Unico

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Deidara jazia sentado confortavelmente no sofá de dois lugares (lê-se totalmente esparramado na maior pose de entediado) zappeando qualquer porcaria que estivesse passando na TV àquela hora da noite.

A sede da Akatsuki estava praticamente deserta. “Silenciosa demais pro meu gosto” pensou o Iwa. A sala estava à meia luz iluminada somente pela claridade da cozinha. “Quem diabos esta beliscando a essa hora?”.

Na mesinha de telefone perto da cabeça do loiro estava meia dose de sakê (com o cabelo do rapaz entrando no copo), uma bota dele (a outra deve está atrás da TV) caída que derrubou e quebrou uma vazio de cerâmica, uma luminária quase caindo também e um manga esquecido, só faltava um telefone n.n

Deidara já havia desistido de escolher um canal e largou o controle em qualquer lugar. Se esticou todo, uma pose de ginasta, para alcançar seu Sakê tentando sair o menos possível de sua posição. (N/a Imagine aquela barriguinha branca ¬¬ pose ridícula). Sentiu o livro com os dedos e resolveu tentar pega-lo.

De repente ele ouviu um barulho e se contrai todo no susto. Com o cabelo desalinhado emaior cara de baka percebe que foi só o Kakuzu e gelo batendo no copo.

“Você esta com uma cara de imbecil, sabia?” Foi o que o moreno teve vontade de dizer ao ver a cara desalinhada do rapaz. Mas apenas esperou que ele, a contragosto, se sentasse (ou quase isto) para desocupar um lugar do sofá.

-Você tem idade para beber? – disse calmamente enquanto completava e entregava o copo de Deidara.
-Baka. – disse com a voz levemente embriagada - Você sabe muito bem que eu ainda não fiz 20 anos, un.

Deidara bebericou um gole de seu sakê encarando o moreno que apenas sorriu e virou para a TV. Enquanto Kakuzu assistia a um ‘excitantíssimo’ documentário sobre a vida marinha (N/a =3) o Iwa o fitava sem o menor constrangimento. O jovem não costumava ver o outro sem a mascara tosca ou a toca horrível que ele usava frequentemente. Nem sabia que ele tinha cabelo! E olhando melhor notou que o tesoureiro, para os padrões da Akatsuki, até que não era lá um mostro.

Enquanto pensava essas coisas deu um longogole na sua bebida, o que foi um erro, pois quando o Kakuzu virou de repente ele engasgou. Rapidamente abriu a revista e fingiu que esteve lendo.

- Você sempre lê hentai? – Deidara estranhoua pergunta, até olhar parao que estava ‘lendo’.
- Não, não tenho idade pra isso, lembra, un? – resmungou com ironia, começando a ler realmente a historia.

Kakuzu soltou uma risada abafada. Virou-se totalmente para o jovem e perguntou dubiamente.

-Deidara, você gosta de Tentáculos?

O loirinho ficou corado, ele sabia de que tipo de Hentai Kakuzo falava. Era pavoroso, não era bem o gosto dele.

-N-Não.
-Que pena... –disse o outro com alguns fiapos saindo pela boca.
-Pr que? – Deidara estava com um mal presentimento.
-Porque...- vários fiapos soltos ao redor do Kakuzo e uma voz sobrenaturalmente rouca – ...droguei sua bebida n.n.
-O.O’