E Por Que Não?
The Beginning Of A Friendship
POV Hermione
O dia foi tão normal quanto podia ser.
Consegui merecidos 40 pontos para a Grifinória, e pude ver a raiva na cara de muitos Sonserinos quando viram rubis subirem na ampulheta da Grifinória.
Era o grande dia.
O dia em que seriam revelados os três campeões tribruxos.
Impressionantemente Fleur Delacour era uma campeã. A campeã de Beauxbatons saiu andando da mesa da Corvinal com o nariz empinado até Dumbledore, jogando os cabelos louros de um lado para o outro de propósito, arrancando olhares pretensiosos de alguns garotas e invejosos de outras garotas.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Após isso, Vítor Krum foi revelado campeão. Saiu da mesa da Sonserina bruscamente em meio de aplausos fortes. Indiferente, apertou a mão de Dumbledore e se juntou a Fleur.
Cedrico Diggory da Lufa-Lufa foi enfim revelado o campeão de Hogwarts. Saiu apertando as mãos de colegas da Lufa-Lufa com um sorriso reluzente. Enfim juntou-se aos outros dois.
E quando tudo pareceu terminado, o Cálice ardeu em chamar e soltou mais um papel chamuscado.
Impressionado, Dumbledore anunciou:
-Harry Potter!
POV Draco
-Harry Potter!
Mas que surpresa. Que surpresa.
O famoso Harry Potter fora escolhido um campeão.
O metido Harry Potter fora escolhido um campeão.
A pergunta era como ele conseguira atravessar a linha etária que Dumbledore tinha feito. É claro que Dumbledore era um velho caduco, mas ainda assim.
Muitos olhavam assustados a Potter, outros com inveja. E ele andou até Dumbledore, assombrado. O gosto do prazer veio a minha boca.
Dumbledore, os professores e os outros juízes foram reunidos junto aos campeões, e McGonagall mandou todos os alunos aos Salões Comunais.
E o dia terminou simplesmente assim.
POV Hermione
Harry? Harry Potter?
Como foi que o Harry fez aquilo?
Haviam inúmeras hipóteses. Mas Rony não quis ouvir nada.
Ficou super chateado com Harry por não ter lhe contado nada e dormiu emburrado.
-Harry?
-Sim, Hermione?
-Você colocou mesmo seu nome no Cálice?
-Não, Hermione! Eu já disse que...
-Não pediu a ninguém mais velho para colocá-lo no Cálice?
-Não, eu...
-Você tem certe...?
-Eu tenho, Hermione, que droga!
-Harry, eu estou com medo por você! Você é um campeão tribruxo! Esse torneio é perigossíssimo! Quem botou seu nome naquele Cálice não é seu amigo! Você tem que escrever a Sirius!
-Hermione, ele quis vir só porque a minha cicatriz ardeu! Se eu contar que alguém botou meu nome no Cálice, ele invade o castelo furioso! Eu não quero ser o responsável por ele ser jogado em Azkaban de novo!
-Harry, ele gostaria de saber! -eu disse exasperada, e peguei um pedaço de pergaminho e uma de minha penas junto a um tinteiro. -Tome. Escreva a carta e mande-a a Sirius.
Harry pegou de má vontade o pergaminho e começou a escrever furiosamente.
E assim que o dia acabou.
(...)
Eu tinha acabado de sair da aula de Runas Antigas, a última do dia, e fui para a biblioteca, fazer o dever de Runas (uma tradução enorme) e o de História da Magia (uma pesquisa sobre a Revolta dos Duendes em 1612 de 50 centímetros de pergaminho), e aproveitar para ler uns trecho de Hogwarts, Uma História.
Mal eu entrei na biblioteca que parecia vazia e encontrei alguém.
-Malfoy?
-Granger?! -disse Malfoy, fechando um livro enorme, fazendo sair muita poeira.
-O que está fazendo aqui?
-Lendo...
-O que?
-Se importa com isso?
-Não. Realmente não. Com licença.
Achei estranho o Malfoy tão preocupado com o que poderiam ver ele lendo, mas eu tinha coisa melhor pra fazer que inspencionar a ficha de Malfoy na biblioteca.
