Garota Veneno

Papi is back.


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Acordei no outro dia totalmente desesperançado. Eu não queria ser uma garota para sempre! Foi quando parei em frente ao espelho que tive uma ótima surpresa:

- O papai está de volta. – sorri marotamente ao me olhar no espelho.

Pela primeira vez em muito tempo, desci para tomar café às seis e meia da manhã extremamente de bom-humor.

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- Não sei o que aquela louca fez com você, mas parece que não deu muito certo. – Sirius comentou, enquanto eu sentava na mesa e pegava meu cereal – Bem vindo de volta, cara.

- Ah, como é bom ser homem. – eu ri, feliz.

- Não sei não Pontas. Isso não parece coisa que se resolve de um dia para o outro.

- Deixa de ser estraga-prazeres Aluado, se a Mel queria que eu aprendesse algo, eu aprendi. Eu sou lindo demais para ser mulher. Agora, vamos seguir em frente que hoje a noite eu quero ir no bar da red. – eu peguei a mania de chamar Lily assim desde o trote de calouros, no ano anterior, onde ela levou uma onda de extintor “para apagar o incêndio em seu cabelo”. Hilário.

- É isso ai, brother! – Sirius comemorou. – Estive lá ontem e te digo uma coisa, aquele lugar é quente. Tinha que ver a sua ruiva dançando em cima do balcão.

- Eu ainda não acredito que a Lily seja capaz de fazer uma coisa dessas. Ela é uma garota tão legal, não tem o perfil de stripper. – Remus e ela eram amigos, desde que ela torceu o pé na única festa em que compareceu em nossa casa, e ele bancou o doutor preocupado para cima dela. Ainda acho que eu devia ter feito medicina.

- Sabe como é, as ruivas são quentes. Mesmo que não admitam.

- Então, como eu ia dizendo, quem tem interesse em participar deste caso como meu assistente, assine na lista que eu estou passando. Lembrem-se que estaremos lidando coma vida de uma pessoa, por isso eu precisarei de muita responsabilidade ecompromisso da parte de vocês. – o professor Slughorn olhou desconfiado para mim, enquanto eu assinava o meu nome. Direito civil não era muito meu forte, eu queria era me dedicar a terminar logo a faculdade e ir trabalhar na empresa de meu pai, mas infelizmente, defender os pobres e oprimidos era bom para o currículo.

- Cara, que droga. Se meu pai não fizesse tanta questão, eu já tinha me mandado dessa matéria a muito tempo atrás. – sussurrei para Sirius.

- Digo o mesmo. Não sei como eu ainda dou ouvidos ao que Dona Austoria diz.

- Porque ela banca sua Harley e nossas festinhas sem reclamar, desde que você se forme em Harvard e em direito.

- É uma boa razão,não é? – ele riu.

- A melhor de todas, meu amigo.

Assim que o sinal tocou, eu corri para arrumar minhas coisas, mas o professor me parou no meio da sala:

- Senhor Potter, espere um minuto por favor.

- Ih, a coisa ta feia! Te vejo depois garanhão. – Sirius debochou e eu pude ver Evans revirando os olhos antes de sair.

- Também te amo Lily!

- Vai à merda Potter. – ri.

- Senhor Potter, deixe sua colega em paz. – Tio Slugh me repreendeu e fez sinal para que eu me sentasse em frente a sua cadeira. Ele claramente tinha um fraco pela Lily, e a favorecia sempre. Para mim, só sobravam as reclamações. Não que eu não merecesse, afinal, eu tinha uma reputação a zelar.

- Dessa vez eu juro que não fui eu.

- Então você não assinou o seu nome como um dos interessados no Caso Clide?

- Bom, nesse caso, fui eu. – fiz piada.

- Não faça gracinhas. É um assunto sério.

- Eu sei disso senhor.

- Confesso que me surpreendi ao ver o seu nome na lista, o senhor e o Senhor Black não são os meus alunos mais aplicados, vamos combinar. Então James, honestamente me diga: por quê?

- Eu acho que é uma oportunidade de vivenciar a profissão e mostrar que eu também posso ser responsável. – fiz a minha melhor cara de aluno aplicado.

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- Porque será que isso não me convence? – ele me olhou desconfiado – Bem, em todo caso, vou te passar uma tarefa extra. Se conseguir trazê-la para mim até segunda, poderei pensar em colocá-lo na equipe.

- Falou. – Caso Sanchez contra o Estado de Connecticut li o bilhete e já estava de saída, quando ele me chamou novamente:

- Senhor Potter? Por favor, não comente nada com os seus colegas. Eu não quero que pensem que estou favorecendo algum aluno. Nem com o Senhor Black.

- Tudo bem. O senhor não vai se arrepender.

- E então? – Sirius me esperava do lado de fora.

- Essa vaga já é minha.