Nova Vida

Capítulo 40 Vovô's e Vovó's


POV LUCE

Hoje Bianca e Carlos viriam, para sua visita anual costumeira no aniversário de Henry.

E meus pais também, eu notei que com toda a alegria e com toda a confusão eu havia esquecido até de contar que estava grávida para eles. Não tinha como não me alegrar com a chegada dos dois.

Eles eram tanto pais para Daniel quanto para mim.

Fui até o quarto de Emily, minha bebê já estava acordada olhando para o móbile de sua cama.

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Emily já tinha dois meses, para mim passou muito rápido.

—Oi minha gostosa!

Ela sorriu pra mim, peguei-a no colo.

—Vem eu vou te arrumar para conhecer o seus avós!

Minha pequena não falava apenas emitia sons engraçados.

Eu a vesti e desci com ela, puxei o brinquedinho de chão dela até a cozinha e a botei lá enquanto fazia o café para todos.

Daniel e Henry ainda dormiam, levei Henry para nossa cama quando acordei.

Sem duvida nenhuma logo ele estará de pé e Daniel aparecerá com a cara amassada logo atrás porque Henry pulará nele até ele acordar.

Eu ri com o pensamento.

Servi á mesa com suco de laranja, café panquecas e ovos.

E como previsto Henry chegou correndo na cozinha ainda com o pijama dos monstros S.A e Daniel atrás.

Daniel com os cabelos escabelados e o pijama amassado, ele estava com uma cara de quem foi acordado antes da hora.

—Bom Dia! – Eu falei.

—Bom dia mamãe! – Henry me abraçou – Bom Dia Emy!

Ele se abaixou para dar bom dia a Emily.

Eu caminhei até Daniel.

—Bom dia seu preguiçoso. – Eu disse beijando ele.

—Bom dia! – Ele disse sorrindo.

Peguei Emily no colo e a botei na cadeirinha, Daniel fez o mesmo com Henry.

—Teve algum sonho? – Daniel perguntou.

Ele pergunta isso todos os dias, desde aquela nossa discussão.

Olhei para Emily e passei a mão em seu rostinho.

—O mesmo de sempre – Continuei olhando para ela.

—Fran...

—Que horas eles chegam? – Perguntei interrompendo-o louca para mudar de assunto.

—Pela hora do almoço – Ele falou sem cerimônia.

—Quem chega? – Perguntou Henry

—Os seus avós! – Falei.

—Eba! – Ele largou o sucrilhos. – Henry tem que vestir pra esperar vovós!

Eu ri e levantei, peguei-o e virei para Daniel.

—Pode ficar responsável por ela?

—Ei, ta dizendo que eu sou irresponsável? – Perguntou brincalhão.

Sorri.

—Se o chapéu serviu.

—Aut!

Henry riu e Emy também.

—Viu? Eu sou a graça da casa! – Disse Daniel.

—Claro que é – Eu ri e subi com Henry até seu quarto.

—Então vamos ver uma roupa pra você mocinho!

—Vovô e vovó vem pra meu niversário?

—Vem sim.

—Eles sempre trazem presente.

Eu ri.

—É mesmo. Porque é um dia muito especial sabia?

—É o dia em que eu nasci!

—Isso mesmo!

—Pronto todo do Mickey! – Eu falei.

—E azul!

—Isso azul.

—Eba! Eu vou mostrar pro papai.

—Ta bom meu anjinho, a mamãe vai trocar a roupa.

Eu me vesti bem já que aguardávamos visitas, não que nos dias cotidianos eu não me vista bem.

Ah, vocês captaram.

Desci e Daniel brincava com Emily e Henry.

—Não vai se vestir? –perguntei- Que má anfitrião.

Ele parou de fazer cosquinhas em Henry.

—Não acha que estou bem assim? – Ele perguntou.

Encarei-o sarcástica.

—A Emy acha né Emy? – Ele disse a fazendo gargalhar.-Até você Emily?

Ela botou uma das mãozinhas na boca e com a outra apontou para mim eu sorri e a peguei.

—Viu? Até ela quer que você vá se trocar.

