Os Jogos Dos Semideuses

Capítulo 30-Sou enganado.De novo.


Percy:


–Só pode ser brincadeira- resmunguei- Se é para trapacear saibam que esse jogo da pra dois.- Disse eu para o além,na esperança dos deuses estarem me assistindo nesse momento.

–Dessa vez eu te peguei,Ninguém!Eu sou o dono desta ilha!Ninguém consegue me deter!!

Balancei a cabeça, voltando a me concentrar em minha busca,que por sinal não estava nada fácil.

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Uma correria eufórica do lado de fora,balanço de corda e madeira,conversas em alto som...

Vamos.Onde é que eu esconderia um cristal como aquele?-pensei,coçando a cabeça.

O lugar não era grande,mas o excesso de coisas dificultava.Eu nem sabia por onde começar.

–Talvez o baú...Não...Levaria horas!!!

Olhei para o baú,ele parecia tão frágil,tão inútil que era impossível que os deuses escondesse-o lá.Era meio óbvio.

Siga seus instintos fil..

Cala a Boca! Não dê pistas ao menino!

Se for sair distribuindo ajuda,quero a mesma coisa para minha filh....

ELE ESTÁ ESCUTANDO!!!!!!!!!!

Tive a impressão de estar ouvindo os deuses conversando- ou discutindo algo sobre distribuir ajuda...a primeira voz ia dizer “filho” então esse provavelmente era Poseidon.

Pronto,agora eu estava ficando maluco-e era só o que faltava,o lugar era horrível,eu me sentia enjoado e com uma sensação de que algo daria errado.E uma lembrança muito ruim começava a brotar em minha cabeça.

Eles deixaram escapar algo sobre seguir seus instintos...meus instintos me diziam para procurar naquele baú,e é claro,eles já devem ter trocado de lugar- se estivesse mesmo lá.Mas não custa tentar.

Fitei o baú,e involuntariamente dei um sorriso sarcástico.-Obrigada pai.

O baú parecia o mesmo,a não ser pela enorme onde de esperança que o rodeava,ele parecia muito mais precioso agora.

Fiquei de joelhos para ficar da altura do baú velho e corroído de Polifermo,o abri e lá estava,os mesmos cristais e as mesmas moedas de antes.

Me levantei e chutei a lateral do baú com força.Meu pé latejando.

–Droga!Baú idiota!

Tudo o que havia no baú agora espalhara-se no chão deixando o lugar com mais cara de furdúncio.Me joguei sobre as pedras e atirando longe todas aquelas eu não eram as que eu procurava.

Já estava ficando cansado de procurar quando Polifermo entrou pela saleta.Puxei contra corrente e esperei em posição,então me lembrei que ele não podia me ver.Polifermo correu até o armário azul,levantou um falso fundo de dentro e bufou:-MALDITOS!MALDITOS!-Então Polifermo saiu correndo pela mesma porta que entrou.

Olhei fixamente para o armário enquanto desviava dos objetos para chegar até ele,levantei o falso fundo e encontrei uns livros antigos,um molho de chaves,um frasco vazio da perfume e um saquinho de seda lilás.

Segurei o saquinho de seda nas mãos.Ele pesava bastante e dentro dele havia alguma coisa com uma textura lisa e dura.Abri-o e finalmente o encontrei.

Ri alto.-E agora?Adiantou esconderem tanto de mim??

Segurei a pedra com firmeza- pronto,já encontrei a pedra,agora já posso voltar.

Mas nada aconteceu.