Ei, Quer Ser Meu Amigo?
Capítulo 33
- Ei, ei, o que aconteceu? – perguntou mais não obtive repostas. – Dani, quer falar?
Ele negou com a cabeça.
- Às vezes é melhor falar Dani. – disse ainda abraçada a ele.
- Meu pai esta aqui na escola. – disse sussurrando. – ele vai me obrigar a casar com a Raquel.
A agora que ele disse isso meu coração doeu, eu não sei por que mais doeu.
- Sabe Sophie, ele não pode, eu só tenho 16 anos. Ele acha que estamos vivendo na Idade Média. Ele não pode... Sophie... – dizia o Daniel.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Soltei-me dele e o fiz sentar no banco, seu rosto estava molhado e seus olhos vermelhos, se fosse por outra situação eu acharia fofo, mas naquele momento garanto que doía mais em mim do que nele.
Ele desviou o olhar, e peguei em seu rosto fazendo-o olhar em meus olhos.
- Não precisa ter vergonha de mim! Todo mundo chora, limpa alma, limpa os olhos e limpa o coração. – parei de falar e refleti o que disse, e então soltei – filosofei legal agora hein.
Eu vi Daniel sorrindo, eu o abracei e disse:
- Meu bebê ta rindo. – ele soltou uma gargalhada rouca.
Soltei-o:
- Não precisa ser ruim, vamos sair dessa juntos e da melhor maneira possível. – disse me levantando.
- Ai meu Deus, o que essa menina vai aprontar? – Daniel perguntou olhando para o céu.
- Ei eu sou um anjo. – disse rindo.
Peguei em sua mão e fui saindo andando para o corredor.
(N/A: Não Sophie, vocês saíram voando...)
Shiiiiu, não pedi sua opinião, estou numa missão ANTI-FUCKQUEL.
Chegamos ANDANDO, no corredor onde ficava a diretoria. De lá do pátio mesmo eu vi um homem alto, olhando para todos os lados, deduzi ser o pai de Daniel, olhei para ele e vi uma lágrima descendo. Fiquei de frente para ele, limpei a lágrima e beijei seu rosto.
- Posso saber o que esta acontecendo aqui? – escutei uma voz super hiper mega irritante.
- O que você esta fazendo com o meu namorado? – perguntou de novo, eu e Daniel não respondemos. Cheguei perto de seu ouvido e disse:
- Deixa que eu resolvo.
- Posso saber o que esta acontecendo aqui Daniel? – perguntou uma voz grave também.
Virei e vi o homem, a Fuckquel deu um sorrisinho e olhou para mim e disse:
- Essa é a garota, senhor Raul. Aquela pirua que vive dando em cima do meu namorando. – disse a Fuckquel.
- Desculpe – me, não a ofendi para ser ofendida de tal maneira. – disse séria, ela me olhou de cima a baixo e o homem me olhou surpreso pelo modo que respondi.
- Perdoe-me senhor, sou Sophie Charlotte Trevisan. – disse estendo a mão para o homem, e o queixo do pai do Daniel caiu.
Ele me cumprimentou.
- Raul Martinelli, você é filha dos famosos Trevisan? – perguntou aquele rabugento. Enquanto a Fuckquel me olhava com a cara de cú e eu me segurava para não rir e acabar com meu plano.
- Sim senhor. Desculpe – me pelo inconivente, garanto que não sou uma garota qualquer, sou apenas uma amiga de Daniel.
- Perdoe – me, eu fui um inconveniente, e a Raquel também, garanto que ela não fez por mal..
- Claro que não fez mal. – disse sorrindo.
Deu o sinal, e cumprimentei de novo o Senhor Raul e disse:
- Agora devo ir, meus estudos me esperam. – disse – quem sabe um dia não podemos nos juntar, sua família e a minha para podermos conversar melhor.
- Claro que sim, jovem.
- Então até mais.
Sai de lá com um sorriso no rosto que nem percebi que o Daniel não estava do meu lado. Entrei na sala com o mesmo sorriso e Lucas me apareceu ali
- Eita menina, você ta feliz é? – perguntou.
- Estou e muito.
- O que aconteceu? – perguntou sorrindo.
- Você vai quando as pessoas chegarem à sala.
- Beleza.
Esperamos mais um pouquinho e vimos o Daniel entrar sorrindo, ele me viu e fez um coraçãozinho com as mãos, logo depois a Fuckquel com uma cara horrível, eu tinha certeza que ela levou um sermão por falar comigo daquele jeito. Olhei para o Lucas e o mesmo ria, eu comecei a rir também.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!A Fuckquel passou por mim com a cara de cú e eu não agüentei e dei muita risada.
