Love and Hate.

Capítulo 2


-7h35min, meu Deus tô atrasado. – resmungava Frank pra si mesmo enquanto subia e descia as escadas freneticamente. Escovar os dentes, o trabalho de matemática, o telefone. Ele tinha a mania de lembrar-se de tudo na última hora.

-Frankie, vamos logo cara. Senhor Steve vai matar agente. E eu não quero morrer agora, muito menos assassinado por um professor de historia sinistro – Jeph reclamava no sofá da casa de Iero.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

-Frank, você tem 3 minutos para pegar sua mochila e a gente sair. – disse Quinn distraído com o celular

-Calma – dizia o menor descendo as escadas afobado. – Acho que foi tudo.

Frank se dirigiu a cozinha, onde sua mãe ainda tomava café se preparando para o longo dia de trabalho.

-Tchau mãe, tenha um bom dia. – ele disse beijando o topo da cabeça de Linda.

-Você também meu querido. Nos vemos à noite.

-Tudo bem. – ele disse saindo com os dois amigos indo em direção à escola.

No caminho conversavam sobre coisas aleatórias. Iero era vezes o mais falante, e vezes o mais quieto. Certas vezes seus pensamentos o dominavam e ele ficava quietinho, só a imaginar.

Chegaram ao portão da escola. E Frank bateu de cara com quem menos queria, ele acordou dos pensamentos loucos e fixou o olhar no menino de cabelos longos, assim como os seus, olhos verde oliva e pele extremamente branca. Um moreno alto. Que rapidamente perdeu a expressão brincalhona e sorridente ao impacto de seus olhos com o baixinho a sua frente.

-Iero – disse o outro entre os dentes.

-Way – ele disse de forma desafiadora, de certa forma o olhar dos dois parecia que eles iam se matar ali mesmo. Quem passava, pensava que eles iam começar uma briga.

Frank não queria confusão, queria entrar na sala e assistir a sua aula e depois ir para casa. Gerard também não queria brigas agora. Mas quando eles se cruzavam, HA, esqueciam até seus nomes. Mas sinceramente? Se você os perguntasse por que de detestavam tanto, certamente eles iam : ou 1- inventar situações, ou 2-ficar de boca calada. Mas, a primeira opção é certeira.

-Hey, Bert segura o Gerard ai, okay? É... Estamos atrasados. E não vamos acabar com o dia de todos – disse Quinn com certa dificuldade de não gaguejar. Ele tinha uma paixão interna por McCracken a uns 3 anos, porém nunca se aproximaram. Talvez por Frank e Gerard.

-t-t-tudo bem Quinny... Ér... Quinn. Gerard, agora não valeu.

-Vai então nanico, foge pra aulinha.

-babaca – disse Frank entre os dentes, virando as costas.

-me chamou de que? – ele disse desafiador

-babaca – ele retornou o olhar a Way e disse num tom auto desta vez e virou-se novamente.

Frank contava com a sorte de Gerard ser 2 anos mais velho que ele, isso o impedia de cair na mesma classe, mas não impedia de se encontrarem, o que parecia perseguição. Pois um colégio de estrutura enorme, um podia ficar de cada lado, Mas não. O destino insistia de pô-los juntos

Já se passavam das 8 horas, a sorte deles talvez seja que Steve Harris era um professor simpático. Certa forma era a aula que eles mais gostavam, pois o professor interagia a matéria com música, sim, um professor metaleiro. Ele tinha uma banda até, que contava com outro professor Bruce Dickinson, de matemática. Que tipos de professores são esses? Os professores dos sonhos... É o que eles dizem.

Terminada os dois tempos de Historia, vêm Matemática. A aula que Frank menos gostava: Cálculos, números, tudo. Confundia a cabeça dele, porém Bruce explicava muito bem e tinha muita paciência.

Terminada a confusão numeral eles se reuniram ao redor armário de Jeph, que era perto do de Gerard. Eles queriam assistir a cena que Frank aprontou.