Nossa apresentação foi um sucesso. Conquistamos o primeiro lugar. E continuariamos á vencer se minha Rachel continua a cantar. Acabara de sair do banheiro feminino com o uniforme das cheerios. Era como minha própria pele. Fazia parte de quem eu era e não estar nas nacionais para vencer o campeonato no meu ano sênior seria como abandonar uma parte de mim.

Avistei ela no corredor. Meu coração pausou por um momento que me pareceu mais longo que o normal; em seguida, bateu erraticamente. Meu estômago se remexeu desconfortável.

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— Ei - Eu disse vendo seus cachos deslizarem por suas costas. Seu corpo pequeno e delicado deliciando meus olhos - Como eu estou?

Gostaria que ela dissesse "linda" ou se declarasse do nada. Controle-se Fabray. Sorri antes de continuar.

— Treinadora Sylvester me deu mais cedo e eu não resisti.

— Eu estou feliz que esteja feliz - Eu ouvi ela dizer.

Fiquei frustrada. Eu não estou feliz!, gritei mentalmente. Não sem você ao meu lado respirando o mesmo ar, tocando sua pele macia e leve, beijando seus lábios doces que eu venero.

— Todos merecem ser feliz! - Ela continuou. Menos Finn, tive que acrescentar em pensamento. Então respirei fundo e soltei.

— Quando você cantou aquela música, cantou para o Finn, o único Finn, certo? - Isso parecia mais fácil na minha cabeça. Se eu parasse de tremer seria muito bom - Ele te faz feliz.

E mesmo acreditando que ela seria mais feliz comigo eu nunca poderia pedir lhe nada. Desperdicei esse direito há anos. Agora, eu sabia, estaria dizendo minha sentença:

— Quero apoiá-la Rachel, e Finn, e irei ao casamento, se não for tarde demais.

Meus olhos começaram a arder e eu senti uma onda de remorso me corroer, fibra por fibra, por nunca ter lhe dito nada, sempre ter tratado-a mal e perdido meu tempo com ódio e vingança; sentimentos de uma garota egoísta e infantil.

E então ela me abraçou. Tentei me consolar naquilo que seria tudo que eu poderia pedir. O sentimento que eu tenho por minha Rachel inundou todo meu corpo. O cheiro doce, marcante e sensual, a pele frágil e lisa. Ela merecia estar feliz porque ela sabia quem ela era. Ela tinha tanto amor pela sua vida e pelos seus sonhos. Amor que também era dedicado ao seu noivo, meu ex-namorado e arqui-inimigo.

Mas eu a amava. Como nunca achei que poderia. Um sentimento incontrolável que brotava em mim, que exalava do meu corpo. E era por isso que eu precisava deixá-la ir. Para que ela fosse feliz e se lembrasse de mim com carinho. A maior chance que eu teria de ser bem quista pela minha Rachel.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.