Fui pegar o livro Sítios Históricos da Bruxaria, mas por azar, acabei deurrubando metade dos livros da vasta prateleira. Era uma sorte Madame Pince estar lendo um livro, e não ouvindo nada dentro de sua sala. Ela me mataria ao ver o estrago nos livros caídos.
-Precisa de ajuda, Granger?
-Não, Malfoy. Posso fazer isso sozinha.
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Por que Malfoy estava fazendo aquilo? Me ajudando a guardar os livros? Desde quando ele se importa?
-E o que você estava lendo ali, hein? -perguntei curiosíssima.
-Hogwarts, Uma História...
-Sério? Eu amo esse livro!
-Eu também! Quer ler comigo?
Ãh? Draco Malfoy, você está doente?
-Eu... Bem... Eu tinha que... Que fazer o meu... O meu dever...
-Claro. Se não queria ler, era só dizer. Granger... -disse Malfoy irritado e desolado.
-Mas eu posso deixar pra fazer depois! -eu disse, pra não magoá-lo. O QUE ESTÁ ACONTECENDO COM VOCÊ, HERMIONE GRANGER? VOCÊ ESTÁ COM PENA DE DRACO MALFOY?
POV Draco
-Mas eu posso deixar pra fazer depois! -ela disse. Como assim? Ela realmente dissera sim? Ela me pegou de surpresa. E ela estava deixando os deveres de lado pra ler comigo? E eu pensando que o Olho-Tonto ficou meio biruta. -Em que parte você parou?
-Eu... Eu parei na parte em que dizem que não é permitido desaparatar em Hogwarts.
-Ah, eu vivo dizendo pra todo mundo que isso não é permitido, mas eles sempre...
Ela dizia sempre com energia, fazendo gestos enquanto falava, expressando com o rosto, os cabelos castanhos voavam no rosto vivaz e alegre, os olhinhos brilhavam de excitação quando ficava alegre, e a sua risada... Uma risada gostosa e contagiante. Hermione ria para si mesma, não para os outros, aquela menina me encantava...
-...Entende?
-Ãh? ...Sim! Claro que entendo! -eu disse todo idiota, não estava ouvindo nenhuma palavra que Hermione falava. -Por que a gente não começa a ler?
Hermione assentiu com a cabeça e eu abri o exemplar empoeirado do livro e fiz um gesto para Hermione se sentar.
Ficamos lendo o resto da tarde, uma sorte que a biblioteca continuou tão vazia quanto na hora que Hermione chegara. Os Sonserinos nunca me perdoariam por estar lendo de bom grado com uma nascida trouxa, e os Grinifórios a devorariam viva por estar... Feliz ao lado de um Sonserino.
E a noite caiu. As estrelas reluziam na janela da bibilioteca e percebi que era hora de ir. Com certeza os amigos de Hermione notariam sua falta, e os meus "amiguinhos" Sonserinos me encheriam de perguntas se eu voltasse tarde demais.
-Espere, Malfoy. Antes de ir quero te perguntar algo.
-Sim?
-Desde quando você ficou tão... Gentil e legal?
-Acho que esse ano tem um novo Malfoy, Granger. -eu disse sorrindo a ela.
-Então... Tchau, né?!
-E... Granger?
-Sim? -ela disse se virando.
-Pode me chamar de Draco.
-Claro... Draco. -acrescentou ela com um sorriso. -Me chame de Mione. -terminou ela. -Acho que isso pode ser o início de uma amizade, Draco.
-Pode mesmo... Mione. -e ela finalmente se foi.
E eu fui andando para as masmorras. Não quis conversa com ninguém. Me joguei na cama, mesmo sendo apenas oito horas, com aquela mesma roupa, com um sorriso no rosto.
Era realmente o começo de uma amizade. Entre Draco Malfoy e Hermione Granger. Mas é claro que para o bem dos dois isso teria que ser o segredo mais bem guardado do castelo.
Agora Granger não era mais a sangue-ruim. Agora ela era Mione. Uma amiga. Minha amiga.
Sonhei com a biblipteca. E comlivros, muitos livros que caiam da prateleira. E Madame Pince.
E Hermione.
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