A Minha Vida Em Mystic Falls - Season 2
Capítulo 18
Capítulo 18
POV Demi Gilbert
Hoje seria o dia do Baile de Máscaras em casa dos Lockwood e eu estava para além de nervosa. Algo dentro de mim dizia-me para não ir, mas não tinha como recusar o convite da Mayor Lockwood.
Eu e Melinda saímos de casa. Nós não íamos só para nos divertir. No dia anterior Jenna tinha-se esfaqueado por causa de Katherine, e já que a minha tia e a tia de Elena eram melhores amigas, Melinda estava à procura de vingança. E nada melhor do que alinhar no plano mortal de Damon e Stefan.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Entrámos na festa e algumas cabeças viraram. Eu estava linda com aquele vestido amarelo e a minha máscara. A minha tia também não estava nada mal.
-Vamos espalhar-nos. Não te esqueças: Elena não veio à festa.
-Eu sei – falei e olhei para o fundo do hall. Riley estava lá, a olhar para mim. – Qualquer coisa, eu mando mensagem.
-Até já, então.
Avancei até Riley. Ele estava muito hot, tenho que dizer. Estava com um fato de cerimónia e a sua máscara dava nas vistas.
-Boa noite, Riley.
-Olá, Demi. Tudo bem?
-Sim, tudo. Damon avisou-te do que se vai passar esta noite?
-Claro que avisou. Mas temos um problema: o meu irmão.
-O que tem ele? – perguntei, preocupada.
-Ele veio á festa. Acompanhado.
-De quem?
-Ela é igual a ti, Demi! À exceção do cabelo, claro.
-O quê? – interroguei, chocada. Lilianne estava ali! – Lilianne está cá?
-E fica pior: eles dizem que estão noivos e os meus pais adoram-na.
-Oh. E a tua irmã? Ela já me viu!
-Ela já sabe da existência de vampiros – ele cerrou as mãos em punhos ao longo do corpo. – Eu quero aquelas vadias longe dela.
-Hoje vai ser Katherine. Em breve, será Lilianne. Não te preocupes – disse, tentando tranquilizá-lo. Coloquei uma mão no seu ombro e ele olhou-me atentamente. – Ontem a minha tia esteve a explicar-me tudo sobre as ninfas. Eu sei como usar os meus poderes agora.
-A sério? Isso é muito bom.
Sorri.
-Eu sei. É por isso mesmo que eu te digo para não te preocupares. Outra coisa: Elena não vai aparecer; Alaric está com ela e Jenna em casa por isso…
-Aquela é Katherine – ele engoliu em seco e olhou para além de mim, para a entrada.
Katherine estava a entrar com uma mulher de cor ao lado dela que me fazia lembrar Bonnie. Ela tinha os cabelos lisos, mas eu percebi pelo seu andar e pelas roupas que não era Elena.
-Segue o plano – murmurei para Riley e ele acenou.
Ela pegou num morango e trincou-o. Revirei os olhos. Matt apareceu à frente dela e eu peguei no meu telemóvel.
De: Demi
Para: Damon, Melinda, Caroline e Bonnie
Mensagem: Katherine chegou. E Lilianne também está cá. Eu não pintei o cabelo de vermelho, juro.
Guardei o telemóvel na minha pochete (palavra chique para mala de cerimónia) e fiquei a observá-la. Jeremy e Bonnie apareceram na entrada e subiram as escadas, discretamente.
-Vou lá para cima. Avisa-me cada movimento que ela faça. Ela mexeu com a minha meia-irmã, mexeu comigo também. A vadia não sai daqui hoje viva.
Subi as escadas, sentindo o meu poder a irradiar de mim e a queimar a minha pele, causando um formigueiro. Bonnie e Jeremy estavam numa das salas, e eu entrei.
-Ei! – disse e os dois olharam para mim. – Precisam de uma mãozinha?
-Preciso do teu poder para o feitiço.
Acenei com a cabeça e sentei-me ao lado dela no sofá.
-Muito bem, vamos a isso.
POV Caroline Forbes
Katherine pegou no meu braço e empurrou a minha cabeça contra uma parede. Doía muito.
-O que Stefan e Damon estão a armar? – perguntou ela, sem rodeios. Vá lá, Caroline, não estragues tudo agora.
-O que queres dizer?
-Jeremy Gilbert tentou atrair-me para o lago. O que está a acontecer?
-Não sei – menti. – Nada.
