Corrigindo Erros Do Passado

Primeiro Treino


Capítulo 56 – Primeiro Treino

Harry acordou se sentindo muito naquela manhã, mesmo que o sol não tendo aparecido ainda. Abraçou bem a ruiva em seus braços. Ele não sabia o motivo, mas sempre gostou da sensação de tê-la em seus braços. Desde pequeno era assim.

- Gi, acorde. – disse ele.

- Não. – respondeu ela com sono. – Aqui está muito bom. Se acordar, vou ter que ir para aula do Seboso.

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- Entendo seu problema, mas você tem que ir para seu quarto. Suas colegas vão perceber que você não voltou ontem.

- Elas já não gostam de mim mesmo. – disse ela com sinceridade. – Principalmente depois que eu não quis dar um retrato seu pra elas.

O moreno suspirou inconformado, Gina tinha brigado com suas amigas por causa dele e ele não gostava disso.

- Elas só são minhas amigas quando eu posso ajudá-las com você ou com um dos meus irmãos. – disse a ruiva bem acordada e olhando para os olhos verdes sem óculos. – Acredita que teve uma que pediu para eu mandar uma carta para o Gui. Como se já não me bastasse ter que aturar a Delacour, agora ela querem entrar pra família também.

- Letícia não gosta delas também. Duvido que ela deixe alguma delas chegar perto de alguém.

- Sua irmã consegue ser mais ciumenta que os meus irmãos. – disse a ruiva rindo.

- Espero que ela não seja tão dura com as gêmeas. Elas são duas. – disse Harry.

- Isso nunca me impediu de aprontar com os gêmeos.

- Você tinha que atuar seis, só Fred e Jorge é pouco para você. Sem contar que ela está acostumada a ter ser o favoritismo de todos, o que acabara quando for com as meninas.

- Ela parece mais controlada agora. – disse Gina. – Não atacou nenhuma menina ainda.

- Ainda. – disse Harry. – Mas pare de me enrolar que você tem que ir para seu quarto.

- Tenho mesmo? – perguntou ela com um beicinho.

- Tem. – respondeu ele sem tanta certeza. – Vamos fazer assim. Sempre que um de nós quiser dormir assim, e só falar e damos um jeito. Ou entramos antes ou depois dos outros.

- Está bem. – disse a ruiva ainda não gostando da ideia. – Vou correndo para meu quarto, pegar as minhas coisas e depois vou para o quarto dos seus pais, não vou aguentar as meninas falando no meu ouvido hoje.

Ela deu um beijo na bochecha dele e pegando a capa saiu.

As aulas sem o Hagrid eram calmas, até demais para Harry. Não que ele estivesse aprendendo sobre as criaturas mágicas, mas sentia falta de um pouco de emoção. Mesmo que sentisse que a professora pudesse dar algumas aulas durante o ano.

Ele e os amigos ainda não descobriram onde o meio gigante estava. Nem mesmo Tiago queria falar com eles sobre isso, somente que ele estava bem na medida do possível. Até Gina tentou insistir com ele, mas não adiantou. As coisas devem ser descobertas a seu tempo, dizia ele.

Rony havia ficado para trás quando um novato pediu ajuda. Então na mesa do almoço, estavam apenas Harry e Mione.

O ruivo chegou correndo, e se sentou de frente para eles.

- Preciso falar com a Gina. As colegas dela disseram que ela não dormiu no quarto.

- Ela pode ter ido dormir mais tarde, e se levantado antes delas. – disse Mione. – Eu faço sempre isso.

- Não, uma delas disse que acordou de noite e ela não estava na cama. – disse o ruivo preocupado. – E se alguma coisa aconteceu com ela? Algum sonserino a pegou desprevenida? E se Ela passou a noite com algum menino.

Harry estava se divertindo com a preocupação do amigo, até que ele citou que ela poderia estar com outro.

- Eu não acho que alguém conseguiria pegar a Gina desprevenida, e se o fizesse ela teria acordado o castelo inteiro, incluindo as armaduras. – disse o moreno. – Quanto a ela estar bem, você pode ver que ela está como sempre, ali sentada com a Luna.

Rony já ia se levantando.

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- E nem adianta ir falar com ela agora no estado que você está. Só vai piorar, já que ela vai falar exatamente o que você não quer ouvir. – disse Harry. – Confie nela.

Ele olhou de Harry para a irmã, e dela para o moreno. Até parar em Mione, como se pedisse a opinião dela.

- Confie nela. – repetiu a monitora.

- Vocês têm razão. – disse Rony. – Ela é terrível quando contrariada, só o Harry escapa.

- Isso porque eu não a contrario. – disse ele.

- Ela não é sua irmã. – retrucou o goleiro.

- Nem a Letícia, contrario. – desta vez Rony não teve como discutir.

Harry e Rony se dirigiram para o primeiro treino de quabribol. Não era o melhor tempo para ficar voando com vassouras. Uma tempestade ameaça desabar sobre eles, o que inibiu torcedores de estarem presentes.

