Opposit Love

Capítulo 19


Narração por Isabella Swan

Agora que estou aqui novamente tudo fica bastante claro em minha mente. Estou na praça onde beijei Edward pela primeira vez, apenas esperando-o. A ansiedade era imensa. Estava louca para tê-lo nos braços, beijá-lo, abraça-lo.

Agora que tudo havia se esclarecido nós poderíamos construir uma história, difundir o que sentimos um pelo outro.

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Vagamente eu o vi aproximar-se. Meu coração disparou e eu tive de me controlar para não sair correndo e pular em seus braços. Eu queria mais que tudo nesse momento, estar com ele e dizer que o amo, mas aguardaria.

Logo ele estava parado em minha frente, sorrindo.

- Edward, eu preciso falar com você. – Alarguei um sorriso, aproximando-me dele. – Sobre Jacob. Não, não, sobre nós.

- Eu sei. Fui à reserva ontem pouco depois de você sair. – Riu. Eu apoiei minha cabeça em seu ombro, rindo junto a ele.

- Então acho que não preciso dizer como estou mal, não é?

- Não acho que você não querer mais vê-lo sequer pintado seja uma coisa ruim. Não deve se sentir mal pelo que ele fez. – Falou, e em seguida depositou um vago beijo em minha testa.

- Não estou mal por isso. Estou mal por não ter acreditado em você. Estou mal por ter confiado mais nele que em você, o cara que amo. – Soltei, me arrependendo logo em seguida.

Era estranho para mim estar aqui, pondo para fora tudo o que havia passado em minha mente. Mas deveria ser sincera com ele e comigo mesma, então prosseguiria.

- Me desculpe meu amor. Por favor, eu sinto muito por não ter confiado em você. Sinto muito, muito, muito mesmo. – Enterrei-me em seu peito, aconchegando-me. Ele me abraçou pela cintura, com ternura.

- Ei, não precisa se desculpar com nada... Eu sei que foi difícil para você acreditar em mim, vendo que Jacob estava todo machucado. Eu te entendo. – Sussurrou em meu ouvido, e eu sorri, fechando os olhos.

- Senti muito a sua falta. – Levantei o rosto, colando meus lábios nos seus.

O nosso beijo que começou calmo e sereno acabou ganhando ternura, e nós fomos aprofundando-nos. Nossas línguas dançavam juntas bem ritmadas, e eu senti, nesse momento, que não poderia mais me separa dele – virei uma completa dependente.

Logo, ao faltar o ar, nos liberamos do beijo. Ofegante eu rocei meus lábios em seu pescoço, sorrindo.

- Bella, quer namorar comigo? – Edward sussurrou em meu ouvido.

Ele pegou-me de surpresa. Ele já havia me perguntado isso, mas não tão diretamente, e não sem algo nos empatando. E eu queria muito dizer sim, e iria, só não sabia como lhe responder isso.

- É tudo o que eu mais quero agora. – Depositei mais um beijo em seus lábios, mas parei ao ouvir meu celular tocar.

Rapidamente o tirei de meu bolso e li no visor o nome de Jessica. Atendi.

- Bella, onde você está? A aula começa em cinco minutos, e você não costuma se atrasar assim! Está tudo bem?

- Cinco minutos? Eu tô bem sim, Jesse, estou chegando. Até mais.

- Até mais, e vê se chega logo! Babados fortíssimos por aqui! – Desligamos.

Olhei para Edward, que brincava com uma mecha de meu cabelo, sorrindo.

- Está na hora. – Ele falou, e eu sabia exatamente de quê. Ele se referia a ir ao colégio e enfrentar o primeiro diz como casal, e talvez como o casal mais improvável do ano.

- Sim, vamos. – Demos as mãos, caminhando levemente pela grama. – Que frio na barriga. Estou congelando de medo do que vão dizer. – Comentei enquanto nos aproximávamos do colégio.

- Não vão dizer nada demais. Talvez digam que eu não a mereço, ou que é boa demais para mim, mas isso passa. Quem sabe um dia eu chego aos seus pés. – Brincou. Era exatamente o contrário. Eu seria a improvável da relação, e não Edward.

Logo chegamos próximo o suficiente do colégio para poder vê-lo inteiro, porém ninguém nos via ao meio das árvores. Parei e observei. Havia pelo menos cinco mil alunos que sabiam de nossa existência e poderiam rir de nossa cara.

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Eu, desde pequena, tenho medo de dar motivos para rirem de mim. Já não sou tão popular, e não gostaria de virar motivo de riso em toda Forks. E agora, namorando o Edward eu sinto que estou entregando-me como carne ao leão.

- Não sei se posso fazer isso... – Recuei um pouco, e ele puxou-me para si.

- Bella, ninguém vai falar nada, te prometo. Eu não vou deixar nada te fazer ficar constrangida ou algo do tipo. – Depositou novamente um beijo em minha testa, e eu apoiei minha cabeça em seu peito.

- Não tem como dizer. Eu sou a garota nerd, a ninguém do colégio, e você é... É o cara mais popular de lá! Não combina, sequer dará certo. – Ele, de repente, riu de meu pensamento. – Não é engraçado! É trágico.

- Quer uma dica? Finja que ninguém está olhando. Finja que só existe eu e você ali. Se bem que para mim, só existe nós dois em qualquer lugar, agora. Eu te amo, Bella Swan, e isso é o que importa. – Ele me deu um breve selinho, e nós voltamos a caminhar.

Aos poucos fomos nos aproximando e as pessoas começavam a nos ver. Era estranho, pois onde nós passávamos se fazia o silêncio. Edward abraçou-me pelo ombro, e caminhamos juntos, sorrindo.

Logo percebi que todos já sussurravam e comentavam sobre nós, bem ou mal é um mistério. Eu, ao contrário do que imaginava, não fiquei tímida. Sentia-me bem, me sentia única, afinal muitas garotas dali estariam com ciúmes, ou quem sabe inveja, e eu, mesmo sem saber por que, fui a escolhida, e me orgulho disso. Orgulho-me muito.

Edward parecia de todos os ângulos, bom demais para mim, então o fato dele me escolher ainda é inimaginável para mim.

Eu sabia que não existia só eu e Edward ali, como o mesmo falou. Mas sabia que nós dois éramos os únicos que importavam no momento. Os únicos com quem eu deveria me importar se estão felizes ou não. Apenas eu e o meu namorado.