Curando Feridas

Capítulo 22


Edward pov.

- Bella, vamos até a sala? Nós realmente temos que conversar.

- Você está me assustando. – estendeu a mão em minha direção para eu ajudá-la a levantar.

- Não é nada demais. – toquei a ponta do seu nariz. – Mas eu acho que é um assunto que você não irá gostar muito. – sentei no sofá da sala e a coloquei sentada em meu colo.

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- O que aconteceu? – franziu a testa.

- O seu pai veio falar comigo hoje... – comecei cautelosamente, tentando amenizar sua reação. – Ele sente a sua falta, Bella. Queria conversar com você.

- Eu não quero falar com ele! Eu ainda estou muito chateada, Ok? – tentou sair do meu colo, mas eu não deixei.

- Amor, já se passaram mais de 2 meses... Você não acha que já está na hora de falar com ele? Dê só uma oportunidade dele se explicar, meu anjo. – passei a mão por seus cabelos.

- Não quero, Edward. Não quero falar com o meu pai, não quero

.- Bella, não estou pedindo para você voltar a confiar nele, nem nada do tipo, só para conversar com ele... Tentar entender os motivos que ele teve para fazer isso com você.

- E se ele mentir pra mim de novo?

- Não vai. Ele já fez isso uma vez e viu o resultado. Você acha que ele vai fazer isso de novo?

- Tá. – abaixou a cabeça. – Eu vou fazer isso.

- Obrigado, meu amor!

- Espera! – ergueu as mãos. – Mas eu quero que você esteja comigo.

- Bella, eu não sei se isso é uma boa ideia.

- Por favor. – segurou meu rosto entre as mãos. – Eu só aceito nessas condições.

- Tudo bem. – me dei por vencido. – Eu vou falar com o seu pai. Quando você quer falar com ele?

- Ainda essa semana, se for possível. – ri.

- Você é linda, Isabella. – corou. – A mulher mais linda que eu já tive a oportunidade de conhecer. – encostei meus lábios no dela, dando início a um beijo calmo, mas cheio de desejo.

Aos poucos fui deitando-a no sofá e ficando por cima dela, minhas mãos percorriam todo seu corpo assim como as dela percorriam o meu. Quando sentimos necessidade de respirar, nos separamos, mas meus lábios foram parar no seu pescoço. Era praticamente impossível me manter afastado dela. Isabella era como uma droga pra mim.

- Edward... – sussurrou. – Claire.

- Ela está dormindo, amor. – dei uma mordida um pouco abaixo de sua clavícula. – Não vai acordar.

- Edward, a porta está aberta, ela – gemeu quando investi contra o seu quadril. – Edward!

- Tá tudo bem, Bella. – voltei a beijá-la, enquanto tirava a blusa de frio que ela usava.

Em pouco tempo nossas roupas já estavam no chão e nossos corpos já se fundiam, nos tornando um só. Por mais que eu soubesse que deveria ser delicado com Isabella, que ela era extremamente frágil e pequena, era meio difícil. Quando eu estava com ela, perdia completamente qualquer linha de raciocínio.

- Edward. – gemeu quando eu dei uma estocada mais forte. – Vai mais rápido, amor. – envolveu as pernas em minha cintura.

- Não. – escondi meu rosto em seu pescoço. – Está bom assim. – choramingou.

- Por favor...

- Quieta, Isabella. – dei um tapa leve em sua coxa. – Eu vou seguir o ritmo que eu quiser, entendeu? – perguntei, de maneira autoritária.

- Arrã. – rebolou embaixo de mim.

- Boa garota. – estoquei mais forte, arrancando um gritinho dela, que logo foi abafado por meus lábios.

Eu sentia que estava próximo de vir, assim como ela, mais algumas estocadas e nós atingiríamos o mais alto nível de prazer. E por isso, acelerei meu ritmo, não aguentava mais essa tortura. Logo alcançamos nosso orgasmo.

- É... Cada dia você se supera mais, detetive. – riu, me empurrando de cima dela.

- Vamos para o quarto. Eu preciso tomar outro banho. – fiquei de pé, ajudando-a a se levantar.

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- Me dá sua blusa. – pediu, enquanto colocava a calcinha.