—Ah um ano eu que mandava em você.

—Agora há duas mulheres na casa, nós mandamos.

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—E dois homens – Ele retrucou.

—E um deles concorda comigo – Devolvi triunfante.

—Eu mereço – Ele rolou os olhos.

Antes de subir ele me deu um beijo demorado.

Emily riu.

—ECA! – Gritou Henry.

Quebramos o beijo com o riso.

Ah, um dia Henry entenderia o que é amar assim alguém.

Tomei o lugar de Daniel ao lado de Henry depois de botar monstros S.A ele iria olhar pela vigésima vez!

—Henry sabe quem mais vem hoje? – Perguntei passando a mão em seus cachos.

—Quem mamãe?

—Os seus outros avós. Os papais da mamãe.

—Mas papai disse que vó Bianca e vô Carlos são seus papais.

—Também.

—Como você tem dois papais?

—Um dia você vai entender amor, você é muito pequenino ainda.

—Não gosto de ser pequenino!

Ri e beijei sua testa.

—Eu gosto de você pequenino, você é meu bebe.

—Não! Emy é bebê. Henry grande!

—Queria que você pequenino para sempre – Murmurei.

DING DONG!

Ouvi a campainha e me levantei com Emy ao colo.

Na hora ouvi Daniel descendo as escadas.

Abri a porta e meus pais, desta vida, ali.

Minha mãe sorria radiante e seus olhos brilhavam de ansiedade.

Meu pai tinha suas rugas visíveis causadas pelo sorriso.

—Mãe!Pai! – Sorri e os abracei, com um braço pois no outro eu carregava Emily.

—Luce querida! – Disse mamãe;

—Princesa! – Disse meu pai.

—Ah Meu Deus! Essa é a pequena Emily? – Disse minha mãe já tirando minha filha de meu colo – Ela é tão linda e tão parecida com você! Mas os olhos dela são violetas como os de Daniel! Ela é tão preciosa! – Disse ela já mimando a neta. – Ah filha você é uma cabeça de vento como você esquece-se de contar que está grávida?

Eu ri

—Daniel já havia feito a maior festa com Francesca, Gabbe, Sr.Cole, Ariane e Annabelle que me esqueci.

Eles riram.

—Filha ela é linda – Disse meu pai brincando com ela.

—Ei, Sr e Sra. Price! – Falou Daniel se aproximando. – Como vão?

Ele cumprimentou meus pais.

—Bem Daniel e você? – Meu pai apertou a mão dele.

—Tudo ótimo.

—Daniel querido, que filha mais linda – Disse minha mãe sem tirar os olhos de Emily.

—Obrigado – Disse Daniel e passou a mão por minha cintura.

É, pensei, fizemos um ótimo trabalho.

Ri com meu pensamento malicioso.

—Vocês tem que ver o Henry ele cresceu tanto! – Falei – Henry venha dar oi ao vovô e a vovó!

Henry veio correndo e pulou em meu colo.

—Esses são a vovó Lia e o vovô Phill. Os papais da mamãe.

Meus pais sorriram para ele.

—Olá pequeno Henry – Falou Minha mãe;

—E ai garotão – Disse meu pai sorrindo brincalhão.

Henry levantou a cabeça que estava escondida em meus cabelos.

Minha mãe olhou bem pra ele e disse:

—Meu deus Luce! Ele é como um anjinho. E meu deus! Ele é um mini Daniel! E Luce como ele tem seus olhos?! Ele parece um mini Daniel com os seus olhos.

Merda, minha mãe era perceptiva.

Eu ri.

—Ah mãe! Henry é meu filho – Olhei pra ela com uma farsa cara de “por favor mãe finja que sim!”.

Para ela, Henry era filho da antiga mulher de Daniel, o que não deixa de ser verdade, mas a antiga mulher era eu, ela apenas não precisava saber.

Ela riu sem jeito.

—Ei garotão! Posso pegar você? – Perguntou meu pai.

Henry olhou para mim como se esperasse que eu permitisse.

—Eu tenho um presente pra você – Disse meu pai.

