Capítulo 13 – A Última

Ele apenas confirma com a cabeça e a aproxima mais para um beijo muito esperado pelos dois. Os dois foram se aproximando e os lábios semiabertos na ânsia do beijo, até que...

- Até que enfim a Bela Adormecida acordou. – disse Sirius sem prestar a devida atenção ao que acontecia.

O que aconteceu depois desafia a lógica. Sirius foi arremessado longe, mas ele pode ver a raiva contida nos olhares dos amigos, que tinham percebido o clima, e principalmente das ruivas, estas certamente queriam matá-lo de forma lenta. Porém o que mais preocupou e deixou com medo foi o que viu nos olhos dos Potter.

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Os Olhos deles mudaram para os olhos de um felino. Os de Fenrir ele viu perfeitamente e os do Pontas foi apenas um relance visto pelo canto do olho. Eram os mesmos olhos que Tiago tinha dirigido a ele quando deu em cima da Lilian depois do amigo declarar o amor pela ruiva. Era de um Ódio Irracional, beirando o Bestial.

Quando ele chegou na parede oposta do quarto ele olha para todos de novo para identificar quem tinha feito aquilo, e percebe que os olhares já tinham diminuído de intensidade. Os culpados pareciam ser Pontas e Lilian, eram eles quem envergavam varinhas.

- Foi mau. Eu não percebi o que estava acontecendo. Quando percebi já era tarde. – Disse ele extremamente envergonhado.

- Não tem problema, Sirius. – disse Gina se ajeitando de forma a se encostar contra o peito do ‘amigo’ doente, mas sua voz deixava bem claro o contrario.

- Quem são vocês? – perguntou Guinho para o grupo, abraçando firme a ruiva e dando uma leve piscadinha para Ti e Lilian.

- Ai meu Merlin! Ele perdeu a memória. – disse Anna, Remo ficou muito pálido por saber da historia do moreno e achar que ele perderá o resto da memória que tinha.

Todos os que não perceberam a jogada começaram a falar ao mesmo tempo, tentando descobrir uma forma de reverter a situação ou amaldiçoando o sonserino responsável.

- Temos que chamar a Madame Pomfrey. – disse finalmente Anna.

- Qual a ultima coisa que você lembra? – perguntou Remo tentando entender o nível do problema.

- Eu estava em um local escuro, - começou a relatar ele – então veio um ser horripilante em minha direção, eu sabia que ele sabia que eu estava ali, não tinha pra conde correr. Quando ele chegou bem perto, eu percebi que era somente o Almofadinhas, o que não deixou de ser apavorante.

- EI!!- disse o citado.

Neste momento Guinho e Gina desataram a rir, sendo logo seguido pelo outro casal moreno/ruiva.

- Qual é a graça? – perguntou Mary com as mãos na cintura.

- Vocês acreditaram. – responderam os quatro.

- Como assim vocês sabiam? – perguntou Alice.

- Ora ele é um maroto. – disse Lilian começando a enumerar, depois de sentar ao lado do casal na cama.

- Ele deu uma piscadinha marota para nós dois. – disse Tiago apontando dele para a namorada, ele estava de pé ao lado dela segurando sua mão.

- Ele me deu um sinal, além do fato de que uma pessoa que bateu a cabeça tenha as vezes amnésia. – disse Gina.

- Vocês acham mesmo que com esta cabeça dura que tenho que ia perder a memória, convenhamos. – disse por final o moreno.

Agora todos estão rindo.

- Como foi o jogo? Ganhamos mesmo? Quanto tempo eu fiquei desacordado? Quantos sonserinos eu acertei? Quando será a minha detenção? Tem algum ainda na enfermaria? Aliás, onde estamos? Cadê a Tia Poppy? – disparou o menino a perguntar.

- Nossa ele já acorda com a corda toda. Tome cuidado Gi. – disse Mary, recebendo um olhar fulminante da ruiva.

- Ele sempre foi assim, depois que percebe que o seu corpo está inteiro ele faz um monte de perguntas. Vamos responder a suas assim que conseguirmos assimilar elas. – disse Gina.

- Não teve tempo de fazer elas antes não? – perguntou Sirius com um tom malicioso.

- Não. Um cachorro me atrapalhou. – disse Guinho com uma cara dizendo que da próxima vez ele era que ficaria em uma cama de hospital.

- Bom, o jogo nós ganhamos, já que você capturou o pomo. Ficou 450 a 0. – disse Tiago.

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- Você acertou ao todo 23 sonserinos na arquibancada, além dos dois que você tirou do jogo, todos já foram liberados. – disse Remo. – Mas você não recebeu nenhuma detenção, eram lances do jogo, segundo a McGonagall. Mas o batedor e o cara que enfeitiçou o balaço pegaram uma bem grande.

