Um Garoto Youkai

A terrível lembrança


Sesshoumaru e Rin estavam vendo filme no quarto, era um filme meio entediante e rin adormeceu. Ele a colocou em seu colo cuidadosamente e ficou passando a mão por seus cabelos enquanto admirava seu rosto. De repente a porta abre de uma vez causando um enorme estrondo, Kagome entra como um furacão e fica com raiva ao ver a cena.

_Sera que dava para vocês namorarem longe daqui, por favor!_ Ela fala com raiva enquanto fica olhando para a cara assustada de Rin. Eles saem do quarto, Rin para vendo que tinha algum problema e Poe a mão no ombro dela._ Va, chispa daqui!_ Kagome fala fechando a porta com força e corre e se joga na cama..

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Kagome se senta na cama e fica encarando o nada com uma expressão triste por horas. A noite foi chegando trazendo as sombras e o frio. A janela estava aberta deixando um vento frio entrar. As sombras do quarto pareciam se mexer e o vento trazia um leve cheiro de morte que passava pelos cabelos dela tão frio a ponto de congelar a alma. Kagome não percebia nada disso, seu olhar estava vazio, ela não via nada. Num momento o vento soprou mais forte e foi como se alguém entrasse pela janela, mas foi só uma sombra. Uma sombra viva, com silhueta humana. A sombra ficou em frente a Kagome e colocou as mãos em seu rosto como se fosse real.

_ Desculpe querida, mas vou fazer você se lembrar de tudo mesmo que seja horrível para você. Mas em troca lhe darei algo que você quer, não que todos nós queremos._ Uma voz fina disse, não dava para saber de onde vinha, como se viesse do vento, mas era a voz da sombra.

A visão de Kagome foi ficando escura e ela foi esquecendo de tudo, mas não fazia diferença, ela já não via nada mesmo.

Kagome abriu os olhos e estava no banco do meio de um carro, seu pai dirigia o carro e sua mão estava no banco do passageiro olhando para ela com um sorriso. Kagome era uma criança, ela não sabia que aquilo era uma lembrança, era totalmente real para ela e suas memórias eram as de criança, ela não se lembrava de nada depois daquele momento de agora. Ela não tinha nem ideia de como seria o futuro, tudo que sentia era um medo inexplicável, que pela sua inocência de criança ignorava.

_Então Kagome já decidiu como será sua festa de aniversario esse ano?_ Seu pai pergunta a olhando pelo retrovisor com um sorriso gentil.

_Eu vou querer uma festa de bailarina, tudo rosa e com gliters._ Ela diz rindo.

_ Que legal minha querida, e sobre ir para aquele colégio que eu te falei. Seria muito bom para você._ Sua mãe fala virando para trás.

_NÃO!_ Ela grita com algumas lagrimas nos olhos._ Eu quero ficar com a mamãe e o papai, nunca quero me separar de vocês, nunca._ Ela diz esfregando os olhos que já escorriam algumas lagrimas.

_Tudo bem, você continua no seu colégio de agora. Mas Kagome me ouça, um dia vamos ter que nos separar, você vai crescer e nós não somos eternos._ Sua mãe diz enquanto Kagome balança sua cabeça negativamente, não queria aceitar aquilo.

_Mãe, pai prometam que nunca vão me deixar._ Ela diz entre as lagrimas, estava com muito medo.

_Não podemos prometer isso._ Sua mãe diz e no mesmo momento algo bate no carro o fazendo voar um pouco. As portas se abrem deixando todos caírem no chão, o carro cai afastado capotando varias vezes, os vidros se quebram deixando vários cacos caírem sobre os três que estão no chão.

Kagome abre os olhos meio tonta e logo vê seus pais caídos no chão olhando para ela sem dizer nada. O Chão estava coberto de cacos de vidro e sangue, Kagome chora de medo e desespero. Uma sombra com uma silhueta humana aparece e o chão é coberto por uma fumaça preta. Na verdade era só escuridão saindo da sombra, mesmo assim seus pais começam a tossir muito a fazendo entrar em completo desespero, ela chorava de soluçar.

_Nós te amamos Kagome._ Sua mãe diz e os dois fecham os olhos mortos. Kagome para de chorar com os olhos arregalados de pavor, as lagrimas logo voltam a escorrer num choro sem soluços, nariz escorrendo e essas coisas, só incontáveis lagrimas se misturando ao sangue.

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Kagome abre os olhos e se vê em seu quarto sentada na cama. Ela olha para o quarto que estava escuro pela luz apagada de noite e abafa um grito com a mão. O medo a consome, as lagrimas começas a descer, ela fecha os olhos, mas só piora a situação, pois com os olhos fechados a escuridão aumentou. Ela corre acende a luz e volta para a cama o mais rápido possível, então se cobre e só houve as batidas aceleradas de seu coração. Por sorte estava cansada e logo dormiu, não teve sonho nenhum.