Caos

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1 mês havia se passado, 1 mês preguiçoso demorado e doloroso.

(Callie)

-Onde você está Cam? Repetia isso a mim mesma todos os dias. –Será que eu me deixei levar? Será que ele só me usou? Não, Cam jamais faria isso comigo!

-Callie, está tudo bem? Aquela voz grave e metódica do Liam sempre aparecia quando eu precisava, era incrível.

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-Hum, estou sim. Disse esfregando minha mão no meu outro braço tentando disfarçar o indisfarçável.

-Estava pensando nele de novo. Liam suspirou.

-Sim... está tão na cara?

-Cristalino.

-Cristalino, não sei se eu gosto ou não dessas suas gírias antigas.

-Pura nostalgia broto. Ele disse me fazendo rir e então me abraçou.

-Liam...

-Sim?

-As pessoas continuam me olhando feio...

-Você disse que iria esquecer a opinião errada dos outros Callie, esquece isso, sabemos a verdade, você sabe e eu acredito. Ele bufou.

-Mas é tão ruim carregar o peso de mal falada, todos ficam me olhando como se eu tivesse largado o Cam e começado algo relâmpago com você. O abracei apertando os olhos, não queria chorar na frente dele. –Eu sinto a falta dele Liam, sinto demais.

-Callie eu sei, mas você tem que ser forte, todo mundo acha que ele matou Vivien, todo mundo... Olha, se ele fugiu, se escondeu, ou seja lá o que foi que ele fez a culpa não é sua, você tem que mostrar pra todos esses abutres que você é inocente.

-Como eu faço isso?

-Não se importando. E então Liam se aproximou de uma forma tão íntima que eu consegui ver aqueles olhos azuis de um ângulo bem mais nítido, e então ele se afastou. –É... acho melhor ir dar uma volta, ou quer que eu fique?

-Eu vou tomar um cappuccino e depois vou pro meu quarto, provas são sempre muito estressantes, vou estudar a noite toda.

-Provas de quê?

-Biologia e Língua Espanhola. Disse dando passos pra trás, estava envergonhada demais do nosso quase “affair”

Liam estava sem graça, e digamos até que um pouco corado.

-Então é isso... já vou indo. Ele disse me dando um beijo com força e desajeitado no rosto.

-Até mais Liam. Disse forçando um sorriso amarelo.

-Até. E então ele virou de costas e passou a mão entre os cabelos.

(...)

Havia passado a tarde toda em meu quarto estudando e enrolando a língua quando de repente escuto batidas.

-Quem é? Pergunto ainda sentada. Ninguém responde.

-Quem é? É você Liam? Estou vendo passos aí fora sabichão. Disse fungando, e então pude ver a sombra e os “toc toc” cessando.

Achei estranho, mas continuei estudando deveria ser apenas um calouro idiota fazendo brincadeirinhas idiotas, na Dover era normal.

Meu celular então começa a tocar me assusto porque era o número do Cam no visor, sorri e então atendi desesperada.

-Sinto muito a sua falta, amor, por favor diz que é você aqui fora. Apenas ouvia um silêncio. –Amor? Cam?

-É... na verdade sou eu a Ariane. Pude sentir o constrangimento no seu tom de voz e em mim também.

-Ah irei abrir a porta... é, espera um pouquinho. Coloquei meu hobby por cima e abri a porta tentando disfarçar as lágrimas.

-A achamos!

-Luce?

-Sim durr. Ariane respondeu feliz e logo então percebeu que eu estava triste ainda.

-Puxa, quando eu poderei vê-la? Perguntei.

-Daqui a um tempo Callie, só queria te deixar mais tranquila... Callie você tá bem?

-Não... quer dizer sim, ou talvez, não sei.

-Ele é um cafajeste querida, desde muito tempo.

-Eu amo esse cafajeste Ariane, amo demais.

-Você mesma sabe que ele é um cafajeste, que ele só mete todos ao redor dele em problemas.

-Deveria se distrair sabe... com outras pessoas. Ela deu um sorrisinho

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-Não consigo, realmente tento mas parece que ele tá em todo lugar e em lugar algum.

-Que saco! Ariane disse entortando o seu sorriso, e o tornando um desapontamento. –Você vai ficar bem, ele é apenas um cara, um demônio-cara.

-Obrigada...

-Volte a ter aquele brilho que você tinha Callie, você me parece uma pessoa, hmm...

-Quem?

-Você sabe, emos.

-Eu não sou emo, sou uma pessoa feliz.

-É? Então pare de se lamentar pelo infeliz do Cam e vá viver.

E então Ariane saiu da mesma forma que entrou, e implantou aquela mensagem em mim: “Então pare de se lamentar e vá viver” Acho que estava na hora mesmo, ele não iria voltar, já deu o que tinha que dar.

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