- Você está em um quarto separado da enfermaria, onde somente pessoas autorizadas poderiam entrar, não queriam mais sonserinos machucados. – disse Lilian. – A tia Poppy deve estar almoçando.

- Como vocês deveriam estar fazendo. – disse a enfermeira assustando a todos. – Agora que vocês viram que ele está bem podem ir.

- Mas... – começou Gina.

- Mas nada tenho que fazer os exames nele e não quero ninguém aqui. Ele ficou quatro dias desacordados e precisa descansar. – disse ela expulsando a todos.

- Conversamos depois, Foguinho. – disse Guinho no ouvido da Gina, que sentiu um arrepio subir até a sua nuca.

Dumbledore só pode visitar o aluno doente antes do jantar, ele queria fazer algumas perguntas para o moreno, mas só conseguiria com o aval da enfermeira. Ele seguiu para lá com a professora de transfiguração. Ele queria alguém em quem o Cavaleiro do Apocalipse confiasse ao seu lado.

Ao se aproximar ele escuta duas pessoas conversando.

- A propósito, belo jogada com os balaços. Adoro quando alguém faz aquelas cobras rastejarem. – disse uma voz desconhecida, mas era forte parecendo um rugido.

- Obrigado. Destruir os verdinhos é meu dever e um prazer. – respondeu o Potter.

Alvo tenta correr para pegar aquele que ele acreditava ser Gryffindor que estava visitando seu aluno. Mas antes de chegar na sala ele escuta a primeira voz de novo.

- Tenho que ir agora. E você tem visitas.

Quando o diretor chega ao quarto encontra o moreno olhando para um ponto perto das janelas e mais ninguém.

- Dumbledore? – perguntou o menino parecendo decepcionado. – Tia Mimi. – disse mais alegre, o que intrigou o diretor.

- Quem estava com você? – perguntou o ancião.

- Lorde Gryffindor, ele é herdeiro do fundador. Ele veio aqui para me ver, ele acha que eu sou um herói por conseguiu acertar tantos marcianos falsificados de uma única vez. – disse o moreno abrindo um sorriso.

- Você o conhecia? Digo conheceu depois que veio para cá? – perguntou ele novamente.

- Não, foi a primeira vez que eu o vi, eu não fui no vilarejo da outra vez. – disse ele.

- Você está bem? – perguntou Minerva.

- Só ficarei 100% depois de sair daqui. – disse ele. – nada pessoal, Tia Poppy, mas tenho um assunto inacabado.

- Acho que ele terá que esperar um pouco, temos que ver o que foi perdido este tempo. Vamos para minha sala assim que for liberado para colocar tudo em dia. – disse Mimi.

- Ele só precisa comer. E pode fazer sem orientação, Alvo. Mimi, acredito que seria mais fácil você permanecer para acelerar o processo, o compromisso é urgente. – disse a enfermeira sabendo que o compromisso era com uma ruiva muito bonita.

Na torre todos estavam ansiosos para ver o moreno. Nas ninguém superava Gina que não desgrudava o olho da porta. Ela engolira algo correndo no jantar e tentara entrar na enfermaria, mas foi avisada de que ele não mais se encontrava lá, havia saído com a professora. Toda vez que a porta abria ela olhava com esperança, mas ao perceber que não era seu amado fechava a cara.

- Acalme-se Gi. Assim quando ele chegar quem vai parar na enfermaria é você. – disse Lilian.

- E, ele está bem. Já está chegando. – disse Ti apontando para o relógio e fazendo contagem regressiva a partir do quinze.

Os outros não entenderão nada, com exceção da Lilian e da própria Gina, que suspeitava de uma ligação mental entre o trio.

Quando chegou no zero ele apontou para a porta que se abria revelando o moreno.

Guinho entrou na sala e procurou logo Gina. Ao encontrá-la foi em linha reta até ela, sem se importar se tinha alguém ou algo na sua frente. Gina se deixou perder naqueles olhos verdes que ela tanto amava.

Os movimentos dele deixaram claro porque ele era um Cavaleiro do Apocalipse. Algumas meninas fingiam desmaiar ao olhar para ele, como se precisassem dele para viver. Outras lambiam os lábios de forma gulosa. Tinham aquelas que perdiam a razão ao olhar para ele. E tinha também os meninos que começaram a brigar com as namoradas pela forma que olhavam para o menino. Eles eram a personificação de todos os bíblicos “Morte, Fome, Peste e Guerra”.