- Para quê você quer a minha blusa se vai tomar banho agora?

- Porque eu não vou entrar no quarto sem roupa. – puxou o pedaço de pano da minha mão, vestindo.

- Qual o problema?

- Claire. – foi em direção ao nosso quarto.

- Qual o problema? – repeti a pergunta, observando ela se livrar das peças e entrar de baixo do chuveiro.

- Cala a boca, Edward! Vai tomar banho comigo ou não?

- É claro que vou. – tirei minha boxer, que era a única peça de roupa que eu tinha no corpo, e entrei no box com ela. – Eu já falei que você é linda? – a imprensei na parede.

- Vai começar... – enlaçou meu pescoço. – Já, detetive. – ficou na ponta dos pés, me beijando.

E isso foi o que bastou para recomeçarmos tudo. Era incrível, mas eu nunca me cansaria dessa garota.

- Bella? – chamei, quando já estávamos deitados na cama, com Claire entre a gente.

- Hum? – sua voz saiu sonolenta.

- Nós não usamos preservativo.

- Eu sei... – abraçou o corpinho gorducho da minha filha. – Não se preocupe, eu tomo remédio.

- E por que você nunca me falou? – franzi a testa.

- Porque você nunca me perguntou. – fungou. – Amanhã você não vai trabalhar, vai?

- Não. Amanhã e depois de amanhã eu vou ficar em casa, aliás, tem como você faltar à faculdade na sexta?

- Por quê?

- Eu queria ir a um canil ver algum cachorro para Claire. – virei de frente para as duas. – Lembra? Esse lance de Papai Noel.

- Ah! Tudo bem. Mas tem que ser na hora em que ela estiver na escola. – jogou uma das pernas por cima do meu quadril.

- Por isso que nós vamos de manhã, né, Bella? – ri, passando o braço por cima delas.

- Eu estou com sono, por isso estou lerda.

- Amor, você está lerda sempre.

- Cala a boca, Edward! – falou um pouco mais alto, fazendo Claire reclamar em meio ao seu sono. – Vamos dormir. – murmurou.

- Boa noite, amor. Eu te amo.

- Eu também amo você. – e assim eu adormeci, abraçado com as duas pessoas mais importantes do mundo para mim.

Isabella pov.

Faltavam apenas 2 semanas para o Natal. Hoje era o último dia de aula de Claire e meu, só voltaríamos uma semana depois do Ano Novo. Nem preciso dizer que a baixinha estava super animada, não é? Primeiro por que ela entraria de “férias” e segundo porque ganharia seu cachorrinho de Papai Noel. E por falar nele, estávamos nesse momento nos encaminhando para um grande canil que ficava no centro de Manhattan.

- Qual cachorro que eu vou comprar?

- Um pequeno, de preferência. – coloquei meus pés para cima do banco. – Não esqueça que você mora em um apartamento, amor.

- Tá, mas de qual raça? – olhou para mim.

- Você poderia comprar um Pinscher.

- Não! Esse cachorro é muito chato.

- Não é, não. Eu já tive um, mas tudo bem... Um Yorkshire, o quê acha?

- Eles também são chatos.

- Edward! São as melhores raças. São cachorros carinhosos e dóceis, ideais para conviver com crianças.

- Podemos comprar um Rottweiler, o quê você acha? – parou o carro em frente ao canil, mas permanecemos dentro do automóvel. – Eles são dóceis com os donos, só são agressivos com as pessoas de fora.

- Primeiro: são muito grandes para um apartamento e segundo: nem pensar que eu vou deixar a minha filha conviver com um cachorro desses!

- Repete o que você falou. – olhou para mim e seus olhos brilhavam.

- Que eu não vou deixar a Claire conviver com um cachorro desses.

- Não. Você não falou Claire.

- Claro que falei, Edward. – tirei o cinto de segurança.

- Não, você chamou a Claire de filha.

- Não. – franzi a testa.- Chamou, sim. Você chamou a Claire de filha, foi tão natural que você nem percebeu. – sorriu.

- O quê?! Olha... Não, eu tenho certeza que não chamei.

- Chamou, Isabella. Só que para você é uma coisa natural, por isso você não percebe. – segurou meu rosto entre as mãos. – Você já considera a Claire como sua filha, amor.

