Os Lendários Guardiões -Templo dos deuses-

Livro 2: Sombra ......................................................................... Capítulo 52:

A LUTA NA ALDEIA DA MINA

Edward e Caio estão correndo pela floresta, atrás deles, um grande enxame de vespas venenosas estava perseguindo-os e eles estavam apavorados.

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–Corre! -Edward grita, enquanto ele tropeça em seu manto e Caio no chão.

Assim que Edward caiu, Caio tropeçou nele e foi pra frente, caindo também, mas logo fez uma cúpula e lhe protegeu um pouco, mas o ferrão das vespas tinham dois centímetros e furavam a cúpula.

–Corte das folhas Razors!-as folhas cortaram algumas vespas, enquanto as outras foram embora. –Ufa! Ainda bem.

Eles então seguem até a saída, saindo em um tipo de terreno enorme.

–Que maneiro!-Edward correu pelo terreno, até que Caio imobiliza Edward com sua sombra.

–Por que fez isso?-perguntou Edward.

–Se eu te soltar você vai parar de andar e me escutar?-perguntou Caio andando para trás e Edward andando também. –A paralisia negra é boa por causa disso...

–Paralisia negra?-estranhou Edward. –Fala sério!

Edward é solto.

–É o nome do meu golpe...

–Parece mais como possessão da sombra. -disse Edward olhando a sombra de Caio voltar ao lugar. –Mas porque fez isso?

Caio andou mais um pouco.

–A aldeia das minas não é só uma simples aldeia. Ela é cercada por um tipo de miragem provocada pela parede de calor provocada pelo aquecimento da água, que produz um tipo de espelho, que reflete o que está a sua frente.

–Que?!-estranhou Edward. –Tá falando em que idioma?

–Tipo. -falou Caio pegando uma pedra. –Você está vendo um campo na nossa frente, não é?-Edward concordou e Caio jogou a pedra e ela sumiu. –A aldeia, por causa do ferro que é aquecido, é cercada por miragens. -Caio fez um tipo de placa de energia e Edward subiu nela, vendo abaixo dele um grande buraco, de mais de meio quilômetro de largura, onde, lá em baixo, havia buracos e trilhos. –Essa é a aldeia da mina.

A aldeia da mina foi o que sobrou de um terremoto, que fez uma boa parte do campo afundar. Vendo que onde estavam era mais cheio de metais e pedras, os moradores fizeram daquele buraco a morada deles. Havia casas nas paredes e os trilhos serviam para transporte de carga e para transportar pessoas. Caio e Edward desceram pela placa de energia e chegaram lá em baixo bem rápido, enquanto os moradores os olhavam.

–Forasteiros! Por que não usaram nossos portões?-perguntou um homem de grande porte, musculoso e que tinha uma picareta. –É proibido entrar assim.

–Desculpe... -falou Caio. –Somos Caio e Edward, da cidade Lockhaven.

–Ah! Vieram para desfiar o líder da academia?-perguntou o home. –Se vieram, terão que fazer fichas.

–Academia?!-estranharam Caio e Edward. –Pra quê?

–Ora! Para o torneio no Coliseu da cidade de vocês!-o homem respondeu. –Vieram de lá, deviam saber. São oito academias, com nove líderes... Se derrotar oito deles, conseguirão participar do torneio.

–Não disseram nada pra gente... -Caio e Edward se olharam.

–Mas agora sabem. -falou o homem sorrindo. –Se forem participar, farão o cadastro aqui mesmo, que sorte, hein!

Caio então foram fazer o cadastro. Preencheram seus nomes e idade até que recebem um cartãozinho de látex e metal, de cor branca, onde guardaram.

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–É feito de magia... -notou Caio.

–Como sabe...? -perguntou Edward.

–Eu senti... -Caio sorriu. –Senhor, onde começaremos?

O homem olhou para eles.

–Se quiserem, agora mesmo. -ele apoiou-se na picareta. –O líder da academia está lá. -o homem apontou para um grande portão na rocha. Havia um carrinho para ir para lá, mas podiam ir a pé.

–Nossa... -falou Caio. –E ele é forte?

–Muito!-falou o homem. –Ele se chama Rocking, e mesmo sendo forte, foi derrotado por dois garotos. Um que era muito rápido e outro que explodiu metade da arena...

–Nossa!-falou Edward. –Então, podemos ir?

–Claro, mas antes tomarão um remédio para vocês ficarem bem. -eles tomaram uma poção. –Só entrar no carrinho.

–Ok.

...

Caio e Edward estavam num tipo de salão enorme, com paredes de pedra e solo de terra batida. O homem então se dirige a eles com um tipo de moeda quadrada com um furo no meio, onde podiam ser vistos em relevo um peixe e uma ave.

