ta feliz agora e nem que a gente não te faz mais feliz, mas só no XF qualquer um podia ver que você estava 100% feliz o dia inteiro. Para de ser orgulhoso.

Ele levanta e sai do quarto me deixando sozinho. Otimo, agora eu tenho que me desculpar com o Harry também?

*Flashback OFF*

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.