To com um mau pressentimento. Acho que fiquei traumatizada, afinal da ultima vez que Dumbledore quis falar comigo, ele pediu para que eu me casasse, mas é só uma coisa boba, afinal, o que ele poderia pedir, além disso, que eu tivesse um filho? Se bem que pelo andar da carruagem... Melhor não dar idéias.

Aos poucos a cozinha foi ficando cheia. O cômodo, mesmo aumentado magicamente, assim como a mesa, estava lotado, as pessoas se apertavam.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Os Weasley, Lupin, Tonks, Moody, Shakclebolt, meus pais, professores, McGonagall, Flitwick, Trelawney e Vector, alguns aurors e inomináveis que eu reconhecia da luta no ministério ano passado e mais algumas pessoas que eu não conhecia.

Após todos se espremerem na cozinha, Dumbledore se levantou e começou a falar.

-Senhoras, senhores e senhoritas - começou – creio que as noticias do ministério não tenham mudado desde a última reunião , não?

-Na verdade, Alvo - interrompeu uma mulher morena, uma auror – as noticias não são boas. Houve mais cinco desaparecimentos em dois dias, alem dos outros dois que foram parar no Profeta.

As noticias eram em sua maioria de assassinatos e desaparecimentos. Uma família trouxa, cujos dois filhos, um de oito e outro de cinco, eram bruxos, teve sua casa incendiada.

As missões estavam sendo bem sucedidas, mas pelo fato de que o espião não estava trabalhando no dia anterior, dois ataques não foram detidos a tempo.

Os poucos comensais que foram presos, se safaram por causa de sua influencia no ministério.

Foram-se discutidas diversas estratégias de batalha, algumas eles mudaram com base na experiência da última guerra, a época da primeira ordem da fênix.

Dumbledore coordenou alguns grupos para protegerem alguns alunos nascidos trouxas que entrariam em Hogwarts esse ano.

Quando terminaram de formar os grupos, Dumbledore virou-se para nós quatro. Eu pude ver os garotos tirando um cochilo e Gina tediada. Eu cutuquei Harry que estava ao meu lado direito, ele por sua vez, com o susto que levou, acordou Ron que estava no meio de Harry e Gina, esta última apenas revirou os olhos para os dois. Realmente! Como podem dormir com uma reunião dessas acontecendo?!

-Bom, acho que estão curiosos quanto ao motivo de terem sido convidados para essa reunião. Como puderam perceber a guerra, mesmo que por debaixo dos panos, está a todo vapor, logo chegara o dia da tão esperada batalha final e queremos que todos tenham uma base maior caso tenham que lutar por suas vidas. Sei bem o que faziam na Armada de Dumbledore ano passado e gostaria que continuassem com trabalho. Não posso ensinar certas coisas na escola e não quero que Tom descubra sobre isso. Lhes darei os horários de ronda de todos os professores e monitores nos dias que precisarão treinar. As detenções serão comigo, caso alguém seja pego fora da cama e uma vez por semana vocês viram aqui, representando o grupo para participar da reunião da ordem.

Nós nos olhamos por um momento. Não seria má idéia.

-Aceitamos senhor, será bom pra todos os alunos que quiserem participar. Inclusive na nota de DCAT.

Pode-se perceber o tom de líder de Harry quando ele fala em nome da AD. Fomos obrigados a amadurecer rápido demais, isso aparece muito no tom maduro e no rosto serio quando tocam no assunto Guerra.

Tratamos dos detalhes, como possíveis dias para as reuniões, quantas pessoas mais ou menos, como trocaríamos informações e como faríamos para sair do colégio sem sermos vistos.

Agora, com toda essa preparação, informações e responsabilidades, a ficha começava a cair. Ali, naquela mesa, eu senti todo o peso da guerra, peso que eu, e tenho certeza que Ron e Gina também, sentia na obrigação de dividir com Harry, o mais prejudicado da história.

Derrepente me veio uma enorme vontade de abraçar todos os meus amigos e dizer como me importo com cada um, quem sabe se terei como fazer isso amanha? Quem sabe se eu vou estar viva amanha?

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Ao lembrar da guerra e do peso dela, meus pensamentos vão automaticamente para Severo e nosso casamento. Agora que aquele louco sem nariz já sabe, vamos ter que manter segredo?

Muitas perguntas, poucas respostas. Não vou descobrir isso tudo em livros, não é? Livros de adivinhação não contam.

A batida na porta da cozinha me tirou de meus pensamentos, a Senhora Weasley correu para abri-la e por ela entrou um muito pálido Severo Snape. Sei que ele já é pálido, mas estava muito mais.

-Ah! Que bom que chegou, filho. Sente-se ali, Marlene acaba de sair pro ministério e deixou a cadeira vazia bem ao lado de Hermione.

