Romeu E Julieta.

Capítulo 1: Destino e acidentes.




Veja bem, a história que vou narrar não é bonita. Nela não existem cavaleiros e dragões e, tampouco, fala sobre o amor na sua forma mais pura. Na verdade, ela fala sobre o ódio mutuo entre duas famílias.


Todos da alta sociedade inglesa sabiam que os Puckett e os Benson se odiavam, talvez fosse o motivo deles nunca serem convidados para as mesmas festas. O ódio mutuo entre essas duas famílias era tão grande que chegava a ser palpável, ninguém além deles próprios sabiam o motivo, rolavam boatos – mas todos eles nem chegavam perto da verdade –, mas todos respeitavam e se contentavam a criar teorias infundadas pelas costas.

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Naquele dia fazia frio, tão frio que uma fina camada de névoa poderia ser vista. Coincidência ou não naquele mesmo dia frívolo, para fugir do engarrafamento, Samantha Puckett e Freddie Benson decidiram fugir de seus caminho habituais e usar a mesma estrada pouco habitada.


Eles vinham de direções opostas. Ela em uma moto de ultima geração e ele em um carro de luxo.


BAAAAAAAM.


E o carro do garoto bateu na moto da garota, que por sorte não se machucou.


-HEY – Freddie gritou, enquanto saia desesperado do carro – Você está bem?


Samantha o olhou espantada enquanto se levantava, fazendo questão de não aceitar a ajuda dele, ela, dizem, era orgulhosa demais.


Suspirou. Felizmente a moto não tinha sofrido nem um estrago.


- Sim, estou bem, já tive acidentes piores – Ela não estava mentindo.
Freddie franziu o cenho.


- De qualquer forma é melhor eu leva-la a um hospital.


Ela revirou os olhos.


- Não precisa – Subiu na moto – Estou com pressa.


- Mas – Ele refletiu um pouco – Você sofreu um acidente, pode ter se machucado.


Suspirou.


- Como já falei, já sofri acidentes piores, acredite em mim quando digo isso – Além disso, odeio hospitais e estou com um pouco de pressa.


- Ao menos me diga o seu nome, o meu é Freddie.


- Sam, eu me chamo Sam – Ela apertou um pouco o casaco de couro, estava tremendo um pouco.


E, assim, a garota ajeitou seu capacete e partiu, deixando o moreno intrigado.
Dizem que o destino é sábio. Dizem uns outros que nada do que ele faz é sem um propósito. Dizem que ele sabe o que faz.


Será mesmo?