Treinado Para Vingar-se

Capítulo Bônus - Ele Está Vivo!


Ao ver Percy, Poseidon levantou-se de seu trono e olhou para o centro da arena, onde Percy e Tritão[n/a: babem suas pervertidas!] se encaravam, Percy olhava pra Tritão com um olhar irônico e Tritão olhava-o com espanto. Lágrimas escorreram pelo rosto de Poseidon, tanto anos procurando pelo filho e finalmente o encontrara.

O garoto estava mais alto e forte, sua pele estava mais morena, os cabelos estavam mais negros, o garoto estava quase um clone de Poseidon aos 17 anos. Sally levantou-se e foi até o marido, enquanto passava a mão no cabelo do marido, no outro braço ela segurava o filho mais novo deles, Travor [n/a: se pronuncia Trevor], no colo, o pequenino já 5 anos, Sally havia engravidado um mês depois que Percy fugiu.

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Travor tinha os mesmos cabelos castanhos chocolate da mãe só que eram lisos iguais ao do pai, os olhos eram verde-mar e sua pele era bronzeada por causa do tempo que ficava cavalgando.

- Perseu. – ele sussurrou triste.

- Poseidon, você sabe que as chances dele te perdoar são mínimas não sabe? – Sally falou triste e Poseidon assentiu.

- Papai, quem é esse garoto que vai lutar com o Titi? – Travor perguntou [n/a: quem gostou do apelido que o Travor deu para Tritão?].

- É seu irmão do meio meu filho. – Poseidon falou passando a mão nos cabelos do garoto. – Lembra-se daquele garoto que eu falei que foi embora de casa?

- Lembro. O Perseu né? – os olhos do garotinho brilharam.

– Esse mesmo. – Poseidon sorriu e olhou para a arena. A luta ainda não estava em seu auge. – Vamos nos sentar e esperar a luta acabar.

Eles assentiram e assistiram a luta, ao final da mesma, Poseidon não estava preocupado com Tritão, pois o filho já era maior de idade e era casado, e outra coisa, Tritão era muito enjoado e mimada, apanhar do irmão mais novo ia fazer alguma diferença para ele.

Poseidon observou Perseu ir para o local de descanso para depois poder receber o prêmio que o próprio Tritão teria que entregar depois dos curandeiros tratarem seus ferimentos. Ele viu uma garota loira abraçar, o problema era que aquela loira era a garota com quem Percy lutaram na final do torneio.

Poseidon virou-se para Sally e falou:

- Vamos descer até lá, quero falar com Percy. – Sally assentiu e pegou a mão de Travor e eles saíram da área dos tronos.

Eles desceram para a área de descanso dos participantes do torneio acompanhados de dois guardas. Ao chegarem ao local onde Percy estava, viram Percy, a garota loira que o abraçou, outra loira alguns anos mais velha e uma mulher morena almoçando. Poseidon percebeu que todos eles lutaram e que estava nas “oitava de final”.

Ele resolveu espera-los terminarem de almoçar para poder chamar Percy. Depois de esperar todos terminarem de almoçar Poseidon adentrou-se no local acompanhado de Sally e Travor. Percy estava de costas para a entrada conversando com Annabeth, que não viu Poseidon entrando.

Ao ver Poseidon entrando, Xena olhou esquisito e chamou:

- Percy. – o garoto virou-se para a mestre.

- Sim? – Xena apontou para Poseidon e Percy olhou.

Percy arregalou os olhos e olhou atônito para o pai, que sorria para o garoto.

- Pa... Pai? – Percy gaguejou.

- Olá Perseu. – Poseidon aproximou-se de Percy, que não moveu um músculo. – Como vai?

- Eu vou bem. – Percy balançou a cabeça, voltando ao normal. – Mas, sem querer ser rude, o que o senhor está fazendo aqui?

- Vim falar com você. – Poseidon respondeu e olhou em volta. – Posso falar com você, em um lugar mais reservado? – o garoto assentiu e os dois se afastaram das mulheres, mas foram acompanhados de Sally e Travor.

Percy olhou para o garotinho que estava ao lado da mãe e olhou para o pai com um olhar interrogativo, meio que dizendo “Vocês tiveram mais um filho?”. Poseidon sentou no banco e fez sinal para que Percy fizesse o mesmo, e o moreno fez.

- O que o senhor quer comigo? – Percy falou frio.

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- Percy, eu sei que o que eu fiz com você foi errado, mas eu me arrependo, não quero que você continue assim, não quero que você pense que o que aconteceu foi culpa apenas minha. – Poseidon falou tristemente.

