Depois das mochilas arrumadas, demos uma passadinha no quarto de minha mãe onde a pouco haviamos presenciado o flagrante e nos despedimos de minha mãe e Paul, ja que meu pai ja havia ido embora junto com Tyson; os ânimos ja haviam abaixado, mas dava para perceber de longe que havia um clima de extrema tensão no ar.

E fomos andando.. Até que chegamos a determinada esquina, onde Annabeth tirou um dracma de dentro da mochila (sempre preparada, pensei) e disse:

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Stêthi Ô hárma diabolês! - do mesmo modo que anos atrás, e eu, como sempre que ela fala grego antigo, entendi. Ela disse: "Pare, Carruagem da Danação!" Ela atirou a moeda na rua e ela descapareceu

Então, como da ultima vez, no lugar onde a moeda tinha caído, o asfalto escureceu, fundiu-se em uma poça retangular do tamanho de uma vaga de estacionamento, borbulhando um líquido vermelho como sangue, então um carro irrompeu daquele lodo.

Era um táxi, ja conhecido por mim e por Annabeth. Anos atrás; eu, ela e Tyson entramos nele, para ir ao acampamento. Ele era cinza, ao contrário de qualquer um dos táxis amarelos de Nova York, e parecia feito de fumaça. A janela do passageiro se abriu e a mesma velha de anos atrás apareceu

Passagem? - Disse ela com sua voz de quem acaba de tomar uma injeção de anestésico

Dois para o acampamento meio-sangue - respondeu Annabeth

Ah! Eu conheço vocês! São aquele casal que entrou aqui a uns 3 ou 4 anos com o ciclope! Vejo que você estão namorando, hein?

Se você não ficasse sempre com o olho, eu poderia ter feito esta observação! - disse uma voz vindo la de dentro

Foi aí que me lembrei de que não era só uma velha, mais três, e que elas dividiam um único olho e um único dente. Entramos no Táxi, e ficamos ouvindo as reclamações delas sobre a divisão do olho e do dente, elogiando nosso namoro, falando do problema do chalé de Ares..

Enquanto eu e Annabeth tentávamos namorar, ou no minimo conversar, elas tagarelavam, perdiam um dente, e assim em diante, até que chegamos a Long Island, próximos da colina e descemos.

Subimos a colina e, quando chegamos ao topo e ultrapassamos a ''fronteira'' adentramos-nos na colina meio-sangue e seguimos em direção ao chalé cinco, o chalé de Ares, ele estava quse que completamente coberto.

Havia apenas um pequeno buraquinho na porta onde, em baixo havia uma seta onde se lia, em grego antigo, "Alimente os filhos de Ares" sarcasticamente. O pior é que a grande maioria dos filhos de Ares estavam lá dentro, sendo que apenas Clarisse estava do lado de fora do chalé.

Ela estava sentada em frente ao chalé, xingando aos sete ventos o autor (ainda desconhecido) de tal ato e prometendo vingança, dizendo que não tinha ganho a benção de Ares para deixar tamanha traição (como ela dizia) passar. Chris Rodriguez (seu namorado) tentava consolá -la, mas ela continuava a xingar o autor do "problema" do chalé de Ares.

Quando eu e Annabeth íamos pedir detalhes, um autómato, em fomato de pombo, sobrevoou o chalé e pousou em frente a ele, estendeu a patinha, onde havia um pequeno pergaminho preso, para Clarisse; ela pegou o papel e leu em voz alta:

"Eu avisei ao seu pai"