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CAPITULO 1 : Minhamãememandouembora.com


Estudar em um colégio no qual todos são mutantes com cérebros que aliens instalaram um tipo de chip ultra potente, onde se usa uma saia azul, camisete branco com uma gravatinha borboleta e meias três quartos, pode até ser legal. Só que não é legal quando você está, na diretoria, prestes a ser expulsa e sua mãe está te olhando com um olhar mortal.

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– Foi um prazer revê-la Suzan. - a diretora falou comprimentando minha mãe.

– Até mais, então. - mamãe falou apertando a mão daquela tartaruga de terno cor de rosa, da diretora que só ferra com a minha vida.

Dona Suzan só vez sinal, com a cabeça, para que eu fosse para o carro. Como não sou boba nem nada obedeci a dragoa cuspidora de fogo e fui para o carro de cabeça baixa, seguida dela. No começo eu estranhei aquele silêncio todo, porque geralmente ela vai falando sobre o tão inconsequente eu sou o caminho inteiro, mas é melhor esse silêncio profundo do que minha mãe berrando, cuspindo em mim e fazendo gestos suspeitos que fazem com que as pessoas que passam por nós perguntem se minha mãe está tendo convulsões e se é necessário uma ambulância.

Suzan parou o carro na garagem e eu logo desci, antes dela começar o espetáculo onde eu sou a atração principal e levo vinte facadas. Tá eu não levo vinte facadas, apenas uma grande bronca e castigo.

– Isadora! - minha mãe chamou assim que pisei no primeiro degrau da escada.- Senta no sofá, agora.

– Tá bom! - respondi me virando e indo para a sala. - Qual vai ser o castigo dessa vez? - perguntei sentada no sofá e bufando.

– Onde já se viu agredir um professor? - minha mãe disse com a mão na cintura e me encarando com aqueles olhos azuis que chegam a arder os olhos de tão brilhantes.

– Eu não cheguei a agredir. - respondi cruzando os braços e revirando os olhos.

– Por muito pouco, sorte que seus amigos te seguraram.

– A culpa não é minha se você deu um fora naquele professor, no colégial, e agora ele desconta em mim.

– Agora a culpa é minha? - minha mãe perguntou indignada.

– Eu não queria dizer isso, mas teoricamente, sim Suzan a culpa é toda sua. - berrei o que ela tanto queria escutar.

– Eu cansei Isadora! Cansei de você fugir da escola e de casa, de não respeitar ninguém, de arrumar confusão em todo lugar, cansei das suas notas baixas. Eu pago bem caro aquele colégio e você não está nem ai.

– Eu também cansei. - falei baixinho, mas acho que ela nem ouviu, já que continuou a falar que nem uma arara. Espera ai, araras falam? Eu não sei, depois tenho que ir procurar no Google.

– Na minha época as notas baixas eram punidas com uma boa surra.

– Que legal! Que tal pegarmos os professores na saída amanhã?

– Você está debochando de mim?

– Que isso mãe! Eu debochar de você? Jamais, jamais. - respondi me segurando para não cair na gargalhada e rolar no chão.

– CHEGA! - minha mãe gritou mais alterada do que o normal. Dessa vez os vizinhos vão chamar os médicos, pode ter certeza. - Eu já tomei uma decisão.

– Qual vai ser o castigo da vez? Um mês sem computador? Sem celular? - perguntei da maneira mais sonsa possível.

– Nada disso. - ela falou me encarando e começando a rir da minha desgraça. - Você vai morar com seu pai.

– O QUÊ? - perguntei dando um pulo ninja do sofá.

– Isso mesmo que você escutou, você vai morar com o seu pai.

– NÃO! - gritei desesperada e me ajoelhando aos pés dela. - Eu faço qualquer coisa mamãe.

– Tarde demais querida, está tudo pronto para a sua viagem.

– Suzan você sabe muito bem o quê eu penso sobre americanos e suas atitudes. Eu só gosto de video-games americanos, aparelhos eletrônicos e algumas poucas bandas.

– O problema é seu, eu já fiz minha parte e agora o seu pai que faça a dele. - ela respondeu me dando os ombros e saindo. - Estou voltando para o jornal, alguém tem que trabalhar nessa casa. Te amo Isa!

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– E EU TE ODEIO! - gritei e sai, em direção ao meu quarto, chutando tudo pela frente.

– Cuidado! Sua idiota, virou caminhão da Pepsi pra sair atropelando todo mundo? - Peter perguntou.

Peter é um tipo de aberração não identificada, na qual as garotas se matam por ele, e que segundo a sociedade é meu irmão mais velho de 23 anos.

– Não, eu sou o caminhão do Dolly e acabei de virar o Dollynho seu amiguinho e que vai te quebrar todinho se tu não sair da minha frente agora! - respondi empurrando ele e indo para o meu quarto.


GAROTAVIRTUAL.COM/LIÇÃODODIA

Pais as vezes são impulsivos e bipolares, em um momento dizem que te amam e no outro te mandam para o verdadeiro inferno ou melhor para longe dos olhos deles.

Eles dizem apenas quererem o nosso bem, o que muitas vezes só faz com que a situação piore. Não estou dizendo que odeio os meus pais ou coisa do tipo, afinal foram eles que me deram a vida e me suportam todos os dias, só estou me queixando das suas atitudes precipitadas.

14 beijos I.P ... a garota virtual