Ela virou-me e apertou-me o pescoço.
-Não me mintas, Caroline. Eles estão a tramar algo, diz-me o que é!
-Não sei.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Ela apertou-me mais o pescoço.
-Não… está bem! – exclamei. – Eu digo: eles estão a tentar matar-te.
Ela largou o meu pescoço.
-Já desconfiava. Onde está a selenita?
-A Bonnie tem a pedra.
-E onde está a Bonnie agora?
-Não. Sei – falei furiosa e ela pegou-me pelo pescoço, fazendo-me não sentir o chão.
-Está bem! Ela está lá em cima! Ela está lá em cima!
Largou-me o pescoço e eu caí no chão, mas puxou-me o cabelo e eu tentei travá-la, colocando uma mão no seu pulso, mas Katherine era muito mais velha do que eu, e consequentemente, mais forte.
Subimos as escadas e as lágrimas estavam nos meus olhos devido à dor dos meus cabelos a serem puxados.
-Porque continuas a arrastar-me para isto? Não quero ser parte disto!
-Cala-te! – exclamou ela e parámos bem de frente para o quarto que Bonnie tinha enfeitiçado. – Qual é o quarto?
-Aquele – apontei com os olhos e ela largou-me o cabelo. Abriu a porta e entrou.
-Onde está ela?
Eu ri, sentindo-me a pessoa mais vitoriosa deste mundo. Katherine virou-se, furiosa.
-Eu consegui! – exclamei e senti Demi ao meu lado. – Não pensei que conseguiria fazer-te de parva, mas… Eu consegui!
Ela avançou para mim, mas foi travada pelo feitiço.
-Mas que raio…?
Demi deu um passo para dentro do quarto e Katherine recuou.
-Com medo, Katherine? – Demi espicaçou-a e eu coloquei as mãos na cintura.
Stefan apareceu no fundo do quarto.
-Stefan – falou Katherine e virou-se para ele.
-Olá, Katherine – disse Stefan.
-Adeus, Katherine – dei um tchauzinho nela e fui-me embora.
Agora o plano era com Damon, Stefan, Riley e Demi.
POV Riley Clouds
-Não achas mesmo que me podes matar com isso, pois não? – indagou Katherine, indo até Stefan.
Demi fechou a porta atrás dela, para o caso de alguém aparecer, apesar de a festa não ocorrer no primeiro andar.
-Não – respondeu ele, mas apontou para onde Damon estava, escondido no closet. – Mas ele pode.
Damon disparou a arma de ar comprimido, que foi parar às costas dela. Demi fez um gesto com a mão e Katherine andou involuntariamente até Stefan. Ele cravou-lhe uma estaca no braço dela e ela gritou.
Eu tirei a estaca do braço dela e preparei-me para lhe cravar no coração, mas ela atirou-me ao ar.
POV Demi Gilbert
Ela atirou Riley ao ar e ele caiu, derrubando um sofá. Tirei-lhe a estaca das costas e ela virou-se. Tentou pegar em mim, mas eu já estava preparada e fi-la voar até Damon com um gesto da minha mão. Sim, a minha tia tinha-me ensinado a usar os meus poderes de ninfa. Eram muito parecidos com os de Bonnie (uma bruxa), mas eram um pouco diferentes: eles eram feitos para seduzir criaturas sobrenaturais, não para matá-las. Damon pegou num braço dela, mas ela foi mais forte e atirou-o com o braço livre para o outro lado do quarto.
Aquilo estava a ser uma luta à séria.
-Demi, foge – disse Riley, olhando para mim, já com uma estaca que estava escondida no antebraço dele, que era muito parecida com a arma de ar comprimido, mas era muito mais discreta.
Eu baixei-me e a estaca voou até Katherine, que estava ao meu lado. Ela baixou-se e Damon também se desviou. Stefan lançou a estaca dele sobre ela, mas Katherine pegou-a no ar e atirou-a a mim. Eu levantei a minha mão e a estaca parou a um centímetro de mim.
-Cuidado, Katherine. Eu não sou uma humana indefesa – rodei a estaca e a ponta ficou virada para ela. – Queres que to prove?
Ela ficou muito séria a olhar para mim, e isso deu tempo a Damon para se aproximar dela. Porém, ela era mesmo muito antiga e voltou a atirá-lo para o outro lado do quarto. Eu mandei a estaca avançar, mas ela parou-a com a mão e ficou a resistir. Eu continuei focada na estaca que estava a uns centímetros do seu coração. Ela estava a impedir-me com a sua força física. Quem iria ganhar? Porque eu de certeza não iria parar, e ela estava num jogo em que nós éramos quatro, e ela uma.
