Queens

Planos e conversas.


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- Estava certa.

- Sobre qual parte?

- Tudo...

- Sempre estou.

- Vamos... Ajude-me.

- A culpa não é minha se vire sozinho. – A garota se levantou da mesa de estudos com três livros na mão e foi andar entre as prateleiras guardando os três, e vendo o titulo e capítulos de outros, o rapaz a seguiu e tentava falar mais ela o interrompia com a mão e ia para outra parte da grande biblioteca que havia poucas pessoas enquanto falavam em sussurros.

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- Carol... Ela é sua melhor amiga, e a conhece tão bem.

- A garota se virou para ele bruscamente enquanto sussurrava.

- Você a conhece tão bem quanto eu, e sei que não acha justa ela passar por isso e olhe o que fez ontem, ela está odiando você com todas as energias, você está acabando com o orgulho dela... Preste atenção, Gabrielly é orgulhosa e ela não vai te perdoar nunca, desculpas talvez. Perdão? Nunca, never.

- Eu sei...

- E você está parecendo um idiota com isso de “Eu sei...” e mais nada. Se souber, também sabe sobre ela e sabe como ela se sente.

- Mais se você me ajudasse... Rafaela... Ela disse que vai me ajudar.

- Rafaela é louca.

- Vamos Carol de uma de louca também.

- Oh meus deuses, abaixe o tom estamos em uma biblioteca.

O garoto bufou.

- Se você me deixasse explicar...

- Eu concordo em uma coisa com você.

Os olhos deles pareceram brilhar.

- Que Gabrielly está errado em um ponto.

O garoto ficou em silêncio.

- Que ela te aguentou por cinco anos e ainda acreditou em você, ela está errado nisso.

- Que saco, Carol.

- Venha, vamos embora.

Carol segurou no cotovelo de Gustavo o puxando e largando os livros sobre uma mesa qualquer, o garoto não mostrou resistência e deixou a garota de cabelos mais escuros que mel o levar para fora da biblioteca até a frente da escola, onde possuía varias mesas de pedras e o soltou lá, sentando-se em uma dos bancos de pedra. Gustavo se sentou de frente a ela, e falaram com a voz normal.

- Então, irá me ajudar?

Carol suspirou antes de responder.

- Vou.

- Por quê?

- Não era isso que queria?

- Sim, mas...

- Sem, mas.

- Então, eu quero que Gabrielly me perdoe.

- Você quer que ela ponha o orgulho em uma garrafa e jogue aos tubarões.

- Pare com isso, eu quero que ela me perdoe como se todos não soubéssemos como as pessoas da escola são e que aquilo aconteceria.

- Você é realmente um idiota.

- Vai me ajudar ou não? – a voz dele aumentou um tom.

- Abaixe o tom!

- Okay.

- Sim, eu vou. Olhe mais ela não pode saber?

- Claro que não.

- O que vai fazer hoje?

- Vou à casa da Gaabs.

- Sinceramente... Fazer o que lá?

- Nada, na verdade, é costume.

- Eu vou para sua casa hoje e não saia.

- Tudo bem, mais o que pretende fazer?

- Eu vou ligar para ela.

- E então?

- Dizer que Rafaela e eu queremos falar com ela.

- Ela vai dizer para irem na casa dela.

- Com toda a certeza, mais iremos dizer que ela está com medo de ver você.

- Vão atacar no orgulho.

- E com ela funciona perfeitamente.

- Ela irá lá em a casa. E farão o que?

- Conversaremos até tarde e ela terá que dormir lá.

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- E sabemos muito sobre os horários dela, certo?

Gustavo ficou em silêncio.

- Ela é sonambula e quando acaba sua sessão de andar feito fantasma ela vai para o lugar que está mais acostumada, certo?

Gustavo assentiu.

- Na casa dela quase sempre é o quarto dela mesmo e às vezes aquela saleta que a mãe dela deixou como “minibiblioteca” e Gabs passa a maior parte do tempo lá.

- Aonde que chegar?

Carol ignorou a pergunta de Gustavo.

- Só que na sua casa, quando vamos para lá e fazíamos nossas festas, quando Gabrielly dormia mesmo que na sala e entrava no sonambulismo.

- E vocês acham que ela irá acreditar que foi parar na minha cama sozinha? Porque estava dormindo?

- Bem, ela não terá escolha de qualquer forma.

- Por quê?

- Rafaela e eu vamos filmar.

- Ela só vai ficar com raiva da gente, com mais raiva minha e com ódio de vocês por não pararem ela!

- Calma, não se preocupe.

Gustavo bufou.

- Olhe com ela é só uma questão de entendimento.

- Vamos conversar com ela, e ela não poderá ficar com raiva.

- Como assim?

- A casa de vocês tem câmeras, só que vocês mantem a de dentro desligada... Só vamos liga-la. E Gabrielly será avisada.

- Plano idiota.

- Você pediu minha ajuda.

- Pensei que arrumaria algo mais inteligente.

- Não reclame, de qualquer forma e para Gabrielly perceber que gosta de você ainda.

- Ela sabe disso.

- Ela pegou o pensamento que gostava de você e jogou no lixo colocando um monte de orgulho no lugar.

- Bela fala.

- De qualquer forma, esse é o único que temos.

Telefone de Gustavo toca. Era uma mensagem, ele a lê e põe o telefone na frente deles.

- Rafaela está na casa da Gabrielly.

Carol pega o celular de Gustavo e responde a mensagem, um minuto depois o telefone que toca é o de Carol, ligação.

- Carol aqui.

- Que historia é essa?

- Calma, Rafaela.

- Ela vai matar vocês!

- E você também.

- E me inclui sem nem falar nada, não quero participar disso!

- Mais vai. Onde ela está?

- Cozinha.

- Chame-a para ir para sua casa agora!

- Não quero fazer parte disso.

- Mais vai. Chame ouviu?

- Idiotas.

- Você também.

A chamada cai e Carol e Gustavo guardam os respectivos telefones.

- Espero que saiba o que está fazendo Carol.

- Eu sei.

- De qualquer forma, obrigada.

- Você é o errado, então.

- Vou para casa.

- Chame Eduardo.

- Tudo bem.