50 ways to say goodbye

– Oi princesa! – sorri largamente quando a porta a minha frente foi aberta estendendo a rosa para a mulher com rosto de menina parada a minha frente. – O que foi amor? – meu sorriso se desfez por completo ao notar a expressão de medo que se formava na face bonita.

– Ele... – não foi preciso terminar de falar, no mesmo instante uma voz irritante e odiada acabava de ecoar dentro do apartamento. Não sei como e nem em qual momento me movi, mas quando dei por mim já estava parada no meio da sala.

– O que você faz aqui Lovato? – perguntou com ar superior sem nem ao menos se dar ao trabalho de levantar.

– A pergunta correta é, o que você faz aqui? – dei ênfase no você ao mesmo tempo em que colocava a mão na cintura mostrando mais superioridade.

– Fala pra ela o que eu faço aqui Sel. – levantou indo em direção a Selena que estagnou no lugar e pela sua expressão ela prendia a respiração.

– Se você pensar em dar mais um passo em direção a ela. – o corpo magro parou ao ouvir o tom ameaçador na minha voz. – Esse será seu último passo.

– E o que você vai fazer? – falou novamente sem me encarar.

– É só se atrever a tocar num um fio de cabelo dela que você vai saber exatamente o que eu vou fazer. – proferi cada palavra calmamente arqueando a sobrancelha ao finalizar.

–Você não me da medo. – sorriu debochado.

– Não quero que você tenha medo de mim. – olhei por cima do ombro de Justin e pude ver que Selena ainda assustada. – Vem aqui princesa. – sorri recebendo um meio sorriso. Meu sorriso aumentou quando senti o par de braços finos rodearem minha cintura por trás. – Você já pode se retirar. – cuspi as palavras para o loiro insignificante que parecia ofendido.

– Quem você pensa que é pra entrar na casa da minha namorada se achando a tal? – ele deu um passo em minha direção, mas parou imediatamente quando eu levantei o dedo indicador para que ele não continuasse.

– Primeiro, ela não é sua namorada. Ela foi há muitos anos atrás. Segundo, eu não estou me achando a tal eu sou e pra finalizar, devo ressaltar que não é a sua cintura que ela esta abraçando nesse momento. – senti Selena apertar com mais forças os braços ao meu redor assim. Vi Justin ficar completamente vermelho com aquela situação. – Agora você por favor pode se retirar do apartamento da minha mulher?

– Você é uma vadia Selena, como pode me trair com essa daí? Você me paga piranha. – num piscar de olhos ele avançou em cima de Selena, mas foi parado por mim no momento em que proferi as duas mãos em punhos fechados em seu peito o jogando pra trás com força.

- Rela um dedo se quer nela e essa será a última idiotice que fará na vida além de ter nascido. – o aperto em minha cintura intensificou.

– Eu já disse que não tenho medo de você. – avançou novamente dessa vez em minha direção, sem pensar acertei o rosto dele com um soco certeiro o fazendo levar as mãos até o nariz. – Sua vadia, você quebrou meu nariz.

– E eu já disse que não é pra ter medo de mim. – virei pra Selena rapidamente lhe dando um sorriso tranquilizador. – Espera aqui tudo bem? – ela assentiu com um breve aceso de cabeça. Roubei um breve selinho me virando para o moleque que se contorcia de dor.

– Isso é pra você aprender que não se deve levantar um dedo e nem mesmo a voz pra uma mulher. – agarrei-o pelo colarinho da camiseta fazendo nosso corpos se chocarem com a força que usei pra levantar ele do chão, olhei de pra Selena e como num estalo meus olhos caíram sobre o tecido levemente rasgado de sua blusa tomara que caia, um rasgo quase imperceptível entre os seios.

– Você quer fazer ocorrência? – ela me olhou como quem não estava entendendo nada e eu direcionei meus olhar novamente para o pequeno rasgo e ela entendeu negando freneticamente com a cabeça, aquele gesto me quebrou. Justin tentou se aproveitar do momento, mas para seu desespero eu estava alerta e num único movimento, chutei suas partes baixas com toda força e raiva que se gerou a negação de Selena. – E isso é por tentar abusar de uma dama indefesa, agora eu vou pedir só mais uma vez, some daqui e some da vida dela ou então você vai passar a ter medo de mim covarde. – sussurrei cada palavra bem perto do seu rosto e ele estava amedrontado. Soltei-o e sem pensar ele saiu correndo porta a fora.