-Parem! – Jeremy soou, mas eu não ousei desviar o olhar de Katherine. – Estão a magoar Elena! Tudo o que estão a fazer está a magoar Elena.
Mandei a estaca voltar para mim e rodei-a na minha mão. Katherine sorriu, presunçosa.
-Vocês pensam que são os únicos com uma bruxa do vosso lado? Errado. E algo me diz que a minha bruxa é melhor do que a vossa bruxa.
Ela pegou a estaca das minhas mãos.
-Jeremy, vai ver a Elena. Certifica-te que ela está bem – pediu Stefan e Jeremy acenou, saindo logo dali.
-Vamos todos certificar-nos que a pobre Elena está bem – falou Katherine num tom de ironia e que denunciava aborrecimento. Ela começou a fazer um corte na mão. – Só um pouco mais de pressão…
Fiz a estaca voar, mas ela pegou nela com as duas mãos.
-Isto vai doer mesmo – disse ela, e preparou-se para enfiar a estaca no abdómen, mas eu desfiz a estaca em pó com o meu poder. Katherine olhou para mim, pronta a querer matar-me. Eu li isso nos seus olhos e Damon colocou-se à minha frente. – Ah, também me tinha esquecido que ela é a queridinha dos Salvatore. Tal como Lilianne foi.
-A minha ancestral vadia não é para aqui chamada – falei e com um movimento da minha mão fi-la sentar-se.
Ela não gostou nem um pouco do que eu fiz, mas ficou lá sentada.
-Está bem. Então, onde está a selenita?
Ela cruzou as penas e ficou balançando a perna que estava a cruzar. Damon bufou e foi abrir a porta. Passou uma mão, mas ela foi parada pela parede invisível. Eu fui até ele e murmurei:
-Viste a minha mensagem?
Ele acenou.
-Não gosto muito da ideia de a ter a rondar por aqui.
-Eu vou dar uma volta. Quero ver se a encontro.
-Nós três juntos. Tal como nos velhos tempos – Katherine não parava de tagarelar. – O irmão que me amava demasiado, e o irmão que não me amava o suficiente.
-E a vampira mais bitch do mundo que só se amava a ela própria – virei-me para ela, cruzando os braços.
-O que te aconteceu, Damon? Para amares ninfas deves de ter mudado muito. Porque é preciso teres ligado os teus sentimentos e ninfas são tão entediantes!
Revirei os olhos e dei um passo na sua direção, arqueando as sobrancelhas. Ela tinha mesmo a certeza que se queria meter comigo?
-Oh, esse Damon não existe.
-Que bom – ela respondeu. – Pelo que eu conheci, ele era entediante. Tal como as ninfas!
-Queres morrer hoje, vadia? Porque eu teria todo o prazer.
-Sim, por favor! E assim a tua meia-irmã também morre!
Cerrei os dentes, começando a pensar em mil formas de a matar. Talvez também fosse boa ideia fazê-la cobaia dos meus treinos de ninfa!
-Porque não param de tentar aniquilar-se? – pediu Stefan e eu disse:
-Muito bem! Já que eu tenho a opção de me ir embora, ao contrário desta vadia, vou apanhar ar.
-E não tens medo que ele não resista a mim? – indagou ela e eu avancei para ela.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!-Olha lá, seu maldita vadia filha…
-Para – Riley meteu-se no meio, assim como Stefan e Damon pegou-me na cintura.
-Aaaaah, vais morrer Katherine! Ou eu não me chamo Demi Adams Gilbert!
-Vai dar uma volta com ela – disse Damon a Riley. – Nós cuidamos disto aqui.
Damon soltou-me e eu deitei um olhar mortal a Katherine, que simplesmente sorriu angelicalmente.
-Se lhe tocas com um dedo que seja, tens que te haver comigo. Já pensaste em ser cobaia de ninfa? – ela perdeu o sorriso instantaneamente. – Pois, acho que não queres isso.
Eu e Riley saímos de lá, e fomos para o exterior onde estava a dar uma música muito boa para se dançar.
-Anda, vamos divertir-nos – disse ele e avançámos para a pista de dança.