–Eu quero peixe! -adiantou-se Caio, já conhecendo.

–O que tá fazendo? -perguntou Edward estranhando.

–Carpa ou corvo. -falou Caio. –É um jogo para ver quem começa primeiro. Se cair peixe, quem começa sou eu.

–... E se cair corvo sou eu! -Edward entendeu. –Então fico com o que sobrou.

–Isso é para ver quem começará primeiro... -o homem jogou a moeda para o alto e ela caiu no chão. Carpa.

–Não queria começar mesmo... -Edward foi para um tipo de escada que levava até um camarote de pedra. –Puxa... Aqui dá pra ver tudo. -Edward olha para Caio. –Boa sorte Caio! -Caio agradece mostrando o polegar.

–Então, cadê o líder?-perguntou Caio preparado.

–Estou Aqui. -responde o homem com a picareta. –Sou Rocking. Mas me chamem de Rock.

Todos se surpreendem.

–Eu serei o juiz. -falou um homem que apareceu na sala. –Não era pra ser eu, mas tá... Não tenho nada pra fazer...

–Ok. -Rocking. –Se ganhar de mim conquistará o Broche da Mina, que é o certificado para a entrada no torneio.

–Está bem. -Caio preparado. –Podemos começar?

–3, 2, 1... -começou o juiz. –Já!

Caio então atacou Rock usando uns raios de energia escuros. Rock então pisou forte no chão e uma parede de terra subiu do chão e defendeu Rock, que pulou e, com os dois pés, chutou fortemente a parede, que em pé foi jogada para Caio.

–Opa!-ele fez uma cúpula, pois a parede era grande e vinha arrastada para a sua direção. A parede pressionou a cúpula na parede enquanto Rock fazia força para esmaga-la.

–Seu poder é bem forte para aguentar o impacto da minha parede... -Rock estava com a mão esticada para a parede, exercendo pressão sobre ela. –Mas não é tão forte assim... -ele pisou rapidamente no chão e uma bola de pedra subiu e ele deu um soco na pedra, que foi na direção de Caio com uma força e velocidade impressionantes!

–Caio!-gritou Edward, até que a parede abaixa e a bola acerta a cúpula, mas Caio se joga para o lado.

–Por pouco... -falou Caio baixinho, todo sujo de poeira. Ele estica a mão até umas pedras e as cobre com energia, atacando Rock lançando as pedras.

–Acha mesmo que pode me atacar com pedras?-as pedras param na frente de Rock. –Não pode.

–Então como...?-Caio estava pensando num jeito de derrotar ele. –Ah! Já sei!

Caio Então corre na direção d Rock, que lançava pedras e Caio desviava ou lançava raios para detê-las. Caio então fez uma cúpula, e da parede da cúpula, Caio fez sair dois tentáculos negros, que acertavam Rock, até que Rock manipula a terra e golpeia a cúpula, lançando-a para o outro lado da arena.

–Arg! Use sua força... -falou Rock. –Esse é a academia que visa aperfeiçoar a inteligência e a força. Seja forte como uma rocha!

–Não entendi... -Caio. –A melhor força é aquela que se tem aqui. -ele aponta para o peito. –Não aqui!-Caio então dispara um raio contra o chão, na direção de Rock, levantando uma cortina de poeira.

–Boa ideia. -Rock bateu as mãos, afastando a poeira. –Cadê você?-ele notou que não havia ninguém, ali.

–Eu to aqui! -Caio estava bem no alto, em cima de uma placa de energia, até que ele se joga na direção de Rock, com um raio de energia bem abaixo dele.

–Isso!-Edward comemora, vendo que uma nuvem de poeira estava começando a se levantar. –Caio conseguiu...?

–E o vencedor é... -falou o juiz vendo que tudo ficou calmo e o vencedor podia estar ali. –Minha nossa!

A poeira se dissipou e restou apenas Caio no meio de um monte de areia, com seu braço afundado nela, enquanto, do monte de areia, Rock saía, até que ele dá uma pisada no chão e a areia se espalha.

–Você batalha bem... -ele balança a cabeça, tirando areia do cabelo.

–E você então... -Caio não aguentava falar. –Só tenho que ter mais um pouco de chance... -ele lança um raio no chão, fazendo poeira. –Técnica de Paralisia pela Sombra!

–O que está fazendo? -perguntou Rock olhando nada acontecer até se preparar para saltar e seu corpo travar. –Ah? O que aconteceu?

–Nada de mais... -Caio então começou a correr na direção de Rock, que corria também em sua direção. E agora, como vou sair daqui...

