Quando anoitece, o hino toca e vejo a insígnia da Capital num telão que os aerodeslizadores transportam, mas que somem rapidamente. Os rostos dos mortos começam a aparecer. Uma garota do distrito 3. O garoto do distrito 4. O garoto do distrito 5, os dois do 9, ambos os tributos do 6 e do 7. O garoto do 8. A garota do 10. Fim. A insígnia da Capital reaparece com uma fanfarra musical final. Então tudo escurece novamente;

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Resolvemos dormir, e Cato fica de vigia. Quando acordo, já está amanhecendo, e resolvemos fazer uma busca por outros tributos. Andamos por uma hora quando avistamos uma fogueira. Glimmer avisa a Cato e vamos atrás da fogueira. Quando chegamos, uma garota estava dormindo. Cato enfia uma lança nela sem dó, retira a lança, quando diz:

-Onze abatidos e doze a caminho!

Os outros tributos riem, quando Marvel fala que era melhor dar o fora para que eles possam recolher o corpo. Concordamos e seguimos em direção reta.

-Já devíamos ter ouvido o canhão, não? – Pergunto.

-Acho que sim, mas não há motivos para eles atirarem diretamente.

-Ela pode não estar morta. – Eu digo.

-Ela está morta, eu mesmo acertei nela. – Cato responde.

-Acho melhor alguém voltar para ter certeza que o trabalho foi feito. – Eu digo.

Uma discussão é iniciada, quando Peeta silencia todos.

-Estamos perdendo tempo! Eu mesmo acabo o serviço! – Sai andando atrás da menina. Ele estava com o rosto inchado e cheio de hematomas, e estava mancando.

Esperamos ele ficar longe quando digo:

-Porque não matamos ele logo?

-Vamos continuar com ele. Qual é o perigo? Álias, ele é bom com aquela faca. – Cato responde – Além disso, ele representa nossa principal chance de encontrar a garota.

Vejo que ele estava voltando, e pergunto:

-Ela estava morta?

-Não, mas agora está. – Então ouço um tiro de canhão. – Vamos?

Continuamos caminho, quando encontramos uma fonte de água. Encho minha garrafinha que esqueci de encher na Cornucópia, quando vejo uma parede de fogo vindo em nossa direção. Começamos a correr igual doidos. Uma bola de fogo do tamanho de uma maçã vai em minha direção, mas me esquivo. Quando chegamos a um certo ponto, a parede de fogo acaba, e observo que minha roupa está toda chamuscada. Começo a tossir, e pergunto se todos estão aqui. Eles respondem tossindo que estão bem. Então eu ouço.

-E aí, como é que vocês estão? – Uma voz pergunta.

Mas que merda é essa?

-Estamos bem. – Responde Cato. – E você?

-Para falar a verdade, está um pouco quente. – Então eu a vejo. Katniss. – Aqui em cima está bem melhor o ar, porque vocês não sobem também?

-Acho que vou subir mesmo. – Diz Cato.

-Cato, pega isso. – Diz Glimmer. Aff. Essa garota é muito tosca mesmo.

-Não. – Diz Cato, empurrando a arma para o lado. Rá! Toma! – Vou com a minha espada mesmo.

Cato começa a escalar a árvore que Katniss está, mas a medida em que ele sobe, ela também sobe. Engraçado. Ela me lembra um esquilo. Cato estava a uns nove metros abaixo de Katniss, quando ele se apóia em um galho mas ele quebra, quando ele cai, solto um grito abafado pensando que ele quebro o pescoço, mas ele levanta e começa a praguejar.

Glimmer começa a escalar a árvores, mas os galhos abaixo dela estão se quebrando e ela desce. Então ela pega o arco e tenta atirar nela, mas Glimmer não tem muita habilidade no arco e flecha e a flecha se aloja no lado de Katniss. Ela pega a flecha e começa a balançar só para implicar. Fuzilo ela com o olhar, mas vejo que está escurecendo.

-Ah, deixa ela para lá, já está escurecendo, e ela não vai sair dali. Amanhã de manhã agente cuida dela. – diz Peeta.

Arrumamos um acampamento e Glimmer fica de vigília. Acabo pegando no sono.