Henry se jogou no colo dele.

Todos rimos.

—Trouxemos algo pra você também Emily! – Disse minha mãe.

Já estou vendo uma avó coruja aqui!

—Vamos pra sala – Falei.

Seguimos pra sala.

—Olha vovô! – Disse Henry, pude ver que meu pai adorou ser chamado de vovô o que fazia meu coração encher de alegria – Eu to vendo Monstros S.A. Você gosta?

—Gosto sim!

—Eba! Mamãe vovô também gosta! – Disse ele feliz.

—Eu sei, bebê! – Eu ri.

— Phill pegue os presentes! – Disse minha mãe

Meu pai botou Henry no sofá e buscou o presente das crianças.

Minha mãe pegou o pacotinho rosa.

—Eu sei que não é seu aniversário, mas você é minha mais nova netinha então eu comprei uma lembrancinha pra você. – Disse minha mãe para uma Emily curiosa que olhava fissurada o pacote rosa nas mãos de minha mãe.

Minha mãe abriu e de lá tirou um pijama de coelho, o coelho do bambi, era completamente quentinho, havia um capus de coelho e ele era cinza e branco havia até um rabinho.

Eu ri da felicidade de Emily ao pegar o pijama e rir.

Pude ver que minha mãe ficou feliz com a reação dela.

—É lindo mãe – Falei – Eu vou botar nela está noite.

—E você garotão aniversariante – Disse meu pai – Trouxemos algo pra você! Aqui.

Henry alegremente pegou o embrulho nas mãos de meu pai e o abriu.

De lá tirou um pijama do Toy Story ele vibrou ao ver.

—Mamãe! Mamãe! O Woody! O Bus! E o Rex! Olha! – Ele exclamou feliz.

Meu pai riu e todos presents também.

—Como diz Henry? – Perguntou Daniel

Henry abraçou meu pai.

—Obrigado vovô!

Henry se levantou e foi até a minha mãe e a abraçou.

—Obrigado vovó!

Ele voltou para o sofá e olhou para mim.

—Posso usar hoje a noite mamãe posso?

—Pode sim meu amor – Falei.

—Eba!

DING DONG

—Devem ser Bianca e Carlos – Disse Daniel.

Henry pulou

—Vovó Bia! Vovô Carlos!

E saiu voando.

Dei um salto.

—Não Henry, não abra a porta! – Gritei – Espera a mamãe!

E corri exaltada atrás dele.

—Henry não faça isso! Pode não ser o vovô e a vovó! – Xinguei.

—Desculpa, não fazo mais!

—Faço querido não fazo – Eu ri.

Abri a porta e Bia e Carlos sorriram.

—Ah Bia, Carlos! Quanto tempo!

Os abracei!

—Não te via desde o casamento – Disse Bia.

—Ah é verdade! Mas aqui estamos!

—Olá Lucinda! – Disse Carlos.

—Carlos! – Abracei-o também.

Eles cumprimentaram Henry que pulou de alegria ao vê-los;

—Na sala estão meus pais e alguém que gostaria de apresentar – Falei, eu também não havia contado á eles sobre a gravidez.

Chegamos a sala, Carlos tinha Henry no colo.

—Vocês já se conhecem né? – Perguntei.

—Sim sim – Responderam e se cumprimentaram.

Eu peguei Emily do colo de minha mãe.

—Essa é Emily nossa nova filhinha! – Falei sorrindo para Daniel.

—Ah! Luce! – Disse Bia – Ela é tão linda! Sua cara, mas seus olhos Daniel!

—Ela é realmente linda! – Disse Carlos – Quantos meses ela tem.

Aconcheguei-a em meu colo.

—Tem dois meses.

Nós nos sentamos na sala e começamos a combinar tudo para a festa de Henry eles não cansavam de paparicar Henry e Emily só fiquei com Emily no colo para amamenta-la nem trocar a fralda dela deixaram, minha mãe Bia e todos não desgrudavam dela e de Henry.

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Eu me apoiei em Daniel e lhe dei um selinho como agradecimento por essa perfeição.