–O que está fazendo?! Meu corpo não responde. -Rock então dá um soco involuntariamente em seu próprio rosto.

–Bem que imaginei... Seu corpo é maior que o meu, além da distância não ser a mesma... -Caio, com a mão uns cinco centímetros do rosto, enquanto Rock com a mão no rosto. –Não poso continuar... -o poder acaba.

–Vamos acabar com isso logo!-Rock deu um salto grande, pisando fortemente no chão, que começou a tremer. Então ele esticou os braços, fazendo uma força tão forte que os músculos se contraíram e as veias do braço pareciam saltar da pele. Então, do chão, um grande pedaço de rocha saiu. Era grande o suficiente para construir um cômodo de uma casa. A pedra era grande, mas era estreita, vista de frente. Rock então começa a girar e a pedra também, mas lentamente. Ele gira e gira.

–Eu posso fazer... -Caio se prepara, concentrando energia nas mãos. –Só eu me concentrar... -e ele espera.

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Edward estava vendo a batalha, que certamente Rock sairia como vencedor. A pedra girava de um jeito duro, mas ainda estava girando. Tudo estava bem, até que Rock solta a pedra na direção de Caio.

–Aaaahhh! -Caio então faz como se fosse uma corda com seu poder, que envolve a pedra que estava vindo em sua direção. Ela então prende a pedra que ainda tento impulso, ia para frente. –Eu vou conseguir!!!

Caio então vai para o lado, e começa a girar. A pedra ainda estava no ar e, de um jeito totalmente difícil começa a girar também, quase caindo no chão. Caio então gira, dando mais impulso para a pedra. Até que ele a solta na direção de Rock.

–Não!-Rock para a pedra, transformando-a em areia, protegendo-se de toda a areia que vinha.

–AAAAAAHHHH! Possessão Da sombra!-Caio prende Rock. –Agora a batalha está ganha!-ele aponta o braço para Rock, que aponta também, mas Caio dispara energia na frente do cara, já que Rock não dispara energia, ele é golpeado, caindo desmaiado.

–E o vencedor é Caio Matthew! –gritou o juiz apontando para Caio, que estava ajoelhado, com os joelhos caídos para o lado. –Ele vence a luta contra o líder Rocking, líder da academia da Aldeia das Minas!

–Aê Caio! -Edward corre até Caio, que cai em seus braços, exausto. –Eh... Descansa amigão.

...

–Você batalhou muito bem cara!-Edward falou, logo que Caio abriu os olhos. –Ele – Edward se referiu a Rock – nem teve como escapar.

Max se levanta de uma cama onde estava. Ele olha seu cartão ao seu lado.

–Ai... Minha cabeça dói. -Caio tenta pegar o cartão. –Ai! Minhas mãos também.

–É porque você usou muita energia, que flui de sua mão. -respondeu Rock enquanto voltava com uma atadura e uma pasta. –Agora, me dê suas mãos para eu colocar isso.

–Só uma coisa... -Caio, dando a mão esquerda, Rock colocando uma pasta e envolvendo com atadura. –Eu uso mana.

–Ok. Suas mãos já vão melhorar. -Rock soltou as mãos de Caio, que tentou mexê-las, sentindo que elas ardiam.

–O que é mana?-perguntou Edward pensando o tempo todo.

–É o que o meu povo chama de Sangue da Vida. -respondeu Caio, explicando a Edward. –Não uso energia, e sim mana. Ela está presente em todos os seres vivos.

–E a aura?-perguntou Edward ao ver que a explicação de mana causava o questionamento sobre tudo o que ele havia aprendido.

–Não é hora para isso. -Rock falou, se levantando. –Caio – Rock entregou-se uma medalhinha, pequena, de um centímetro. –Coloque no seu cartão.

–Pensei que era um broche. -Caio, com a medalhinha na mão. –Mas tá certo... -ele pega o cartão. –Como eu coloco nisso?

–Só colocar em cima dele.

Caio então pega a medalhinha e coloca sobre o meio do cartão branco. Então a medalhinha começa a brilhar fracamente uma luz dourada e então entra no cartão. Este, que era branco, começa a adquirir um tipo de reflexo marrom e brilha. As pontas do cartão antes quadradas, ficam mais redondas. Caio se admira.

–Irado!-ele se aproxima do cartão, com o olho esquerdo tampado. –E dar pra ver a medalhinha aqui, só que bem fraquinha.

–E ainda faltam mais oito dessas, ou sete, se achar que não precisa da nona. -fala Rock. –O bom é que vocês tem uma sorte...

–Por quê?-pergunta Edward.

