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Suspirei e me despreguicei. Finalmente eu ia voltar! Eu estava tão feliz! Ia ver todos os meus amigos.

Abri meus olhos, sorrindo, e levantei-me da cama. Tirei minha roupa e peguei meu quimono. Virei à cabeça, o espelho estava atrás de mim. Ele mostrava minha costa, com três arranhões e no lado esquerdo uma cicatriz nova. Bem, eu estava colecionando cicatrizes.

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Suspirei.

- Vamos, Azumi! – disse Inuyasha abrindo a porta abruptamente. Ele parou e me olhou.

Fiquei vermelha. Ele estava me vendo... Nua.

- Osuwari! – gritei colocando o quimono na minha frente. O rosário agiu, mandando-o pro chão. – Saber bater a porta não? – perguntei irritada. – BAKA! – e mais uma vez o rosário fez seu trabalho.

Vesti meu quimono preto, carrancuda. Coloquei a Tasseiga na cintura e passei por cima de Inuyasha, pisando-o.

Desci as escadas e vi Kagome conversando com sua mãe. Pigarreei e elas me olharam.

- Inuyasha te viu nua? – ela disse num tom de zombaria.

- Aham.

- Acostume-se. Inuyasha faz isso às vezes.

- Às vezes? – repeti indignada.

Ela riu e olhou para cima.

Inuyasha estava irritado. Sorri maliciosamente para ele.

- O poder da “palavra maldita” é mais forte quando vocês estão irritadas. – ele disse ao meu lado.

- Você não bateu na porta. – retruquei.

- Como eu ia saber?! – disse irritado.

- Para isso serve bons modos, Inuyasha! – gritei irritada.

- Ah, qual é?! – disse arrogantemente. – Aliás, você tem um corpo bonito. – murmurou.

Corei.

- Osuwari! – gritei e saí de perto dele batendo o pé. – Vamos, Kagome! – eu disse carrancuda.

Todos riam com aquela cena. Que coisa mais chata! Agora tinha que me acostumar a ser palhaça!

Fomos até o Poço Come-Ossos. Paramos em frente dele. Suspirei.

Eu tinha que voltar, mas eu não estava preparada psicologicamente para isso. Da última vez que atravessei isso, foi porque eu queria ficar lá, pelo resto da vida, mas agora... Eu preferia dar meia volta e me trancar no quarto

Uma coisa que não fiz. Eu não queria decepcionar Inuyasha e queria ver meus amigos e Sesshoumaru.

Sorri e suspirei mais uma vez.

- Está pronta? – perguntou Kagome.

- Sim. – minha confiança voltou assim que mencionei a palavra.

Pronto, agora eu voltaria.

Pulamos para dentro do poço e deixamos à mágica acontecer.

Continua...