What About Destiny?

What about destiny?


Dois anos de namoro, mais quatro de trabalho. Ao todo eram seis anos juntos. Castle e Beckett viviam o tipo de história de amor programada pelo destino. Afinal, o que seria dessa história se o assassinato da mãe dela não a tivesse feito virar uma policial? O que seria da história se ele não decidisse escrever seu primeiro livro? E, por fim, o que seria se um assassino não resolvesse matar de acordo com um desses livros? É meio macabro pensar assim, mas, quem disse que o destino se importa?

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E – A operação foi toda preparada, Beckett. Precisamos apenas pegá-lo no flagra.

B – Tudo bem. Você vai com o Ryan e o Castle vem comigo. Qualquer coisa, mandem um sinal. As outras equipes já estão por lá?

R – Acabaram de chegar e estão se instalando nos lugares definidos.

B – Certo. Vejo vocês mais tarde, de preferência com o culpado preso.

Beckett e Castle ficariam de prontidão num mirante, acima do local de encontro entre o suspeito e o mandante do crime que investigavam no momento. A única coisa da qual a Beckett não fora avisada, é que o culpado e o mandante do crime estavam presos há algumas horas.

Era noite de lua cheia, e o céu estava estrelado e com poucas nuvens. De fato, passar horas ali seria desconfortável, já que podiam estar aproveitando o tempo de uma maneira muito mais agradável.

B – Você acha que isso vai dar certo?

C – O que?

B – Ficar esperando um assassino aparecer a qualquer momento? E se ele já estiver lá? E se desmarcaram?

C - Confio na competência de vocês.

Até ai o plano corria completamente bem. Mas, Castle tinha esquecido de uma única coisa. O que ele iria dizer? Como iria realizar o desfecho do seu plano? Essa era a parte mais difícil, mesmo para alguém que vive de palavras.

B – Eles estão demorando... O encontro era para ser realizado a 15 minutos atrás... – Pelo rádio ela comunica os rapazes – Ryan... Dá para ver alguma movimentação de onde vocês estão?

R – Não... Já não deveria ter acontecido?

B – É o que eu acho também. Vamos esperar mais um pouco, avisa às outras equipes.

R – Certo.

Mais 10 minutos passaram. Ele precisava ser rápido ou a paciência da Beckett acabaria e seu plano ia dar totalmente errado...

B – Não agüento mais ficar abaixada aqui...

C – Senta um pouco. Se eles aparecerem você vai ser avisada.

B – É. Acho que vai ser o jeito... – Sentados próximos, ficam assim por alguns minutos – Olha, uma estrela cadente. – E se afasta, virando de frente para ele, ainda sob posição de ação.

Essa era a brecha que ele precisava. Suas mãos tremiam. Já havia feito isso antes, mas aquela não era qualquer mulher. Era a mulher da sua vida. E no exato momento em que ela, de olhos fechados, fazia o seu pedido:

C – Casa comigo?

O destino agia corretamente mais uma vez para os dois. Aquela estrela cadente passara um pouco atrasada. Mais precisamente 25 minutos atrasada. Mas o importante é que tinha passado. Beckett estava sem reação, afinal, não era esse o tipo de pedido que esperava, nem muito menos naquela situação. Mas antes que pensasse em responder que ‘depois conversariam’, ele lhe explicou que tudo aquilo foi parte de um plano, e que o caso já estava resolvido há horas. Levou alguns tapas, claro, mas finalmente ouviu a resposta que sonhava em ouvir. No final das contas, acabou sobrando até para Ryan e Esposito que a tinham conseguido enganar perfeitamente, desde a metade do dia.

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De fato o destino pode trazer boas e más surpresas. Alguns podem até não acreditar nele... Mas alguns sinais nos fazem questionar se não vale a pena mesmo esperar que uma dessas estrelas cadentes passe por nossas vidas.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.