O Ladrão Da Meia-noite

Minha Donzela Ruiva.


Despertei, tateando a colcha tentando encontrar o Sr. Fofinho... Epa!
Abri meus olhos rapidamente, olhando ao redor da cama e nada... Até que minha atenção foi desviada para meu travesseiro.
A rosa azul, com um pequeno papelzinho dobrado, amarrado ao caule da flor com um pequeno laço.
– Ladrão maldito!!!
Tomei aquele bilhete, abrindo-o com voracidade.

“Minha donzela ruiva. Já que não tens nada de importante, não se importa se eu ficar com seu ursinho, não é? Aliás. Seus lábios tem um gostinho muito bom de cereja.”

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Levei minha mão até meus lábios entreabertos, passando os dedos de leve...
– Droga! Eu poderia dormir sem essa... - Corei, dobrando o bilhete e jogando ele num canto qualquer. - Não... Espera... Está escrito a mão... Se ferrou neném.
Troquei de roupa rapidamente, seguindo à sala de Lothos com o bilhete na mão.
Quando toquei na maçaneta da porta ouvi um pequeno estalo, e o bilhete começou a se desmanchar em minha mão, em chamas. Estranho que foi indolor.
– Aonde você está? Maldito aproveitador! - Berrei naquele corredor vazio.
“- Estou mais perto do que você imagina, minha donzela ruiva...”
Senti uma mão em meu ombro e uma voz grave e misteriosa falou como se estivesse cochichando em meu ouvido. Me arrepiei e olhei ao redor com atenção, não encontrando nada.
Além de abusado, era travesso e um aproveitador. Ou quem sabe... Um tarado...
– Porque não me beija enquanto estou lúcida? Medo!?
Logo dei conta do que eu tinha acabado de dizer, e adentrei rapidamente na sala de Lothos com medo que algo pudesse acontecer ali fora.
Vou fazer o possível para esse cara ser pego. Prepare-se, ladrão da meia-noite.