O Tempo Irá Dizer

Amigo das antigas


Mônica chegava em sua casa, depois de passar à tarde inteira com suas amigas, ajudando nos preparativos para a festa surpresa do Franja. Ao entrar em seu quarto, ela notou um papel misterioso em sua cama, no qual havia a seguinte descrição : “Para Mônica”. Curiosíssima, logo a abriu. Nela se encontrava as seguintes palavras:

“Querida Mônica

Faz tanto tempo que não conversamos. Vi você andando ontem pela praça com sua amiga Magali e notei o quão bonita você está e o tanto que você mudou. Estou com saudades dos tempos de infância, da época que você batia nos meninos com o famoso Sansão. Bom, estou aqui porque queria conversar com você, para mantermos o papo em dia. Me encontre, se puder, na saída da escola amanhã. Estarei Aguardando.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Saudades

Reinaldo”

(Geeeente...O Reinaldinho...se ele já era bonito quando criança...imagina agora...).

Mônica ainda se lembrava de seu amigo, o qual tinha uma queda.

(Aaah...mal posso esperar para amanhã!)

A noite estava calma e amena, tranqüila para que se tivesse uma boa noite de sono. A garota dentuça dormia tranqüilamente, ansiosa para o “encontro” com Reinaldinho.

Amanhecia no Bairro do Limoeiro. Mônica se trocava para ir à escola. Dona Luísa batia a sua porta.

- Filha, venha tomar café!

- Claro, já vou!

Após comer seu pão de queijo e tomar o seu café com leite, ela saia de casa em direção a escola.

Minutos depois, já na escola, andando pelo corredor, esta esbarra em Cebola, que ouvia música.

- Ai! Não olha onde anda não?

- Olha, você que tava “distlaída” e eu que devo olhar onde ando? “Ola...”

- Tá bom! Desculpa, Cê...eu não te vi.

- Tá desculpada. Agora vamos entrar na sala.

Sem jeito, Mônica entrou na sala sem dizer uma palavra. Apenas sentou-se e acompanhou a aula.

Horas depois...o sinal toca

BLEEEMM !!!

Mais do que depressa, Mônica ia para a saída. Percebendo isso, Magali a cutuca.

- Aonde você vai?

- Depois eu te conto. Agora deixe-me ir.

Mônica seguia pelo corredor a passos largos. Em instantes, ela chega na saída, aonde se encontrava um menino de jaqueta de couro, calça jeans e óculos escuro, um verdadeiro Mauricinho.

- E aí, Mô? Quanto tempo!

- Reinaldo! E aí, como vão as coisas?

- Estão indo! Bom, me diga, topa dar uma volta de moto comigo?

- Ah, não...eu vim para conversar, não para andar de moto.

- Ok! Não vou insistir. Ou, você ta muito gata, hein?

- Ah, brigada – Mônica dizia, corando a maça de sua face

Reinaldo, aproveitando-se da situação, puxou-a pelo braço para perto de seu corpo. Tentou encostar seus lábios macios no delas, mas sem êxito.

- Mas que conversa é essa, hein Reinaldo? – dizia Mônica nervosa.

- Ah, gata! Pára de cera e vem logo pro papai! – dizia de um modo conquistador.

- Ah, ta! Tô indo, já – dizia, metendo um belo tapa na cara dele

- Agora saia daqui, antes que eu me estresse mais!!

O garoto se afastou, mesmo contra sua vontade. A garota dentuça ficou muito constrangida. Mas o pior não foi isso, pois quem não podia presenciar tal cena acabou, sem querer, ou propositalmente (nunca se sabe o verdadeiro motivo) é observado. E essa pessoa era nada mais, nada menos do que Denise.

(Oooo quê! Geente..me amarrota que eu to passada..essa Mônica...tsc!tsc!)

Denise saia de fininho, para que ninguém a notasse. Agora ela pensava em “um plano infalível” para acabar com a imagem da dentuça.

Fim do 7º capítulo.