Romeu E Julieta.
Capítulo 1: Destino e acidentes.
Veja bem, a história que vou narrar não é bonita. Nela não existem cavaleiros e dragões e, tampouco, fala sobre o amor na sua forma mais pura. Na verdade, ela fala sobre o ódio mutuo entre duas famílias.
Todos da alta sociedade inglesa sabiam que os Puckett e os Benson se odiavam, talvez fosse o motivo deles nunca serem convidados para as mesmas festas. O ódio mutuo entre essas duas famílias era tão grande que chegava a ser palpável, ninguém além deles próprios sabiam o motivo, rolavam boatos – mas todos eles nem chegavam perto da verdade –, mas todos respeitavam e se contentavam a criar teorias infundadas pelas costas.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!
Naquele dia fazia frio, tão frio que uma fina camada de névoa poderia ser vista. Coincidência ou não naquele mesmo dia frívolo, para fugir do engarrafamento, Samantha Puckett e Freddie Benson decidiram fugir de seus caminho habituais e usar a mesma estrada pouco habitada.
Eles vinham de direções opostas. Ela em uma moto de ultima geração e ele em um carro de luxo.
BAAAAAAAM.
E o carro do garoto bateu na moto da garota, que por sorte não se machucou.
-HEY – Freddie gritou, enquanto saia desesperado do carro – Você está bem?
Samantha o olhou espantada enquanto se levantava, fazendo questão de não aceitar a ajuda dele, ela, dizem, era orgulhosa demais.
Suspirou. Felizmente a moto não tinha sofrido nem um estrago.
- Sim, estou bem, já tive acidentes piores – Ela não estava mentindo.
Freddie franziu o cenho.
- De qualquer forma é melhor eu leva-la a um hospital.
Ela revirou os olhos.
- Não precisa – Subiu na moto – Estou com pressa.
- Mas – Ele refletiu um pouco – Você sofreu um acidente, pode ter se machucado.
Suspirou.
- Como já falei, já sofri acidentes piores, acredite em mim quando digo isso – Além disso, odeio hospitais e estou com um pouco de pressa.
- Ao menos me diga o seu nome, o meu é Freddie.
- Sam, eu me chamo Sam – Ela apertou um pouco o casaco de couro, estava tremendo um pouco.
E, assim, a garota ajeitou seu capacete e partiu, deixando o moreno intrigado.
Dizem que o destino é sábio. Dizem uns outros que nada do que ele faz é sem um propósito. Dizem que ele sabe o que faz.
Será mesmo?
Fale com o autor