–Porque alunos não ganham isso. -respondeu Rock. –Quando se estuda em alguma Escola de Preparação, ou academia, não precisa, necessariamente, batalhar em nenhuma academia para conseguir medalhas.

–Ah... Então era por isso que ninguém avisou a gente. -Caio falou, olhando para Edward. –Mas deviam.

–Onde há mais academias?-Edward.

–Há mais oito espalhadas pelo continente e vocês deverão batalhar com pelo menos oito delas em três meses, se não, não poderão competir no torneio no coliseu. -falou Rock preocupado. –Há a Academia de Nohria, em Nória. Casa de Batalhas, em Survial. -Rock tenta se lembrar. –Palácio da Água, em Alberta e algumas outras...

–Então, podemos batalhara gora?-perguntou Edward ansioso.

–Infelizmente não podemos. -falou Rock. Tenho que ir para o Palácio da Água, em Alberta. -Rock olhou para Edward. –Aliás, você nasceu assim...?

Caio começou a rir, vendo a feição de Rock olhando para Edward, que o olhava estranho, como se perguntasse: “Agora que reparou?!”.

–É uma longa história... -Edward diz. –Bem, já que são oito medalhas e faltam ainda oito... Posso batalhar com os outros ainda.

–E voltar para batalhar com ele. -Caio. –A aldeia das minas é caminho, lembra?

–É mesmo!-Edward se lembrou. –Bem, tudo pronto, então vamos embora que eu tenho que batalhar!

...

Edward e Caio estavam subindo uma escadaria feita na parede, em ziguezague, até que Rock os chama.

–Hey! A próxima cidade é Oblivia (pronuncia-se “OBilívia”)!-gritou o homem, Caio e Edward olhavam. ­–Seu líder é Czar, do Vento. Muito cuidado.

–Por quê?-perguntou Caio.

–Porque ele voa, e na academia não tem chão! Terão que batalhar no ar...

–Está bem!-falou Edward, agradecendo pela informação. –Teremos que treinar muito.

–Oblivia, Oblivia... Aqui!-Caio, procurando no mapa. –É uma cidade que se encontra no topo de um monte. Os ventos lá são tão fortes que nenhuma ave, além de condores e águias consegue manter voo. -Caio parou de ler. –Você já é pesado, imagino num lugar como esse...

Edward pensou um pouco, até que terminam de subir as escadas e caminham para fora do território da cidade.

–Não sei o que fazer... -Edward pegou uma folha no chão e a jogou para o alto. –Se eu pudesse fazer uma folha... -ele viu que a folha deslizava no ar e caía lentamente.

–Cara, olha aqui. -Caio mostra o mapa. –A aldeia Oblivia fica em cima de montes, e não há nenhum por aqui. Se contornarmos pelo pântano, pelos manguezais e por um lugar que não dá pra ler aqui o nome, chegaremos a Nória, e lutaremos na academia de lá!

–Opa!-Edward se animou. –Mas mesmo assim eu vou treinar para batalhar no alto...

–Que bom!-falou Caio. –Não vejo a hora de chegar lá e batalhar!

–Tudo bem, mas eu vou batalhar primeiro. -falou Edward, preparado.

–Ok, então. -Caio sorri e guarda o mapa na mochila. –Vamos ter que acampar por aqui...

–Que nada!-falou Edward. –Vamos andar mais um pouco.

...

Edward e Caio estavam num tipo de parque, grama cortada e árvores. Edward estava sem o capuz de seu manto, que estava caído sobre o chão, mas ainda preso em seu corpo. Caio e ele haviam pegado lenha para o fogo e madeira para a cabana, embora ainda fosse de tarde. Edward manipulava a madeira e Caio segurava a lenha com a energia. Eles andam por um bom tempo, até que escolhem o lugar para a campar, ainda no parque.

Eles armam a barraca e terminam de armar a fogueira, só faltando o fogo. Edward recostou-se numa árvore, lembrando-se do poder de Caio e o quão forte seu amigo é.

–Será que ainda estou preparado...?-Edward se pergunta.

Edward deita no chão e olha para o céu, vendo pássaros voando, dançando no ar. Ele quase pega no sono, até que a libélula de Edward aparece, brilhando.

–Você por aqui amiguinha... -Edward estende o dedo indicador e ela pousa nele. –Me achou né...

–Ela deve gostar muito de você... -brincou Caio treinando mira.

–É... -Edward olhou para as quatro asas da libélula. –Voa!-ele levanta o dedo e ela voa, mas perto dele.

Edward fica deitado o resto da tarde, até que uma grande sombra aparece no local, voando para frente. Uma sombra que parecia com alguém com asas.

Continua