– Calma princesa, vai ficar tudo bem eu estou aqui. – sentei no sofá e ela se aconchegou em meu colo, o choro de alívio e desespero tomou conta do cômodo e eu só fiz aconchegar mais seu corpo em meus braços enquanto balançava pra frente e pra trás em forma de ninar.

– Obrigada meu amor. – falou depois de algum tempo rendida ao choro, segurou meu rosto entre as mãos e eu pude sentir o gosto das lágrimas salgadas quando nossos lábios se tocaram em um beijo desesperado da parte dela. – Não sei o que teria acontecido se você não tivesse chegado. – depositou um breve selinho nos meus lábios e voltou a se aconchegar.

– Vai ficar tudo bem agora princesa, eu prometo.

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– Ela não quer Demi, você não vai conseguir fazer ela prestar queixa.

– Eu juro que não entendo essa mulher Hanna, depois de tudo que esse cara fez ela ainda deixa ele sair ileso. – bufei irritada. – Isso não é justo.

– Nem tudo é como a gente deseja Demi, ás vezes perdemos e ganhamos e você ganhou a mulher da sua vida, esquece o Justin e seja feliz novamente.- completou com um meio sorriso.

– Mesmo assim, ele podia ter feito alguma coisa muito ruim com ela se eu não tivesse chegado. – cobri o rosto com as mãos soltando um muxoxo irritado. – Mas, ok, eu não vou insistir.

– Boa escolha garota. Agora levanta essa bunda daí e me da uma carona até na ELLA’S meu carro esta no conserto.

– Folgada. – rimos saindo do apartamento.

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– Não chora mulher da minha vida, eu estou voltando pra minha casa. Não vamos passar por isso de novo mamãe. – ri da mulher que me colocou no mundo. Ela chorava descontroladamente quando dei a notícia que retornaria ao meu apartamento.

– É que sempre dói ver minha crianças saindo da minha zona de conforto. – soluçou devido ao choro.

– Mas essa não é a primeira vez que eu saio e eu falei que era provisório. – sorri dando um beijo na testa da pequena.

– Eu sei, mas um lado meu não quer deixar vocês ir e o outro diz que é o certo a se fazer, e eu fico muito mais tranqüila sabendo que a minha norinha vai cuidar de você. – sorri largo com o apelido. Minha mãe e Selena sempre se deram bem, principalmente na hora de falar de mim. Nossas famílias eram muito unidas, todos os finais de semana eram churrascos.

– Bom, eu não falei com ela ainda sobre isso. Na verdade nós não falamos muito coisa relacionado a nós, desde o dia daquele incidente com o ex namorado dela, ela anda ocupada na agência e eu tinha um projeto no prazo pra entregar então não sobrou tempo. – fechei a mala média assim que terminei de guardar minhas poucas roupas.

– Mas agora isso não é problema, pelo menos vocês tem mais contato e comunicação do que antes. – beijou meu rosto antes de seguir rumo a saída do meu antigo quarto. – Te amo minha bebê. – sussurrei um eu te amo de volta pegando a mala.

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– É, oi boa tarde! Meu nome é Demetria Lovato e eu gostaria de pedir algumas informações sobre uma arquiteta recém contratada na sua empresa, o nome dela é Miley Cyrus.

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– Senti tanta falta de acordar assim, você não tem idéia. – respirei calmamente sentindo os dedos finos desfazerem os nós formados na minha costa resultado de toda tensão acumulada durante a semana. – E como senti falta dessas mãos milagrosas.

– Sentiu só falta disso? – mordeu meu ombro exposto rindo baixo no meu ouvido fazendo meus pelos se eriçarem. – Sentiu só falta disso? – repetiu distribuindo beijos entre o maxilar e a curva do pescoço.

– Você sabe que não princesa. Senti falta de tudo, principalmente de você. – virei na cama pra poder olhar a figura sentada na minha barriga e o ar dos meus pulmões sumiram por breves segundos ao ver que ela estava com uma lingerie prata cheia de tachinhas. Claro que toda essa visão se deve a uma camiseta de botões que estava aberta até uma pouco abaixo dos seios fartos. – Uau! – e o sorrisinho bobo voltava ao seu lugar antes de dar lugar ao malicioso. Melhor jeito de acordar impossível.