Wishing Star

O reencontro


– NÃO! – acordei gritando.

– O que foi? O que houve Nessie? – pude ouvir vozes familiares tentando me acalmar.

– Por favor – comecei a choramingar – Tragam o papai, não deixe Nahuel pegá-lo! – comecei a praticamente cair em desespero enquanto estava sentada na cama – Não deixe que Jake se aproxime de Nahuel! Mamãe não permita!

– Não que não vou deixar filha. Se acalme. – mamãe me abraçou.

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– Nada vai acontecer. – Alice me abraçou também, mas outras imagens apareceram na minha cabeça.Todos os meus pesadelos agora estavam passando como se fosse um filme. Todos estavam praticamente se encaixando.

Senti Alice enrijecer ao meu lado e quando a observei parecia olhar o vazio. Estava tendo uma visão. Então Jasper apareceu com um bloco de folhas em branco e um lápis. Ela apoiou o bloco na cama e começou a desenhar agilmente, pude ouvir que meu tio dizia algo a ela, porém estava tão concentrada na figura de Alice ali desenhando, queria tanto entender o que estava se passando que simplesmente ignorei todo o mundo ao meu redor.

Quando ela acabou eu levei um choque. Era como se ela tivesse desenhado os meus sonhos! E ela disse:

– A batalha vai acontecer. – eu engoli seco.

– Que batalha? – mamãe parecia mais confusa e curiosa do que eu.

– Dos meus pesadelos. – murmurei.

Então Alice voltou a consciência e eu passei meus dedos sob a folha desenhado. Era incrível! Eu podia ver com clareza essa imagem na minha cabeça. Só que não em riqueza de detalhes. Ali estavam os mantos negros, nós e os lobos. Estava perfeito, assim como no pesadelo.

Ninguém nem ao menos respirava ali. O clima era de um silencioso pavoroso, até que as lágrimas começaram a escorrer pelo meu rosto uma delas caiu na figura.

– Me desculpe. – passei as costas da mão no meu rosto.

– Calma querida. Isso pode mudar. – Esme apareceu do meu lado me reconfortando.

Olhei para Alice querendo saber se ela podia confirma aquilo que Esme havia dito, mas ela apenas mordeu os lábios. Sim, isso iria acontecer.

O telefone começou a tocar e vi mamãe se levantar para atender. Isso me fez voltar para a terra e fui me trocar, pois eu tinha escola. Vi de relance Alice e Jasper se abraçando enquanto eu saia do quarto e vi mamãe murmurei coisas indecifráveis pelo celular. Porcaria de sonhos.

Fui para a escola mesmo assim, era triste ver toda a minha família preocupada por minha culpa. Que droga, por que eu tinha esses sonhos? Infelizmente, fiquei relembrando meus pesadelos o dia todo, o que me fez ficar pior do que eu já estava.

Garotas me olhavam torto, faziam chacota sobre mim enquanto eu caminhava pelo corredor, ou encontrava com qualquer uma delas. Não me importei, estava tentando ver se as ignorando elas parariam, mas acredito que para o meu azar isso não vai acontecer tão cedo.

Na hora do almoço, uma coisa bem esquisita aconteceu. Brian almoçou comigo e com os meus amigos. Tenho que admitir que quando ele me pediu, não tinha como eu dizer não e no início todos estranharam, entre tanto logo depois todos estávamos rindo e conversando.

Na saída eu estava indo para o auditório com Brian quando ele disse:

– É incrível como você tinha razão.

– Hã? – do que ele estava falando?

– Os seus amigos. Eles são bem legais e eu nem sabia que o Alex contava piadas tão engraçadas. Sabe, no treino eu o ignorava.

– Não acredito? Ele é tão legal. – tinha me esquecido como Brian era.

– Mas agora eu acho que já aprendi a lição. – ele respondeu sorrindo.

– Fazer amizade com todos os jogadores do seu time? – ok, fui irônica.

– Não. Na verdade ta mais pra, não julgar antes de conhecer. – aquilo realmente me pegou desprevenida.