E realmente divertimo-nos bastante. Nas músicas lentas dançámos juntos, mas nas músicas mais mexidas eu soltava-me. Eu precisava de tirar Katherine e Lilianne da minha cabeça, e ninguém melhor para fazer isso do que Riley.
-Riley! Demi! – eu conhecia aquela voz, e quando me virei, vi que era o irmão de Riley: James. E pior: ele estava acompanhado pela minha doppelganger. A sorte era que estávamos com máscaras.
Eu fiquei apenas a olhar para ela, em choque. Ela fez o mesmo, mas com um sorriso maquiavélico.
POV Riley Clouds
Aquela era a doppelganger de Demi.
-Olá – disse a ruiva.
Demi não disse nada, apenas engoliu em seco. Eu fitei o meu irmão, não acreditando que ele podia ser tão maquiavélico assim. Nós nunca tínhamo-nos dado bem, mas daí a levar para a nossa casa uma vampira? Eu estava lixado.
-Demi, certo? – a ruiva continuou com o seu disfarce. – Sou a Lilianne, noiva do James.
-Olá – disse Demi, apertando a mão da vampira. – Isso mesmo, a Demi.
-Namorada do Damon Salvatore, certo? – ela fez ênfase no apelido de Damon, e de alguma forma percebi que havia uma ameaça ali contida. Aquela festa não estava a ter nada de normal.
-Isso mesmo.
Lilianne sorriu e apertou o braço do meu irmão.
-Bem, não vos vamos empatar. Foi bom conhecer-te, Demi.
Demi acenou e vimos os dois a saírem da pista de dança.
-Esta festa não tem nada de normal – murmurei.
-Nop.
POV Katherine Pierce
Acordei e procurei saber onde estava. Ao meu lado estava a selenita e eu peguei nela. Tentei levantar-me, mas eu estava muito fraca e esse movimento custou-me.
A saída estava mesmo ali, e eu caminhei até lá, mas algo me impediu. A parede invisível, o feitiço de aprisionamento. Encostei-me à parede de pedra, e Damon apareceu à minha frente.
-Olá, Katherine.
-Onde estou?
-No sítio onde deverias de ter estado desde sempre.
Eu estava na tumba! Na tumba! Eu ia dissecar, não era possível!
-Achei que tivesses aprendido em não mexer com uma bruxa e ninfa.
-Deverias de me ter matado.
-A morte seria muita bondade.
Ele aproximou-se da pedra que servia como porta.
-Não, Damon, não! Damon, não! – eu tinha que jogar algum trunfo, talvez conseguisse sair daqui se eles percebessem que precisam da minha ajuda. – Precisas de mim, Demi está em perigo.
Ele parou de arrastar a pedra. Eu sabia. Se ele soubesse que a sua amada, e a amada do seu irmão estavam em perigo, ele iria pensar duas vezes.
-De quê?
Não falei nada. Se ele quisesse ter mais informações, tinha que me tirar daqui primeiro.
-Está a mentir – falou ele. – Estás sempre a mentir.
-Porque achas que eu não a matei? Porque achas que Elena não morreu, ou Lilianne não matou Demi? Elena é uma doppelganger e Demi é uma ninfa, elas precisam de ser protegidas.
-Então eu e o meu irmão protegê-las-emos. Enquanto apodreces no inferno.
Ele começou a fechar a única saída que eu tinha.
-Não. Damon, não. Eu farei qualquer coisa. Por favor. Damon, tu precisas de mim! – dei um murro na parede. – Tu precisas de mim! Aagh.
Ele fechou a porta. Não havia saída, eu ia dissecar!
POV Demi Gilbert
-Tens a certeza que ficas bem, Elena? – indaguei, abrindo a porta do meu carro, que estava mesmo ao lado dela.
-Sim, não é necessário ficares em minha casa. Só me sinto um pouco tonta para conduzir – disse ela, entrando no meu carro.
-Ótimo! Até porque amanhã é segunda e preciso de uma boa noite de sono. Aquela Lilianne… ela mete mais medo do que a Katherine, acredita.
-Só o cabelo diz tudo.
Liguei o carro e fiz marcha atrás, mas embati em algo.
-Que raio…? – disse, olhando pelos espelhos retrovisores. Nada.
Saí do carro e realmente não havia nada.
-O que foi? – indagou Elena, também saindo do carro.
-Eu não… - disse, mas uma coisa aguda perfurou a minha pele e eu senti-me a apagar.
-Demi! – gritou Elena, e foi tudo o que ouvi.
©AnaTheresaC
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