Mas nem Fenrir, nem Gina perceberam isso. Para eles o mundo continha apenas eles dois. Gina temia fechar os olhos e tudo não passar de uma ilusão. Mas ao sentir a os braços fortes do moreno a puxarem para mais perto, ela percebeu que aquilo estava finalmente acontecendo. Ela esperava aquele gesto desde o aniversario dele que ela o beijou como presente. Ele ainda ouviu a voz dele dizendo:

- Desculpe a demora. – ela não soube dizer se foi pelo dia de hoje ou em geral.

O Beijo finalmente aconteceu.

Era um beijo de pura paixão, amor e saudade. Todos os grifinórios se encontravam ali no salão assistindo a cena, tinha até alguns fantasmas. Alguns podiam jurar que uma gata estava parada em frente a lareira com visão privilegiada da cena, mas poucos realmente pararam para prestar atenção em algo diferente do beijo.

Aos poucos os dois foram se soltando. Todas as meninas suspiraram, o que gerou nova onda de protestos dos garotos. Dispersando todos.

- Ginevra, você aceita namorar com este pobre maroto?

- Você ainda pergunta? – disse ela diminuindo a distância e iniciando um novo beijo.

Este foi mais rápido, mas não quer dizer menos intenso.

Os dois agora tomaram ciência dos amigos, que exibiam um sorriso feliz no rosto.

- Aquele que fazer comentários do tipo ‘já era tempo’ ou ‘aleluia’ terá que dormir com um olho aberto pelos próximos cem anos. – disse Guinho ao se sentar ao lado de Gina.

As meninas perceberam que os olhares gulosos agora eram também direcionados para os outros três marotos. E tomaram atitudes para marcar o seu território.

Lilian se senta no colo de Tiago, que agradece aos céus, aproveitando e beijando a ruiva no pescoço, local onde ele sabia que era um ponto fraco dela.

Anna agarra o monitor e tasca um beijo de cinema. Afirmando que aquele lobo não era solitário.

Já Mary tem uma ideia interessante, conjura no pescoço de Sirius um coleira negra com seu nome gravado em ouro. Mostrando que ele tinha dona.

- Hoje vocês estão bem possessivas. – disse Alice.

- Só hoje. – disse Sirius, ainda meio indignado com a coleira.

- Estamos cuidando do que é nosso. – disseram as quatro meninas, depois receberam beijos apaixonados como que dizendo que não era preciso, nada nem ninguém atrapalharia alguma coisa. Alice suspira com saudades do namorado.

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- Agora que vocês já tiraram o atraso. – disse Lilian. – Está na hora de você descansar, Guinho. Amanhã vamos viajar.

- Sim, mamãe. – respondeu ele se levantando e fazendo menção de levar Gina no colo.

- Seria melhor que fosse cada um para sua cama e com as próprias pernas. – disse Lilian ao perceber o que ele faria.

- Mesmo? – disseram os Potter com uma cara muito inocente para convencer a monitora.

- Sim. – disse ela sem muita confiança. – não quero ter que dar ou ficar de detenção.

- Viu Aluado. A monitoria pode acabar com a sua vida. – disse Sirius deixando os dois monitores vermelhos.

Alvo estava em sua sala esperando que Minerva terminasse sua conversa com o Potter e pudesse participar da reunião que ele havia marcado. Certo que ela não estava atrasada, mas depois de anos ele se deixou levar pela ansiedade. Horácio e Hagrid já estavam ali.

- Desculpe a demora. – disse Minerva ao adentrar a sala. – acabei sendo enrolada pelos papos do Guinho, digo, Potter.

- Você não estava realmente atrasada, Minerva. – disse o diretor um pouco mais aliviado por começar logo. – o motivo desta reunião é que eu tenho algumas notícias para dar a todos. Um é ruim, outra é boa e a terceira e ótima.

- Começa pela ruim. – disse Horácio. – será a que discutiremos mais então precisamos de mais tempo.

- Seria justamente por ela que começarei. Voldemort conseguiu se tornar imortal. – disse ele diretamente e observando as reações. Hagrid praguejou muito alto, recebendo a reprimenda de vários diretores em seus quadros. Horácio perdeu completamente a cor de seu rosto, e começou a resmungar coisas inaudíveis. Mas a reação que ele queria ver foi da professora de transfiguração. Ela levou as mãos à boca e demonstrou em seu olhar um desespero que o diretor não teve como não acreditar.

- Mas como isso é possível, Alvo? – perguntou o mestre de porções.

- Durante a semana tenho recebido alguns, digamos, ‘presentes’ e com eles cartas. Com a leitura destas cartas e analise dos objetos cheguei a conclusão de que Tom conseguir fazer Horcruxes.