– Sério, acho que alguma coisa séria estava acontecendo com você.

– É. Notei isso. – ele parecia feliz com sua ‘mudança’.

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– E esta sendo uma mudança para melhor. – sorri.

– Ahan. – então chegamos a porta do auditório, eu iria abrir quando ele se colocou na minha frente e disse:

– Posso te fazer uma pergunta?

– Vai te custar vinte pratas. – sorri brincando.

– Tudo bem, acho um preço justo. Mas – ele olhou nos meus olhos de uma maneira que eu me perdia nos dele – Você gostaria de sair comigo na sexta?

– Claro. – respondi sorrindo e ainda o fitando.

– Legal. – ele então abriu a porta. Isso me fez deixar seus olhos e logo tomei a consciência vi o que tinha dito.

O quê? Eu tinha dito sim de uma maneira tão fácil assim? Como assim? O que estava acontecendo comigo? Desde quando eu me cedia a coisas banais como um par de olhos! Não. Calma. Nós só iríamos ‘sair’ na sexta. Não era um encontro, encontro. Era? Continuei caminhando e vi que todos estavam fazendo suas coisas e eu fui fazer as minhas.

Cheguei em casa graças a carona de Nathan. Todos estavam em casa, avisei que iria sair amanhã com o meu amigo. E uma coisa mais esquisita ainda me aconteceu! Passei a tarde toda falando com o Brian no telefone. Tenho duas observações para isso:

Primeiro: a minha metade humana estava se apoderando do meu corpo me tornando uma adolescente normal que fica horas no telefone, ou o segundo: eu tinha uma vida tão sedentária que até ficar ao telefone com o meu amigo me fez dormir.

Sério. Depois que desliguei o telefone às sete horas da noite, nem consegui me levantar da cama para jantar. Desliguei o aparelho e adormeci, simples assim.

Quando acordei ainda me sentia cansada, porém sem ter tido nenhum pesadelo já me senti melhor. Fui para a escola, tive minha rotina diária monótona e marquei todos os detalhes com Brian – ele iria me buscar em casa.

Cheguei em casa e uma surpresa maior me esperava. Papai, Rose e Emmett estavam em casa.Não consegui manter minha postura de adolescente revoltada quando os vi com os maiores sorrisos do mundo!

– Emmett! – corri para abraçá-lo.

– Minha pequena. – ele me deu seu super abraço de urso.

– Ér. Eu tenho um coração mole, mesmo. –respondi ao ele me soltar.

Não só ele, mas todos riram.

Rose me abraçou e me encheu de beijos.

– Minha bebê. Como você está? Está bem? Como estão aquelas duas insuportáveis? Você foi pra diretoria? Verdade que saiu com aquele garoto o capitão do time? – muitas perguntas para uma adolescente cansada.

– Não. Está tudo bem. E sim eu sai com o meu amigo. – sorri e então me lembrei que sairia com ele hoje também.

– Pensei em fazer uma noite em família hoje! – ela disse toda feliz.

– Er, não sei. – respondi dando alguns passos para trás.

– Papai! – corri para abraçá-lo e ele me agarrou.

“Queria pode odiá-lo. Mas é impossível!” – dei um super beijo em sua bochecha.

– Sua pestinha. – Emmett riu.

– Eu sei, eu sei. – respondi sorrindo.

– Hein? Que tal uma noite em família? – Rose persistia naquela idéia.

– Seria maravilhoso! – Esme abraçou Carlisle.

– Seria mesmo – murmurei – Mas eu já tenho planos pra hoje. – encarei meus pés.

– Vai sair com aquele garoto de novo? – Rose perguntou.

– É, vamos sair pra jantar. – respondi super envergonhada.

– Ótimo. Quero conhecê-lo. – papai disse de repente, eu o encarei e perguntei:

“Como é que é?” – papai estava achando que eu traria Brian aqui para conhecê-los? Que coisa mais antiga.

– Pode ser antiga, mas eu ainda gosto disso. – ele respondeu sorrindo.