- Mas eu sei que a culpa não foi da sua ingenuidade, a culpa também foi de Tritão, que fazia de tudo para ser o bonzinho da história e acabar com a minha infância toda. Foi Tritão que fez todas aquelas coisas, me fazendo ter castigos horríveis, mas a culpa também foi sua, por não tirar a prova real. – Percy falou e olhou para a mãe e depois para o pai.

- Eu sei que foi ele que fez isso, e imagino que o que você fez hoje foi para se vingar não foi? – o moreno assentiu.

- Mas o senhor não parece bravo por eu ter quase matado o herdeiro da família. Por quê?

- Porque Tritão é muito mimado e não tem ideia das consequências de seus atos, mas eu não vim aqui para falar de Tritão, vim aqui para fazer outra coisa. – Poseidon se endireitou e olhou Percy nos olhos. – Perseu, você me perdoa pelo que eu fiz? Eu nunca quis o seu mau.

O garoto mordeu o lábio inferior e olhou nos olhos do pai, e viu que o pai estava sendo sincero e que estava arrependido de tudo. Percy ainda tinha suas desconfianças, mas ele sabia que o Pai estava querendo a reconciliação entre eles e falou:

- Eu te perdoo, mas não vou voltar para aquele castelo. – ele falou. – Eu tenho minha própria casa agora, um lugar onde eu me sinto seguro e querido e sei que não tenho o perigo de ser importunado por um mimado, eu vou continuar morando com aquelas mulheres.

- Está tudo bem, eu já tinha ideia que você não iria querer voltar para aquela casa, mas lembre-se, os portões do castelo estarão sempre abertos para você. – Poseidon sorriu. – Perseu, aproveitando a ocasião, esse aqui é seu irmão mais novo, Travor.

- Oi. – Percy falou sorrindo.

Travor olhou para a mãe, soltou sua mão e foi até o irmão mais velho.

- Oi. – o garotinho falou. – Papai me falou bastante sobre você. – Percy olhou para Poseidon e o mesmo corou e olhou para baixo, Percy sorriu e olhou para o pequenino a sua frente.

- É mesmo é? – ele riu. – Bem, acho que devo me apresentar formalmente então. Prazer em conhecer Travor. – os dois apertaram as mãos.

- Percy. – Annabeth apareceu e viu a cena, mas antes dela sair Percy chamou-a com a mão.

- O que foi Annie? – Percy perguntou quando a loira cegou.

- Tritão está te esperando no centro da Arena para poder entregar o prêmio por você ter ganhado o torneio. – Poseidon olhava a garota atentamente, ela era muito bonita e parecia ter a mesma idade que Percy.

- Certo, já estou indo. – Percy falou sorrindo. – Fale para Xena e Gabrielle arrumarem o que eu pedi a elas. – a loira assentiu e saiu.

- Perseu, essa garota é o que sua? – Poseidon perguntou sorrindo maliciosamente.

- Ela... Ela é só minha amiga. – Percy falou corando um pouco.

Poseidon levantou a sobrancelha direita e olhou para o garoto de uma forma engraçada e, do nada, começou a rir.

- Tudo bem. – ele falou se levantando. – Vou fingir que acredito.

Os dois se levantaram e foram para onde as outras mulheres estavam, Xena entregou uma bolsa de couro para Percy e Poseidon voltou para a ala de tronos junto de Sally e Travor.

Ao chegar ao centro da Arena, Tritão segurava uma bolsa de couro em uma mãe, e na outra ele segurava uma coroa de louros. Ele tinha várias faixas no corpo, mostrando o quanto havia se machucado na luta contra Percy, que sorria ao chegar ao centro da arena.

- Perseu Jackson, como prêmio por ter ganhado o torneio de gladiadores e espadachins, peço que receba essa quantia de 10000 dracmas. – Tritão falou e estendeu a bolsa de couro.

Percy olhou para Xena e depois para a bolsa, se lembrando dos castigos que Tritão o fizera sofrer, então levantou a mão e afastou a bolsa de dracmas fazendo todos o olharem confusos.

- O que eu quero de prêmio é outra coisa Tritão, e será necessário que você me acompanhe, mas terá que usar esse pano nos olhos. – Percy entregou o pano para Tritão.

Tritão pegou o pano e amarrou-o na cabeça, tampando seus olhos. Percy, Xena, Gabrielle e Annabeth o guiaram até o centro da cidade e o amarraram em um tronco. A cidade inteira olhava a cena com certa confusão no olhar. Percy pegou a chibata de dentro da bolsa e estalou-a no chão.

- Está na hora de você pagar por tudo que me fez passar durante oito anos da minha vida inteira.