Será Amor Ou Amizade?

Capítulo 22


Descemos da carruagem, e eu fui caminhando junto com Escórpio em direção ao castelo.

- Lily!

- Que foi, Thiago? – disse, me virando.

- Nada de pegação nos corredores, hein. – ele sorriu maroto.

Sorri de volta.

Continuamos a caminhar.

- Sabe, eu não vou obedecer a seu irmão não. – Escórpio sorriu maliciosamente.

- Ainda bem, porque eu não quero que você obedeça. – falei, dando um beijo em seu pescoço.

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- LILIAN!

- Que foi? – fiz cara de inocente.

- Beijo no pescoço é covardia!

Ele me puxou pela cintura e me beijou.

- Assim – selinho – nós vamos – selinho – nos atrasar.

Ele sorriu.

- Tem razão. – ele pegou a minha mão e nós nos dirigimos ao saguão de entrada.

Entramos no castelo e estava tudo bom demais, até que:

- Escórpio! – exclamou uma voz super doce atrás de nós.

Nós nos viramos.

- Oi, Layla. – ele respondeu, sorrindo.

Ele sorriu pra ela. Ok. Calma. Respira. (Ela tinha olhos cor de mel e um cabelo pixaim da mesma cor. Era alta, tipo 1,70 e magra.)

- Essa é a sua amiga? – ela apontou para mim.

Ele ia responder, mas eu fui mais rápida.

- Namorada, querida. Prazer.

- Ann, legal – como ela era falsa. – O Scorp fala muito de você.

Scorp. – respira Lily – Scorp. Ela o chamou de Scorp.

- É. É porque Le me ama muiiiiito! – agora eu estava fuzilando o Escórpio com o olhar. – Não é verdade, amorzinho?

- É, claro. – ele estava com uma cara confusa. Idiota. Fica dando bola pra amiguinha dele, hm.

- Bom, eu vou indo. Tenho que encontrar a diretora. – ela disse, deu um beijo na bochecha do Escórpio e saiu.

Só pra constar ele é meu namorado e ela beijou a bochecha dele. Sendo que ele é meu namorado.

- Vai com Voldemort, querida.

Me virei para o idiota do Escórpio, mostrei o dedo do meio e sai.

Não demorou muito, ele veio atrás de mim, me puxando pela cintura.

- Me larga, Malfoy. – meu tom era assustador.

- Que aconteceu?

- Revire seus neurônios. – pus um dedo na têmpora dele. – Te garanto que não vai demorar muito.

- LILIAN!

- Vai com a Layla, Escórpio.

- Quê? – velho, ou meu namorado era mesmo lesado, ou ele estava se fazendo de idiota.

- Só faltava dizer que a amava, não é?

- Ruiva, do que você está falando?

Cruzei os braços e o fuzilei com o olhar.

- Jura?

- Lily, você tá com ciúmes! – ae, juntou dois mais dois.

- Ahá.

- Não precisa, bebê. – ele sorriu. Ai, como eu o odeio. Caramba. – a Layla é só uma amiga.

- Ahan. Pena que não vá viver por muito tempo.

Ele riu.

- Olha só a namorada ciumenta que eu tenho.

- Haha, muito engraçado. – disse, dando um tapa nele.

- Ai, Lily.

- Vai me trocar pela Layla?

Ele me olhou bem nos olhos:

- Nunca.

- Hm. Agora vamos que eu to com fome.

- Amor...

- Cala a boca, que eu ainda to com raiva de você.

Ele riu atrás de mim e nós entramos no salão principal. Nos nós despedimos, com um selinho apenas e ele foi para a mesa da Sonserina e eu pra da Grifinória.

- Saudade de você, Lily. – Carol exclamou, vindo me abraçar.

- Own, eu também!

- Você já viu a Nina? Tá lá na mesa da Sonserina junto com o Lucas.

- Eu sempre soube que esses dois se amavam. – falei, sorrindo.

- Pois é! – Pedro apareceu por trás e a abraçou.

- E vocês dois também, Justin Bieber.