- E isso é ruim?- Claro que não. – balançou a cabeça, rindo. – Isso é ótimo.

- Você está me deixando com vergonha. – escondi meu rosto em seu peito, arrancando uma gargalhada dele.

- Pára de graça. – deu um beijo na minha cabeça. – Anda, vamos escolher o mais novo integrante da família. – saímos do carro, indo em direção a entrada do lugar.

- Nossa, tá muito frio! – esfreguei meus braços.

- Vem cá. – me puxou para mais perto, me abraçando. – Você não estava reclamando de frio dentro do carro.

- Eu acho, só acho, que é porque o aquecedor estava ligado, mas eu realmente só acho. – empurrei a porta de vidro do lugar. Ao contrário do que eu pensei, ali continuava frio.

- Você é um poço de ironia, sabia?

- Desconfiava. – pisquei um olho para ele.

- Bom dia. – uma senhora gordinha e baixinha veio nos cumprimentar.

- Oi, bom dia. – Edward sorriu. – Nós queremos ver cachorros pequenos.

- Tem preferência pela raça?

- Sim.

- Não. – respondemos ao mesmo tempo, fazendo a moça rir.

- Claro que temos, Edward. Primeiramente queríamos fêmea.

- Não, eu quero um macho, Bella.

- Amor, – olhei para ele. – macho faz xixi nos móveis.

- É verdade, senhor.

- Tudo bem. – fez um biquinho lindo que me deu vontade de morder.

- E queríamos um Yorkshire.

- O quê?! Ah, Bella! Esse cachorro é muito chato.

- Perdão me intrometer, mas é para criança esse cachorro?

- É. – respondi.

- Senhor, é uma das melhores raças... São dóceis, apesar de serem pequenos, são protetores, carinhosos...

- Não falei? – apertei de leve sua bochecha. – Edward, não dá para termos um cachorro grande morando em apartamento. – olhei para a moça. – Será que nós podemos ver os filhotes?

- Claro! Me acompanhem, por favor. – seguimos por um longo corredor, de onde ouvíamos diversos latidos e choros. – Vocês irão levar o filhote hoje?

- Não, não. Vamos buscá-lo no dia 24 de dezembro. Vocês funcionarão nesse dia, certo?

- Sim, senhor. – entramos em uma ala onde só haviam filhotes de Yorkshire.

- Ai, meu Deus! Que coisas mais lindas! – peguei um deles no colo. – Amor, a Claire ia ficar louca aqui!

- Claire é a filha de vocês? – antes que eu pudesse responder, Edward tomou a frente.

- É sim. – tirou a foto que ele sempre levava na carteira e mostrou para a senhora.

- Ela é linda. Parabéns, a filha de vocês é muito bonita!

- Obrigada. – sorri, corada.

- Então, vamos levar qual? – passou os braços por cima de meus ombros. Olhei atentamente ao redor e um filhotinho no canto, isolado dos outros, se destacou.

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- Aquele cachorro é fêmea? – perguntei a moça.

- É sim, senhora. Mas eu não aconselharia vocês a levá-la.

- Por quê?

- Porque ela é de uma ninhada prematura, senhor. E foi a única sobrevivente, os irmãos morreram. Não temos certeza se ela vai resistir.

- Bella? – olhou para mim, esperando eu decidir.

- Eu a quero. Tenho certeza de que se Claire estivesse aqui também iria querer.

- Tudo bem. Então vai ser ela. – depois de tudo pago e resolvido, decidimos passar no shopping para Edward comprar o presente da família.

- Como você me deixa para comprar os presentes de sua família na véspera de Natal? O shopping deve estar lotado!

- Eu esqueci, tá legal? – olhou em volta, tentando achar uma vaga para estacionar o carro.

- Claro que esqueceu! Você só não esquece a sua cabeça porque ela está grudada no corpo, não é, Edward?

- Olha quem fala! – finalmente estacionou o maldito automóvel. – Eu tenho que te falar uma coisa. – olhou para mim, receoso.

- Puta que pariu! Odeio quando você faz isso! – passei a mão no cabelos. – Você me traiu, é isso?

- O quê?! – franziu a testa. – Claro que não!

- Então o quê foi?

- O seu pai vai lá em casa hoje.