– Oi Sophie, posso falar com você? – aaaah não hoje era meu dia de sorte, só pode.


Meu Jesus me dê paciência, se eu mato um viado desse, e quem mais poderia ser nesse mundo.

– O que você quer Gustavo? – perguntei desbocada.

– Eu queria falar a sós com você. – disse meio cabisbaixo.

Meu pai sempre me ensinou que se eu queria ser de certa forma superior aos outros eu os deveria ouvir, mesmo que fosse repugnantes.

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– Ta, vem aqui. – disse e pedi que ele me seguisse.

Ficamos numa distância boa do Luc e da Fabi, que já começaram com a melosidade de novo.

– O que você quer Gustavo, seja breve. – disse um pouco irritada.

– Eu queria pedir desculpas, eu sei que fui um tremendo idiota...

(N/A: Ainda bem que sabe né Sô?)

Verdade né autora, o cara ainda tem coragem de olhar para minha cara, que vontade de dar uns tapas nele.

(N/A: Bom, o que você vai fazer se ele pedir pra voltar?)

Voltar com ele que não vou né. Otário.

– Então Sophie, você não sabe o quanto eu fiquei péssimo ao ver a grande cagada que fiz contigo... – dizia ele olhando pra o chão, isso estava ridículo, eu precisava tomar as rédeas da situação.

– Primeiro... – interrompi-o – olhe nos meus olhos se for homem o bastante, eu quero que saiba que de forma alguma você me atingiu com a sua canalhice... – ele olhou em meus olhos, e bem não vou dizer que não senti pena quando vi que ele estava a ponto de chorar, mas eu não iria me rebaixar e continuei falando – você foi perverso, você não se importou com os meus sentimentos, se eu te perdoo? Claro que perdoo, estou acima de você e de uma meretriz feito a Larissa, se eu quero contato com você? Pode ter certeza que não.

– Mas Sô... – tentava falar.

– Nunca mais me chame de Sô, para você eu sou Sophie. – disse com a voz mais gélida possível. – Lembra o que eu vou dizer, o coração de uma mulher é cheio de cadeados e surpresas, mas uma coisa que a machuca mais que tudo é sua confiança traída, e eu confiei em você. – eu não sabia de onde estava tirando tanta força pra dizer tudo aquilo, mas sabia que me faria bem.

– Você está com o Daniel agora? – perguntou ele.

– Mesmo que isso não lhe interesse, eu vou te responder, ele nunca traiu minha confiança, mais alguma coisa Gustavo? – perguntei cruzando meus braços em meu peito.

– Não não, eu só queria saber se algum dia eu posso voltar a ser seu amigo, como éramos? – disse abaixando a cabeça.

– Quem sabe, não conheço meu futuro.

Disse e saí de lá, e aquele peso todo se dissipou de mim, e eu encontrei um par de olhos castanhos me analisando, e logo fui pega de surpresa por um abraço carinhoso.

– Não sei o que faria sem você Dan. – disse suspirando em seu pescoço.

– Nada, eu sei, eu sei. – disse ele dando um beijo no topo da minha cabeça.

– O casal, tem como ser menos meloso? – gritou o Lucas e o mesmo levou um tapa da Fabiana. – Qual é amor? – gritou ele sem jeito, e todo mundo riu daquele palhaço.

– Gente já ta chamando de amor é por que foi fisgado. – disse o Dan sentando do lado casal.

– Qual é cara, vai falar que você não sentiu vontade de chamar a Sô de amor? –perguntou o Luc e eu olhei pra o Dan.

– Verdade mano. – respondeu o Dan, e eu provavelmente vermelha.

– E ai gente. – Cumprimentou o Elliot, nossa faz um tempo que eu não via ele, quase pulei em cima dele dando um abraço. – E ai Sô? – disse ele me abraçando forte também.

– E ai Elli? Como ta as coisas? – perguntei.

Ele se aproximou da minha orelha e diz bem baixo.

– Eu fiquei com a Nataly.

– Cara eu não acredito, sério? – disse pulando e dando um beijo em seu rosto.

– Podemos saber o que os dois tão falando? – perguntou o Lucas apontando pros três ali.

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– Bom eu já sei mesmo. – disse a Fabi sorrindo pro Elli.

– Conta amorzinho. – disse o Luc fazendo biquinho pra Fabi.

Ela deu um selinho nele e disse: - Não.

Todo mundo começo zoar ele, que ficou todo marrento mas depois entrou na brincadeira.

Logo a Nataly também chegou e se pendurou no Elliot dando um selinho nele.

– Agora eu entendi porra. Era só isso mano, e vocês não queriam me contar? – disse o Lucas bravo e nisso todo mundo estava rindo.

De longe avistei o Gustavo saindo do banheiro masculino, eu sei que não devia, mas senti uma coisa estranha no peito sabe, e eu não entendia o porque daquilo.

Todo mundo estavam se divertindo, e eu olhava pra cada rosto ali, rindo, outros pensativos, e eu me sentia tão feliz, mesmo com as coisas do jeito que estavam, me senti muito feliz, por que eu era tão sozinha antes de entrar nessa escola, e agora podia contar com tanta gente, aqueles que podiam confiar de verdade, e uma lágrima escorreu em meu rosto, e limpei ela rápida para que ninguém percebe-se.

O Dan veio e me abraço por trás, colocando seus braços em minha cintura.

– Tudo bem pequena? – sussurrou em meu ouvido, e os meus pelos se eriçaram.

– Sim. – disse e sorri.

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