Ou Dumbledore se fez de bobo ou realmente não notou que o espião da ordem estava...chocado ou paralisado.

-Alguma novidade imagino, Severo?- perguntou quase cinicamente o diretor.

-Descobri, Alvo. - começou aos sussurros Severo. Seus olhos estavam apavorados e focaram apenas o velho homem na ponta da mesa – sei por que ele não me matou ontem. É pior do que imaginamos.

-Com licença, senhor – interrompeu um auror – podemos saber do que se trata?

-Claro, meu jovem. Todos aqui estão sabendo que o casamento de Hermione e Severo é um segredo total, - senti todos os olhares se alternando entre mim e Severo - mas na noite passada, assim que chegaram de lua de mel, Severo foi chamado por Tom. Nosso inimigo está a par do casamento deles e não gostou nem um pouco disso. O que ele quer Severo?

Meu marido olhou em volta discretamente e fixou o olhar no diretor.

Por longos minutos eles e encararam e a apreensão tomou conta do lugar. As pessoas começaram a sussurrar e a se perguntar o que aconteceu dessa vez.

-O que eles estão fazendo, Mione?- me perguntou Harry.

-Dumbledore esta lendo a mente de Severo. - deve ser mesmo ruim, já que quando eles pararam de se encarar, o diretor tinha um semblante serio e Severo abaixou os olhos, transtornado.

O silencio apareceu e se instalou na cozinha por um bom tempo.

-Reunião encerrada. - disse Dumbledore mando o silencio pras cucuias.

Mesmo pasmas as pessoas se retiraram do aposento, sobrando apenas os dois homens, meus pais, eu, os garotos, Gina, Tonks e Remo e a senhora Weasley que estava preparando o jantar. Todos nós não estávamos acreditando naquilo, nem forças tivemos pra levantar.

ELE VOLTOU!!! O silencio sentou nos lugares vazios e a sala me pareceu derrepente sombria de mais.

-OK. Isso tá bem estranho. - disse Harry. Foi apenas um sussurro, mas o suficiente pra ocupar o espaço que o silencio deixou quando foi embora. (n/a:o silencio foi embora T_T)

Foi também o bastante para fazer os dois homens “acordarem”, Dumbledore, que havia sentado, se levantou e observou os rostos perplexos a sua volta, se demorando mais em mim, o que me causou um arrepio na espinha.

-Creio que o assunto é de interesse de todos, por tanto vou aproveitar que ficaram apenas vocês e contar o que aconteceu. Todos estão sabendo que Severo foi chamado ontem à noite por Voldemort e que esse chamado foi por que Tom descobriu o casamento dele com Hermione, não? - concordamos com a cabeça – Pois bem, ele tinha planos para Severo se casar com a filha de Noot, mas com o casamento que celebramos anteontem isso não será possível.

-Ele pretende se vingar da Mione, por isso?- perguntou Gina cautelosa.

-Não. Ele quer usá-la, através de Severo, pra ganhar a guerra. Ele quer que Severo conquiste sua confiança total, ao ponto de que ela lhe conte tudo o que acontece no trio de ouro e no fim, quando se aproximar a ultima batalha, ele espera que Severo a leve até os comensais para matá-la.

As reações variaram muito. Os Weasley em geral ficaram vermelhos, da cor dos cabelos. Minha mãe começou a chorar abraçada ao meu pai, que permaneceu sério. O novo casal, Gina e Harry, ficaram pasmos, enquanto Lupin, Severo e Dumbledore ficaram esperando minha reação.

Eu não sabia o que sentir. Medo? Pânico? Só conseguia pensar que Voldemort estava errado. Severo não precisava conquistar minha confiança, eu já confiava nele desde que o conheci no primeiro ano. Acho que os garotos têm razão, ler tanto fritou alguns neurônios meus.

Meus pensamentos foram interrompidos por Tonks que se levantou correndo em direção do banheiro provavelmente. Lupin correu atrás dela, assim como a senhora Weasley, minha mãe e Gina. Eu me levantei por instinto pra ir até lá, mas meu pai barrou minha saída e me fez voltar pro lugar.

Eu encarei Severo e percebi toda dor e repulsa que ele sentia de si mesmo por trás daquela mascara fria.

Dumbledore se levantou e foi embora, assim como os outros presentes na cozinha. Eu não desviei meus olhos dos dele nem um momento, só percebi que todos foram embora quando ele desfez a cara de nada e abaixou a cabeça até encostar a testa na madeira.

-Desculpa. - eu disse, não queria causar tanto dano àquele homem tão judiado. Eu sabia que a culpa era minha.

-O que? – ele estava confuso. – Por que você esta se desculpando?

-Porque isso tudo é culpa minha. Eu devia ter me intrometido assim na sua vida. E só estou lhe causando mais problemas e dor.