– Tudo bem. – revirei os olhos, tentar mudar ele de idéia seria uma luta feita em vão. – Então Alice, será que você pode me ajudar? – perguntei vermelha.

– Eu adoraria! – então ela veio até mim, encarou o vazio e depois continuou dizendo: - Então vai usar seu vestido para o baile!

O quê? Será que ela estava confundindo? Eu ia sair com o meu amigo, não iria ao baile com ele.

– Não, Alice. Só vou sair com ele. – respondi sem entendê-la.

– Pode ser, mas que você vai ao baile com esse vestido que acabei de ver, você vai.

Outra briga que não daria em nada, revirei os olhos e subi para meu quarto, eu tinha muito que fazer. Fiz meus deveres, estudei um pouco e acabei adormecendo. Quando acordei já eram sete horas com Alice me dizendo:

– Bela Adormecida, está na hora. – levantei e fui para o banheiro.

Depois de um belo banho para despertar encontrei uma roupa linda em cima da cama.Um vestido não muito curto rosa claro com flores muito bonitas, uma jaqueta jeans, uma meia calça e um salto preto. Simples e – apesar das flores- a minha cara.

Quando vesti, percebi que as flores deixavam a roupa com um tom mais juvenil, mais como se eu fosse sair com amigos, não me arrumando para meu primeiro encontro. Alice e Rose arrumaram minha maquiagem e cabelo. Na verdade não fizeram nada no meu cabelo cacheado, só colocaram uma tiara preta. Eram 8 horas.

Peguei uma bolsa pequena e desci, encontrando toda a família sentada no sofá.

– Isso é realmente necessário? – perguntei muito constrangida, e papai concordou. Droga."Você sabe que eu não vou casar com ele, né? Por que isso só se faz quando vai casar!"

Logo ouvi a buzina do carro e sai. Vi que Brian abriu um lindo sorriso a me ver, mas quando ele saiu do carro pareceu que tinha percebido que eu tinha algo a dizer.

– Ér. Bem, Brian. Minha família quer conhecer você. – respondi me sentindo como se tivesse o obrigando a se casar comigo.

– Me-me me conhecer? Eles já não me conhecem da escola? – ele parecia mais desesperado do que eu.

– É... Mas sabe, meu pai é meio antiquado. – naquele momento eu estava falando do meu pai verdadeiro, Edward. Não do meu suposto pai, Carlisle. Quem nunca faria isso comigo!

– Ah ta. – ele murmurou.

Então o guiei para dentro. Tomei até um susto ao ver todos ali, aquela cena poderia até se tornar um quadro.Brian pareceu a trás de mim e disse:

– Boa noite.

– Boa noite. – responderam em coro.

– Sente- se, Sr. Nichols. – Carlisle parecia o meu verdadeiro pai. E Brian o obedeceu, assim como eu.

– Pode me chamar só de Brian. – ele sorriu sem felicidade alguma. Carlisle deu uma longa pausa e eu pensei: “Aposto que só voltaram cedo para fazer essa sessão tortura!”

E logo depois papai/irmão piscou para mim. Fiquei tão brava.

“Eu simplesmente não acredito nisso! Que golpe baixo pai! Coitado você não ta vendo como ele ta? Quase tendo um ataque cardíaco!”

Brian estava mais branco que as paredes.

– Então... Quais são seus tipos de intenções com a minha filha? - O QUÊ? O que Carlisle estava dizendo?

– A-a as melhores sempre senhor. Eu garanto. - Brian sorria desesperado.

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– E a que horas pretende trazer de volta nossa querida Renesmee?

– Por volta de no máximo às dez horas, senhor. – ele respondeu como se isso fosse decidir seu destino, viver ou morrer.

– Papai – tentei salvar a pele de Brian – Não se preocupe, não vamos demorar. Estarei aqui quando você menos notar. Mas se ficar nos demorando vamos voltar tarde porque temos horário no restaurante e se perdermos esse horário só vamos encontrar outro bem mais tarde.

Eu tinha que contornar a situação.

– Acho que está tudo bem, não é querido? – Esme pareceu querer me ajudar.