[...]
Durante a quarta aula, era de Literatura, minha matéria preferida, a professora recitava alguns poemas de romance, entre eles eu me sentia perdida, olhei para Daniel e o mesmo olhou em minha direção, sorrimos e voltamos a prestar atenção na aula.
- Gataiada, vamos fazer uma brincadeira em duplas. Eu vou escolher as duplas e cada um devera olhar para seu parceiro e escrever um poema de amor.
Eu comecei a tossir, e tossia tanto, e o infeliz do Lucas disse:
- Agora sim pode acabar o mundo, primeira vez que eu vejo a vaca tossir. – e o povo da sala rir, eu também fiquei com vontade de dar risada, porém eu estava tossindo e já devem saber MAAÔEE...!
Eu mesma não sabia se estava rindo ou tossindo e a professora lá com cara de paisagem escrevendo os nomes dos alunos para o sorteio.
- Galera a Sophie ta rindo, tossindo ou chorando? – perguntou o infeliz e o povo ria.
- Chega gataiada, e vamos começar. Eu separei o nome dos garotos e das garotas e agora vamos ao sorteio. – disse a professora, na minha cabeça ela tinha falado igual o Silvo Santos. Só faltou o MAAÔEE.
- Lisa e Anderson, João Paulo e Amanda, ... Raquel e Lucas... – olhei pro Lucas e dei risada e falei tomou no cú, ele me mostrou o dedo do meio, quanta pessoa sem educação nesse mundo né. – Sophie e Daniel..! – ISSO É DESTINO NÉ, PUTA QUE O PARIU, EU NÃO QUERIA PEGAR O DANIEL..! Calma eu explico, imagina no meio do poema eu começo a falar sobre a bunda dele, e se eu escrever que a bunda dele é uma delicia e que eu me sinto atraída por ele pelo simples fato dele ter a bundisse mais linda desse mundo? Agora entendem meu pequeno ENORME problema?
Arrumamos cada um de frente para o outro, eu olhava Daniel e pensava o que escrever, mas tudo que vinha era sua bunda, e isso estavam me desconcentrando.
- Sophie eu já estou terminando de pensar o que escrever para você, e você? – perguntou.
- Ah então,... Ainda nem comecei...! Sabe tem algo que não deixa. – disse sem pensar.
- O que Sophie? – o boca grande que eu tenho.
- Nada. – disse.
- Já começou termina. – Dani disse.
- Ah qual é, você tem uma puta bunda gostosa, se quer que eu penso como? – perguntei com raiva, só depois percebi o que disse, eu provávelmente estava super vermelha, vermelha não ROXA.
Ele me olhou e começou a rir:
- Eu sei que sou gostoso.
- Ah te fode. – disse rindo.
[...]
- Gataiada, agora eu quero o poema de vocês. Como hoje temos aula dupla, dá tempo de todos apresentarem. Começando por você Sophie.
- Ah porque eu Prof., eu sou uma pessoa tão legal, nunca converso na sua aula...
- Pode parar Sophie é você que vai começar, Daniel vem aqui na frente, que ela vai declamar para você.
- Que papo é esse fessora? – perguntei a olhando sério, o povo da sala riu e até ela mesmo.
Daniel chegou lá na frente, eu me levantei, suspirei alto e um garoto disse:
- Desse jeito vai acabar com o ar. – disse me zoando.
- Desse jeito eu vou acabar com a tua cara. – disse nervosa.
- Podia dormir sem essa hein. – disse o Lucas rindo.
Fiquei de frente para o Daniel e comecei, porém meu estomago esta pulando dentro de mim, eu não sentia mais minhas mãos e estava começando achar que se eu não morresse ali eu não morreria mais.
- Seus grandes olhos negros
Como uma noite sem luar..!
Sua boca vermelha como sangue
Que corre em minhas veias
Sua pele branca como neve
Me deixa tão ligada a você
Que já não consigo viver.
Seu olhar sobre mim estremeci cada parte de meu corpo.
È como se ele precisa-se de um abraço seu para ser feliz.
É como minha vida não tivesse sentido!
Oh, meu amigo...
Sinto-me lisonjeada por terdes tão belo amigo...!
E tão amável companheiro.
Terminei de declamar o poema, olhei para ele que estava com os olhos esbugalhados pela surpresa, olhei para a sala que estava do mesmo jeito e disse:
- Ah qualé, nem foi tão ruim assim foi? – perguntei.
E o povo começou a bater palmas, a professora disse:
- Muito bem Sophie, adorei seu poema.
Sorri para ela e então ela mandou o Daniel declamar o seu para mim.
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