-O que? Você acha que esta me fazendo mal? Você salvou minha vida! Eu é que acabei com a sua! Você é jovem e bonita, tem uma vida inteira pela frente e poderia se casar com alguém que realmente ama-se, não com um velho marcado como eu.

-Velho? Você? Ta brincando, né? Ta inteirão! Nós é que escolhemos nosso futuro, podemos fazer isso dar certo. O casamento, sabe? É só querer.

-Talvez.

Pela primeira vez eu notei o quão próximos estávamos. Ele também, já que seus olhos miraram minha boca, que logo foi coberta pela dele.

O que era apenas um encostar de lábios, logo virou um beijo profundo e bem quente. Parecia que queríamos nos fundir através de nossos lábios. Ele desceu os beijos por meu pescoço e colo, logo voltando ao ponto de origem.

A coisa tava esquentando rápido demais, era meu primeiro amasso, que ia evoluir pra algo mais, se eu não me lembra-se que estávamos na cozinha e que qualquer um poderia nos ver ali, se isso passar pro próximo estagio, seria constrangedor demais. Relutante eu parei o beijo.

-Calma – disse ofegante – alguém pode entrar aqui e...

Não precisei continuar, percebi que ele já havia entendi o que eu estava dizendo.

-Tem razão. Vamos pro nosso quarto?- ele perguntou levantando uma sobrancelha, gesto hiper sexy.

Eu mordi o lábio inferior que já estava inchado dos beijos e acenei positivamente com a cabeça.

Ele nos encaminhou para a escada e eu pude ver varias cabeças saindo da biblioteca, mas não liguei, meu corpo em chamas queria apenas que chegássemos rápido no quarto. Eu nem raciocinava direito.

Ao passarmos pela porta do quarto, eu a fechei com o pé e logo fui empurrada contra ela.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Os beijos recomeçaram e estavam cada vez mais ousados assim como as mão que passeavam livremente. Eu desabotoei a capa, a blusa preta e a camisa social dele e as joguei longe, pra junto da minha blusa, que ele tirou rapidamente.

Ele nos guiou pra cama e eu caí nela, sem parar de beijá-lo. Seus beijos desceram para o meu tronco, até a barra da calça, que seus dedos experientes logo desabotoaram. Quando ele ia tirá-la, um infeliz bateu na porta. Amaldiçoei até a centésima geração do idiota que nos interrompeu.

-Já volto. – prometeu Severo antes de se levantar e ir atender a porta.

Ele jogou a capa preta de qualquer jeito e abriu apenas uma fresta da porta. Não pude ouvir o que ele conversou com quem quer que seja. Eu continuei do mesmo jeito que ele me deixou, aquela situação era frustrante.

Pouco tempo depois ele entrou carregando uma bandeja lotada de comida, parecia que foi feita pra um batalhão.

-O que é isso? – eu perguntei.

-Comida. – ao ver minha cara de “não?! Serio?!” ele resolveu falar serio, mesmo que ainda estivesse com um traço de riso no olhar. – Molly achou que precisávamos comer direito, já que estamos “tão magrinhos”.

Eu fiquei pasma. A senhora Weasley, interrompeu o momento por achar que precisávamos de comida?! (n/a: gente, na boa, não sei se tem mais alguém mente poluída aqui, mas eu não gostei mto dessa parte não, teve um duplo sentido não intencional, aí.)

Fui de pasma a irritada numa velocidade incrível. Por fim, eu olhei pra Severo, Severo olhou pra mim e nós dois cimos na gargalhada, sem nenhum motivo aparente. Eu já mencionei como ele fica lindo quando ri? Não? Pois é, ele fica lindo quando ri.

-Ta bom. – eu disse me recuperando – Melhor comermos logo, que já ta tarde e não se pode saber se a senhora Weasley vai vir aqui pra ver se comemos tudo ou não.

-Verdade, pode-se esperar tudo nessa casa de doidos.

-Ei! - eu reclamei batendo de leve no braço dele – Eu moro aqui, sabia?

-Eu sei disso. Porque acha que eu disse que é uma casa de doidos?

Nós comemos nesse clima de brincadeira, acho que ficamos uma hora pra comer metade da bandeja, ta certo que uns cinco minutos foram gastos pra comer de verdade, o resto foi conversa e brincadeira.

Quando terminamos, ele fez a bandeja desaparecer e nós começamos a arrumar o quarto pra dormir.

Ele foi tomar banho e eu aproveitei pra colocar a camisola, já que eu tinha tomado banho mais cedo. Levando em consideração o fato de que eu estava de sutiã e a calça desabotoada, não demorou muito pra que eu me trocasse.

Assim que ele saiu do banheiro enrolado na toalha - espero que isso vire habito – eu entrei no banheiro pra terminar de me arrumar pra dormir.

