Minha Criança.

Poesia: Minha Criança


Meu coração bombeia o sangue negruminoso.
Meus olhos incandescentes fervem por mais.
O tempo passa devagar diante minha percepção.
Minha visão não se perde de minha vitima, jamais.


O aroma levemente metálico de seu sangue ferroso.
Minhas mãos ficam trêmulas, minha boca enche-se de saliva.
Sinto o que muito tempo não sentia uma forte ereção.
Sorrio como uma criança ao ver quão linda ela é, ainda viva.


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Mas isso não dura muito tempo. Nunca dura muito tempo.
Meu corpo por entre becos se espreme, por entre parapeitos se esgueiras.
Olhar aquele corpo voluptuoso me excita
[ah! Como amo o prazer da caça.]
Quase perco minhas estribeiras.


Seu cabelo negro, como o véu de uma dama de convento.
Sua pele morena e reluzente como o cobre polido.
Pelas minhas mãos sangram, enquanto seu corpo treme e incita.
E seus olhos a perder a luz, como se tivesse morrido.


Minha boca se projeta, sua carne rasga em meus dentes.
Seu gemido torna-se um grito, enquanto fustigo seu pescoço.
E seu sangue a mim, revigora completamente.

Seu corpo frio e inerte em meus braços.
Afago seu cabelo macio, sentindo seu aroma maravilhoso.
E o nosso sopro da vida lhe trás de volta, seu corpo no meu entrelaço.


Bem vinda minha criança, seja muito bem vinda.
Meu sorriso é único, minha filha nasce, minha estirpe se expande.
Talvez seja esta a sensação de presenciar o nascimento de uma coisa tão linda.


Bem vinda minha criança,
Bem vinda ao nosso mundo.

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