Minerva e Hagrid fizeram caras de desentendidos, mas Horácio quase desmaiou.

- E culpa minha. – disse ele. – eu achei que era apenas uma pergunta teórica, ele era um excelente aluno. Achei que ele apenas ficou curioso com o termo e veio me perguntar.

Ele continuou com suas lamentações por alguns segundos até se dar conta do que falara.

- Bom agora não tem mais jeito, vou revelar tudo. Depois de uma das reuniões de meu Clube, Riddle me vez um questionamento sobre este assunto. Como ele era um excelente aluno não achei errado sanar sua curiosidade sobre o que seriam Horcruxes. Bom disse basicamente que elas eram uma forma de guardar um pedaço de sua alma em um objeto impedindo assim seu criador de morrer, mas para isso seria necessário dividir a alma pagando um enorme preço, matando outro ser humano. Ele me perguntou se sete seria um número ideal para isso, já que é um número mágico, mas a simples menção de ter que matar sete vezes me desagradou. Eu devia ter percebido.

Minerva estava horrorizada com o que o Lorde das Trevas podia ter feito, Hagrid estava raivoso.

- Então ele esperava fazer sete. – disse Alvo, ao mesmo tempo ele retirava as cartas e os objetos da gaveta. – Estas são as Horcruxes de Voldemort. Aqui estão faltando três, segundo meu informante. A primeira é o próprio Tom, a alma que habita o corpo dele, o segundo foi me apresentado e depois me retirado, e a terceira ainda é um mistério.

- Quem poderia conseguir pegar estes objetos, Dumbledore? Eu conheci o Tom. Ele não deixaria estas coisas em qualquer lugar assim.

- Foi Lorde Gryffindor que me mandou estes presentes. Aliás, ele os deixava aqui na minha mesa. Ele realmente é um mago extremamente poderoso. A boa notícia é que estes objetos tiveram a alma de Voldemort destruída. Ainda não sei como, mas cada dia que passa Tom caminha para a mortalidade cada vez mais.

Neste momento Fawkes começa a cantar chamando a atenção de todos. Quando a ave para de cantar, e todos voltam-se para a mesa, lá encontram um diadema com uma carta.

- Vejo que Gryffindor resolveu o seu problema, Alvo. – disse Minerva com um brilho estranho no olhar.

- Vamos ler a carta. – disse o diretor.

Senhores e Senhora

Este é o ultimo presente que mando. Espero que apreciem meu gesto.

Como eu sei que ele só fez seis em vez de sete. Simples, ele deixa para fazer suas Horcruxes nas mortes mais importantes, e utilizando objetos de valor para ele. Como vocês podem ver ele utilizou objetos de três dos fundadores. Além do Anel da Morte, que esta em meu poder. Como ele não conseguiu colocar suas mãos em nada de meu ancestral e nem em nada de grande poder ele não fez a sétima.

O Diário é confirmação de que ele é descende de Slytherin. O que ele acha grande coisa. Mesmo que na época ele não tenha revelado isso.

Nós veremos outras vezes.

Lorde Gryffindor.

PS. Horácio não se culpe, naquele momento ele já havia dividido a sua alma duas vezes, uma das horcruxes estava as suas vistas.

- Bom assim como nos outros objetos, podemos sentir que a alma de Voldemort foi destruída deste aqui. Antes que alguém questione, só poderemos divulgar isso depois da derrota dele. É uma arma que temos contra Tom.

- Bom isso muda a categoria da notícia para excelente. – disse Minerva com ares marotos. – Agora só falta a ótima.

- Sim, essa notícia tem haver com nosso guarda caças. – o citado se surpreendeu.

Alvo retirava de sua mesa um pequeno vidro contendo um líquido perolado. E com um movimento de varinha ele trouxe para a mesa a sua penseira. E despejou o conteúdo do vidrinho dentro. O jovem Tom apareceu confessando a morte da menina a anos atrás.

Hagrid logo percebeu que aquela era a prova final de sua inocência. Mas os outros dois não se deixaram levar imediatamente pela ideia.

- Alvo, você tem certeza de que isso é verdadeiro? E quem conseguiu tal coisa?

- Esta memória é verdadeira. Eu fiz de tudo para confirmar isso. Quanto a quem conseguiu, como, onde, eu não sei. Somente posso afirmar que foi mais um dos presentes de Herdeiro do Leão. E sim, esta é a prova definitiva de sua inocência meu cara amigo. Eu já entrei com o processo para conseguir sua absolvição definitiva. Por hoje é só pessoal. – disse o diretor.

Hagrid estava as lagrimas sendo sustentados pelos dois professores.

“Quem é você Gryffindor” era a pergunta que assolava a cabeça do Diretor.