Quando eu voltei pro quarto ele estava só com um short preto, sentado de modo que seu tronco fosse apoiado pela cabeceira da mesma, lendo uma revista que eu reconheci como a “poções hoje”, uma revista super indicada pra especialistas em poções, com linguagem super profissional.

Eu caminhei lentamente até a cama, não queria atrapalhar a leitura dele, ele tava bem concentrado, parecia desligado de tudo.

Eu me aproximei devagar, pé ante pé, mas derrepente ele se levantou da cama, me jogou contra a parede e apontou a varinha pra minha testa. Eu não contive um grito de susto, mas percebi que foi por puro instinto. Quando ele percebeu o que tinha acontecido, ele me soltou e foi pro outro lado do quarto, de costas pra mim.

Eu demorei um segundo pra raciocinar. Antes dele se virar de costas, eu pude ver seu olhar amargurado, ele não estava acostumado a tudo o que tínhamos passado juntos essa noite e mostrou seu lado mais primitivo em menos de um minuto. Lado esse que o permitiu sobreviver todos esses anos como espião duplo.

Eu me aproximei dele, tomando o cuidado de fazer algum barulho com os pés.

-Severo. - sussurrei.

-Vá para o seu quarto.

-Já estou nele.

-Não está segura aqui.

-Não importa. - eu respondi tocando de leve seu ombro. Ele continuava de costas. - Não vou te deixar sozinho nesse estado.

-Se preza por sua vida é bom que saia. AGORA!

Eu não me movi em direção da porta, eu dei a volta e parei de frente pra ele.

-Eu não vou sair, já disse. - repeti de forma ríspida. Meu tom mudou drasticamente quando vi que lagrimas de dor haviam se formado no canto de seus belos olhos negros. – Que foi?

Eu perguntei com a voz doce e ele virou o rosto, distorcido em uma careta de dor, pro outro lado.

-Eu quase te matei. Eu já estava com a maldição na cabeça. Eu... me desculpe.

-Tudo bem. Não fica assim. Eu sei que foi sem querer. A culpa também foi minha. Não devia ter me aproximado devagar sabendo que poderia te assustar. Eu só não queria atrapalhar sua leitura. Desculpa.

-Você é incrível, garota. Eu quase te mato e você me pede desculpa por atrapalhar minha leitura? Não tem o que desculpar.

-Digo o mesmo. - eu o abracei forte e sussurrei em seu ouvido – vamos dormir?

Ele me pegou no colo e me colocou na cama, depois se deitou ao meu lado e nos cobriu. Ele me puxou pra perto dele e deitei minha cabeça em seu peito nu. Não demorei a pegar no sono ouvindo as batidas do coração dele, logo eu mergulhei na inconsciência.

Eu tive um sonho bem estranho.

Eu via uma garota, ela parecia ser um pouco mais velha que eu, ou talvez eu tivesse essa impressão por causa das caretas de dor que ela fazia.

Ela estava em um quarto de casal, acompanhada de duas mulheres que me pareceram familiares e de uma medi-bruxa.

Os gritos dela preenchiam todo o quarto. Era fácil deduzir pela barriga dela que ela tava grávida e pela posição e gritos, que ela estava dando a luz.

-Vamos lá, querida. – a medi-bruxa a incentivava. – estou quase vendo a cabecinha, empurre, querida.

Uma das mulheres estava ajudando a empurrar a barriga da moça grávida enquanto a outra dava uma das mãos a ela e enxugava sua testa banhada de suor.

Minutos depois a mulher deu um grito mais forte e um choro de bebe preencheu o quarto.

-Nasceu querida.

-Deixe-me pegar meu bebe.

Quando a nova mamãe estendeu os braços pra pegar o bebe, a porta foi aberta e por ela entraram alguns homens e mulheres que seguiam um desesperado homem de cabelos negros como a noite. Pela janela, ao mesmo tempo em que a porta foi aberta, homens de preto entraram e estuporaram as pessoas mais próximas, enquanto um homem de rosto ofídico pegava a criança dos braços da mãe e sumia dali.

A mulher entrou em desespero e foi até a janela gritando e chorando para tentar pegar o filho de volta. Gesto inútil, já que o homem já fugira a muito. Ela se desequilibrou e teria caído se o homem de cabelos negros não a tivesse pegado pela cintura.

Foi nessa hora que eu percebi que apesar de estar assistindo a cena, eu também senti o que a mulher estava sentindo, era como se eu fosse ela, mas não fosse. De um modo estranho e engraçado eu percebi que aquilo era um sonho, mas era tão real, eu sentia as mãos do homem em minha cintura e eu chorava e gritava desesperadamente.

-Hermione!- chamava o homem, que só podia ser o marido da jovem mãe. – Acorda, Hermione...