Capítulo 11

Ótimo! - Disse Poseidon sarcasticamente - Aí sim é que eu ganho um netinho..

Pai! Tira isso da cabeça! - respondi envergonhado, a essa altura eu ja devia despertar inveja em todos os morangos da plantação..

Mas é verdade! Eu e sua mãe namorávamos escondidos por causa da profecia, e pouco depois veio você..

Ele tem razão Atena, nada vai impedi-los de se ver - Opinou Quíron

Ok.. Ok.. Mas eu exijo uma punição! Porque vocês não proíbem os dois de irem juntos na missão? - ela retrucava

Claro, para que um de nós morra, né? - exclamei irritado

Não pode envolver a missão! Sem esses dois a missão nunca vai se completar.. - defendeu Quíron

Que tal algum trabalho no acampamento? - sugeriu meu pai

Concordo! - respondemos eu e Annabeth ao mesmo tempo

Mas não pode ser algo que eles concordem! - disse Atena

Mas é a melhor opção.. Vocês vão ter que limpar os estábulos e os chalés, principalmente o de Hermes.. - Quíron deu o veredicto

Atena ficou realemnte irritada, mas meu pai nem tanto, só de ainda estarmos juntos, tudo bem para ele. Quíron nos deu vassouras e esfregões e nos dirigimos aos chalés

Pelo menos ainda podemos nos ver, não é mesmo? - observei, e Annabeth sorriu

Graças a seu pai, porque se dependesse de minha mãe você teria que assinar uma medida restritiva.. - Ela disse envergonhada, lhe dei um beijo e saímos em direção ao chalé de Zeus.

Não entendi porque tínhamos de limpar todos os chalés, ja que não eram todos que seriam utilizados..

O de Zeus não seria mais habitado, pois Thalia tinha se tornado uma Caçadora de Artémis. O de Hera era honorário, pois se não estivesse lá ela se irritaria. O de Artémis raramente era utilizado, apenas quando Artémis tinha de sair em alguma missão muito perigosa e deixava suas caçadoras no acampamento. O chalé de Poseidon, só tinha eu, que não fazia sujeira nem nada. E o de Hades dó tinha Nico, que também não fazia sujeira!

Ainda bem que os chalés dos deuses menores ainda não estavam prontos, pois se estivessem teríamos dez chalés a mais para limpar, polir, espanar e lustrar.

Fizemos um "tratamento completo" em todos os chalés, desde o de Zeus ao de Hades, ignorando somente o de Ares, que estava com aquele "probleminha" e seguimos para os estábulos.

BlackJack! - gritei quando vi meu amigo pégaso

"E aí chefinho? Vai precisar de ajuda em alguma missão?!"

Se você e os outros pégasos não fizessem tanta sujeira, ajudaria muito o castigo meu e de Annabeth

"Castigo?!"

Sim, castigo.. - e expliquei todos os acontecidos, enquanto eu e Annabeth pegávamos uma pá e começávamos a remover o estrume dos pégasos. Ficamos quase duas horas limpando o estábulo e conversando com BlackJack.

Eram cerca de quatro horas da tarde quando terminamos nosso castigo, deixamos todos os chalés brilhando e os estábulos um brinco. De repente, enquanto tentávamos nos beijar pela primeira vez depois do trabalho árduo, ouvímos um grito:

PEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEERCYYYYYYY!!!! ANNAAAAAAAAAAAAAAABEEEEEEEEEEETHH!!! Que saudades!! - A voz era inconfundível e a inopurtunidade também, quem gritava era Rachel Elizabeth Dare.

Annabeth fechou a cara e segurou minha mão, enquanto eu passava a outra por sua cintura. Rachel usava a mesma calça jeans "original" que usava da ultima vez que a tinha visto, ser o Oráculo dos Delfos não mudou em nada seu jeito de ser, e a única coisa que havia de diferente, é que seu cabelo ruivo agora estava enfeitado com inúmeras presilhas coloridas e excêntricas.

Ela me abraçou e quando se virava para me dar um beijo na bochecha, Annabeth a abraçou, impedindo-a, como minha Sabidinha ficada linda com ciúmes..

Alguma novidade? - ela perguntou

Eu e o Cabeça de Alga estamos namorando e acabamos de cumprir uma dolorosa detenção... - respondeu Annabeth de prontidão

Dei um beijo rápido em Annabeth e sussurrei em seu ouvido:

Você fica tão linda com ciúmes, Sabidinha - Ela sorriu

Rachel comentava sobre sua nova escola, sobre seu pai, sobre o que era ser o Oráculo enquanto caminhávamos para a casa grande.

No meio do caminho, Rachel mudou, mudou de posição e começou a soltar uma profecia.