Tiago foi o único a comparecer, mesmo assim usando a sua capa de invisibilidade. Não queria deixar o sobrinho mais nervoso do que da outra vez.

Rony realmente parecia menos nervoso, mas não impediu de perder algumas bolas durante o aquecimento, nada que fizesse Angelina gritar muito com ele.

Logo partiram para o treino em si. Harry então passou a procurar o pomo , enquanto os outros trabalhavam com as outras bolas.

Um vento repentino atingiu a todos e a goles acabou acertando o nariz de Katie.

- Eu estou bem. – disse a artilheira. – É apenas um pouco de sangue.

- Eu posso ajudar. – disse Jorge voando até ela, e entregando algo que procurou em seu bolso.

- Todos de volta para o treino. – berrou Angelina.

Mas o treino não avançou por mais que cinco minutos e logo estava paralisado novamente. O sangramento de Katie que parecia controlado, aumentou muito.

- Katie, vá agora para a enfermaria. – disse a capitã.

- Eu levo. – disse Jorge, preocupado. – Acho que acabei te dando Nagua-Sangra-Nariz.

- Não faz sentido continuar o treino sem uma artilheira e um batedor. – disse Angelina decepcionada.

- Foi um belo treino. – disse Tiago aparecendo do lado dela, antes que ela entrasse no vestiário atrás dos jogadores restantes. – Dificuldades acontecem, e bons capitães sabem resolve-las. Interromper um treino para cuidar de um jogador demonstra a sua preocupação com eles. Valoriza os esforços.

- Obrigada. – disse ela mais tranquila.

- Além do mais, está na hora do almoço. – disse o auror.

- Já? – perguntou ela.

- O tempo passa rápido. – disse ele saindo, sem ser visto pelos outros.

Os dois rapazes seguiram para o salão principal para o almoço. Onde encontraram com Mione e Gina.

- Como foi o treino? – perguntou a morena.

- Uma droga. – respondeu Rony, antes de Harry.

- Não fique assim, foi apenas o seu primeiro treino. – disse Mione.

- Não fui eu quem estragou o treino. – disse Rony. – Acho que vou tomar banho antes de comer.

- O que foi que eu disse? – perguntou a monitora triste, vendo o ruivo se afastar.

- Ele ainda sem muita confiança. – disse Harry. – E muito nervoso, achando que vão descobrir que ele é ruim e tirar a vaga dele. E você achar que as coisas foram ruins por conta dele, foi um golpe na sua auto-estima.

- Ele precisa muito do apoio de quem ele gosta. –disse Gina. – E você não está ajudando muito.

- Eu só queria confortar ele. – disse Mione, cabisbaixa.

- Nós sabemos. – disseram Harry e Gina juntos.

- Vou tentar falar com ele depois. – disse Mione.

Assim eles almoçaram sem mais nada ser dito.

No fim, Gina puxou Harry para um canto e nem foram percebidos por Mione.

- Esses dois me dão nos nervos. – disse a ruiva.

- Meu pai disse que era assim com ele também.

- Então temos esperança para eles?

- Era o que meu pai tinha, mas nada aconteceu.

- Podemos mudar isso.

- Podemos.

Letícia estava sentada em uma poltrona da sala comunal da Grifinória esperando Harry e Gina para um encontro dos Magos. Ela tinha sido chamada para buscar os dois, pois assim teriam uma desculpa para saírem.

- Esse ano, o Potter não me escapa. – disse uma menina que parecia ser do sexto ano para uma colega. – Vou fazer aquilo que a Chang não conseguiu. Ter ele só pra mim.

- Já tem um plano? – perguntou a outra menina.

- Tenho, mas não contarei para ninguém. Posso te adiantar que usarei principalmente minha beleza. – disse a menina.

A ruivinha não podia aceitar isso, ela queria juntar Harry com Gina o mais rápido possível, e se essas meninas tentassem algo, só atrapalhariam seus planos. Ela estalou os dedos e torceu para que ninguém tivesse visto ela ali,.

- O que aconteceu com seu cabelo? – perguntou a segunda menina assustada.

A menina passou a mão no cabelo, ou melhor tentou passar, já que ele estava terrivelmente embaraçado e com inúmeros nós, a menina saiu correndo para o quarto para ver se arrumava isso, sendo a última vez que ela foi vista sem um chapéu enterrado até as orelhas naquele ano.

Letícia estava orgulhosa dela mesmo, ninguém ia suspeitar dela, e dificilmente a menina ia falar disso para mais alguém.

Harry acordou no meio da noite depois se um sonho estranho. Era um sonho que se repetia constantemente. Sempre terminava na porta preta.

Ele conhecia aquela porta, mas não conseguia se lembrar de onde. Ele tentava falar com o pai sobre isso, mas se distraia facilmente quando chegava perto dele.

Falaria com Gina, quem sabe assim ele poderia conversar com o pai com a ajuda da ruiva.

Foi com esse pensamento que ele dormiu, mas acabou se esquecendo da porta, ao sonhar com a menina.