– Podem ir, mas não cheguem tarde. – Carlisle recomendou.

– Claro papai. – fui até ele, o beijei na bochecha e saí com Brian dizendo:

– Tenha uma boa noite Senhor e Senhora Cullen.

Entramos no carro e vi Brian dar um longo suspiro.

– Tudo isso era medo? – perguntei indagada.

– Quase morri. – ele respondeu e logo depois começamos a rir.

Chegamos ao restaurante a tempo, o manobrista foi guardar o carro e quando o cardápio apareceu na nossa frente vi como eu tinha parado num lugar daqueles? Nunca eu ia conseguir pagar se quer uma água num lugar desses!

– Brian. – o chamei – Você não acha tudo aqui um pouco caro? – perguntei num sussurro.

– Não. Eu te convidei, eu pago a conta. – ele sorriu.

– Eu não acho isso nem um pouco bom. Temos que dividir. – respondi abrindo a bolsa.

– Nem pense nisso – ele respondeu e fechou minha bolsa – Eu te convidei para cá porque eu posso pagar. – ele respondeu vitorioso e eu não tinha mais nada a dizer, porque não tinha dinheiro para nada.

– Tá. – respondi sem graça.

O jantar foi... Bom. Brian escolheu todas as refeições e honestamente, as comidas não eram tão boas assim, sim, eram caras, mas não tão boas quanto um pote de sorvete, ou um chocolate quente. E era tão pouco comida em pratos grandes e enfeitados. Perguntei-me para que tudo aquilo? Mas acho que isso era uma coisa que eu deveria aprender quando fosse mais adulta e entendesse algo mais do que comer sobre comida.

Ele me deixou escolher a sobremesa que foi sorvete de flocos. Enquanto me deliciava com aquilo Brian começou a dizer:

– Posso te fazer outra pergunta? – e eu concordei, pois estava saboreando o sorvete. – Queria saber se você gostaria de ir ao baile comigo?

Parei um segundo para pensar. Pois pra que dizer não se Alice tinha dito que eu iria ao baile. E se eu realmente fosse Brian era minha única opção...

– Eu adoraria. – respondi sorrindo.

Continuamos nossas conversas e eu percebi que depois de tudo aquilo, o que estava acontecendo entre mim e Brian era realmente um encontro. Não tinha como negar! Estávamos em um restaurante chique, com velas na mesa, meu pai fez o maior fuzuê por eu sair com um garoto. Esse era meu primeiro encontro com um garoto. Mas... Um encontro com um garoto não deveria ser romântico?

Não. Nem todo encontro era romântico, ou era? Eu necessariamente tinha que beijá-lo para que isso se tornar oficialmente um encontro e ainda mais romântico?

Porém, não havia nenhum tipo de ‘romance’ entre nós dois. Ele era meu amigo. Só porque eu tinha acabado de aceitar ir a um baile com ele isso nos tornaria namorados? Isso significa que tenho que beijá-lo? Será que pra ele isso significa que. Ah! Isso não significa nada!

– Vou pedir a conta tudo bem? Por que já são nove e pouco. – Brian disse chamando o garçom – A conta por favor.

Parei com a minha guerra mental, pois se não eu acabaria louca – mas não louca de amor! Ah! Já chega! Chega disso! - e logo depois saímos do restaurante. Brian me deixou em casa na hora marcada e vi Alice sorrir super confiante.

Fui para o meu quarto, caminhei até a escrivaninha e procurei um papel em branco; depois de achar um escrevi com grande.

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E colei isso no meu mural onde tinha outras fotos. Comecei a passar o dedo por elas até que me dei falta de uma, uma que ficava no canto esquerdo.

– Nessie! Olha o vestido! – Alice apareceu com sua prancheta.

– Vestido? – me fingi de desentendida.

– Vestido do baile cabeçinha oca! – ela deu um soquinho na minha cabeça e me mostrou seu desenho.

– Nossa! Você conseguiu se superar Alice! Está lindo. – e estava mesmo, nunca tinha visto algo tão lindo.