- Eiii! – ele disse e eu e Carol começamos a rir.

Ficamos conversando, até que a McGonagall começou a falar:

- Queridos alunos e alunas, sejam bem vindos. Este ano, dois alunos novos entrarão aqui. Eles são Layla Tuner – a vadiazinha apreceu, sorrindo. – e Gabriel Sarcozy. – Gabriel entrou e várias garotas começaram com risinhos, assovios, e gritos histéricos.

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- É MEU, SUA VADIAS! – Rose gritou da mesa da Grifinória e pude ver o Gabriel sorrir lá na frente.

Eles fizeram a seleção. A Laylazinha caiu na Corvinal e o Gabriel caiu na Sonserina, ambos no sexto ano.

Eu e Rose nos entreolhamos e começamos a rir. Nossos namorados estudariam juntos.

- Que comece o banquete! – McGonagall ordenou da mesa dos professores.

Começamos a comer e Hugo me perguntou:

- Não vai sentar com seu namoradinho, Lily?

- Ele tem nome, é Escórpio. Mas não, não vou me sentar com ele.

- Por que posso saber? – ele ergueu uma sombrancelha.

- Estamos brigados.

Ele sorriu.

- Coisa séria, prima? – Rox perguntou.

Então eu olhei diretamente para a mesa da Corvinal, sustentando o olhar que a Layla lançava sobre mim. Meus primos seguiram o meu olhar, entederam o que se passava na minha mente e acenaram com a cabeça.

Foi então que o Alvo começou a falar:

- Thiago, aquela garota da balada, não te ligou mais? – velho, como pode ser tão idiota?

Patrícia, no mesmo instante, lançou um olhar assassino para o Thiago, que engoliu em seco e parecia prestes a esganar o Alvo.

- Explique-se, senhor Potter.

- Ôô, meu amor. Calma, o Alvo só ...

- AGORA, THIAGO.

- Bom eu, é que, sabe, bom, é que ... – ele estava totalmente vermelho.

- É bom nada, Thiago. É bom nada. Se você é canalha o suficiente pra catar qualquer uma durante uma balada, eu não posso fazer nada. Eu não sei se o que nós tínhamos era sério, mas foda-se. Acabou, ok? Dá próxima vez, lembre-se que existem garotas que têm coração.

Ela se levantou e eu descobri que ela era muito foda. Quero ser igual a ela quando crescer. Sabe o que ela fez? Voou pro outro lado da mesa e foi se sentar ao lado de Will.

Thiago que estava quieto até então, abriu a boca várias vezes feito um idiota, e começou a ficar vermelho.

- O QUÊ ELA PENSA QUE ,... ORA SEU, IDIOTA. – ele ia se levantar, mas eu segurei seu punho. – Me solta, Lily.

- Não solto, não. Ela tá com a razão. Você pisou na bola, Thiago. Muito feio.

- Mas eu gosto dela. De verdade. – ele fez bico.

- Então devia ter pensado nisso, antes de sair por aí, catando qualquer uma.

Ele apenas abaixou a cabeça e concordou. Mas pude ouvi-lo murmurar:

- Eu ainda vou provar pra ela que a quero de volta. E ela vai voltar pra mim. Tenho certeza.

Sorri. Era bom saber que isso estava acontecendo. Finalmente, eu acho que meu irmão havia tomado jeito.

Mas então eu vi o Hugo e o Alvo saindo do salão, cada um com uma garota e suspirei. Nem todos tinham solução, afinal.

Pensei no meu namorado. Antes, ele, Hugo, Alvo e Thiago, formavam o quarteto. Os quatro mais bonitos. Os mais sexys. Os mais desejados. E, pra meu profundo desgosto, os mais galinhas.

Pensando nisso, me dirigi até a mesa da Sonserina e me sentei ao lado do meu namorado.

- Quê foi? – ele passou o braço pelo meu ombro.

- Nada. Só queria me certificar de que estava tudo bem. – disse, beijando-o. Assim que vi os olhares chocados das garotas sobre mim, eu sorri. Afinal, ele era meu. Só meu.