– Obrigada. – ela sorriu – Vou começar a comprar os materiais, você vai amar.

– Ma... – ela saiu antes que eu terminasse.

Troquei-me, fiz minha higiene e logo adormeci.

No outro dia acordei mais disposta. Coloquei um agasalho cinza, prendi meus cachos bagunçados e dei um jeito no meu rosto, tive até vontade de fazer uma caminhada, então coloquei um tênis.

– São nove horas. O que você está fazendo acordada? – Emmett perguntou enquanto eu entrava na cozinha.

– Nem eu sei. – peguei uma maçã e mordi.

– Tem algo pra fazer hoje? – senti uma segunda intenção naquela pergunta de Rose.

– Não. Acho que vou caminhar. – respondi dando outra mordida.

– Já está se preparando pras provas? – Esme perguntou parecendo preocupada.

– Sim, faltam só algumas coisinhas, mas dou um jeito. – sorri e estava saindo de casa quando fechei a porta dei de cara com alguém.

– Brian? – tomei um susto.

– Ah, oi Ree. – ele sorriu.

– Oi. – respondi sem entendê-lo.

– É que bem, hoje eu vou treinar o dia todo e como você queria a matéria de geografia eu quis te trazer logo – ele me entregou algumas folhas de fichário - E dizer que domingo não vai dar pra gente estudar. – ele disse meio emburrado.

– Ata – respondi tentando captar tudo – Então bom treino e a gente se vê.. . Segunda – respondi nervosa. Mas por que eu estava nervosa? Porque eu podia sentir os sangues nas veias dele pulsando de tão perto que ele estava de mim. Porque ele estava lindo e seu cheiro estava tão... Não!

– É a gente se vê. – ele passou mão no pescoço e o cheiro veio mais forte.

– Você se machucou? – essa pergunta saiu da minha boca sem mesmo eu perceber pois na verdade eu estava quase enlouquecendo com o cheiro do sangue que saia do seu braço.

– É. Arranhei no gramado. – ele sorriu – Então até. - e chegou mais perto, acho que era para me cumprimentar e ir embora, mas não foi esse o rumo que suas ações tomaram.

Brian chegou mais perto, colocou uma de suas mãos nas minhas costas e me puxou para si quando seus lábios estavam a centímetros dos meus.

Meu corpo estava em choque por primeiro eu nunca tinha sentido tava vontade de sangue na minha vida. Meu deus! Eu era meio humana não podia fazer isso com a minha própria espécie! Porém minha parte vampira estava me traindo. Ela desejava cada vez mais o sangue dele.

E eu não conseguia me mexer porque o espaço entre mim e Brian estava preenchido pelo amontoado de folhas que eu segurava, e também a maneira que ele me segurava e que prendia meu olhar no dele. E assim quando eu menos esperei Brian me beijou.

Foi como se sentir no céu. O cheiro do sangue que tanto me incomodava agora eu tinha conseguido ignorá-lo um pouco tornando aquilo prazeroso, mas me controlei. Não podia fugir, pois atrás de mim estava uma porta fechada e na minha frente um garoto super enorme com sua língua na minha boca. Eu estava encurralada!

Agradeci por meu pai não está em casa, então a única coisa que eu podia fazer era retribuir o beijo... O pior era eu nunca tinha beijado antes o que me tomava de pavor, mas Brian conseguiu me guiar muito bem. Em segundos entendi tudo o que ele fazia, e como eu deveria fazer. Eu sempre fui ótima aula em modéstia parte.

Percebi que o beijo estava chegando ao fim, mas porque parar agora? Agora que eu estava indo tão bem! Ele puxou o meu lábio inferior percebi que tinha passado da conta e o afastei.

– Er. Isso. Somos. – eu estava tentando arrumar tudo, mas ouvi um uivo não muito longe e senti meu coração disparar.

– Ree. Eu... – ele começou a falar, mas eu não quis ouvir. Eu conhecia aquele uivo, droga!

– A gente fala disso outra hora. Eu tenho que ir. – dei as costas a ele e entrei em casa.