2013: O Recomeço
Capítulo 5 - Algumas revelações (William)
O contador finalmente chegou ao fim. Victor novamente apareceu.
- Parabéns à todos que conseguiram. Como planejado darei as primeiras instruções sobre a segunda etapa, que será realizada em Londres. Todos vocês deverão estar no Aeroporto John F. Kennedy amanhã, às 8:00. Usem seus cartões de acesso no lugar do passaporte. Há um alojamento mundo aqui na praça para quem quiser passar a noite aqui. Boa Noite.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!- É, parece que temos a noite toda para descansar- disse Robert.
- Eu vou indo, não vou ficar nesse alojamento cheio de trogloditas.
- Até parece que você é toda delicada- Robert riu, acho que devia ter esquecido com quem estava brincando.
- -Não tem medo de morrer?- perguntou Kate
Lembrei do quarto do hotel que meu pai estava hospedado.
- Estou hospedado em um hotel aqui perto. Se quiserem passar a noite lá... –pelo menos era um jeito de parar com a discussão. Só esperava que não se matem.
- Você vai?- Kate perguntou a Robert.
- Vou. Por quê?
- Deus, dê-me paciência. Mas é melhor do que ficar aqui.
- Então vamos. O metrô é logo ali.
Antes de irmos para o metrô Kate e Robert pegaram suas mochilas, que ficaram em um lugar na praça. Após isso fomos para o metrô, que por sinal estava vazio. Ele já estava parado. Entramos, sentei ao lado de Kate, Robert sentou no banco a frente.
- Me contem mais sobre o cara que ajudou vocês- pedi.
- Ele não mostrou o rosto em nenhum momento. Chegou de surpresa, nos ajudou e foi embora- explicou Kate.
- Ele também tinha uma arma dourada, mas nem precisou usa-la. Ele pegou a arma do outro homem e o matou- continuou Robert.
- Era uma Desert Eagle banhada à ouro. É raríssima e muito valiosa. Não sei o que ele faz, mas deve ter muito dinheiro- Kate entendia de armas, afinal ela era uma assassina.
Desert Eagle banhada a ouro? Eu já tinha visto uma arma assim em algum lugar, porém não lembrava onde.
- Ou roubou. Mas por que não usou a própria arma?
- Porque aquela é uma edição limitada. Não é possível usar nenhuma bala que não seja a feita especialmente para ela, que também é de ouro. Se ele a usasse ficaria mais fácil de saber quem cometeu o assassinato.
- Mas matar é permitido no Jogo- lembrei.
- A não ser que ele não seja um jogador. Mas o que estaria fazendo ali?
- Não sei, mas sinto que precisamos descobrir- disse Kate.
...
Chegamos ao hotel. Lá estava eu, de volta ao último lugar que meu dera uma pista sobre o paradeiro do meu pai.
Passei na recepção antes de ir para o quarto, tinha que verificar se a diária estava paga. Estava.
Subimos para o quarto. Passei o cartão-chave no dispositivo de leitura da porta e ela se abriu.
- Entrem.
- Meio bagunçado, não acha?- brincou Robert.
- Hehe, tive que sair às pressas. Mas fiquem a vontade.
Robert tirou um notebook da mochila e foi para a mesa.
- Tenho umas coisas para resolver.
- Eu também- Kate tirou uma pequena maleta de dentro da mochila, ela abriu e rvelou o seu conteúdo- vou lustrar meus nenéns.
- Nossa, pra que tudo isso?-perguntei. Dentro da maleta havia vários tipos de armas e facas.
- Nunca se sabe quando vou precisar- ela sentou no sofá com a maleta no colo e pegou um pedaço de pano, com o qual começou a lustrar as armas.
- Vou lá embaixo comprar alguma coisa para comer, alguém quer?
- Não, obrigado- respondeu Kate.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!- Traz qualquer coisa pra mim- disse Robert.
- Ok- concordei.
Cheguei na recepção. Havia algumas pessoas que estavam na primeira etapa dando entrada no hotel. Havia também alguns executivos, e dois sentinelas, que estavam conversando enquanto tomavam uma cerveja.
- Estou falando sério. Victor vai acabar tendo problemas.
- Ele pode fazer o que quiser. Essas resistências não tem poder o suficiente para derrubar o governo.
- Ouvir dizer que estão crescendo cada vez mais.
- Mesmo assim. Quando o governo der uma demonstração maior de poder eles irão desistir.
Voltei ao quarto correndo. Devia avisar aos meus amigos o que tinha ouvido.
- E meu lanche? Perguntou Robert quando entrei no quarto.
- Esquece o lanche, escutei uma conversa de dois sentinelas a respeito de Victor.]
- Que Victor tem alguma espécie de ligação com o governo?
- É. Como sabe?
- Eu comecei a desconfiar quando fui para a base militar. Civis comuns não podem usar as instâncias de bases militares para fins particulares.
- Tem razão. O sentinela disse que existem resistências que estão planejando derrubar o governo mundial.
- E Victor está a favor do governo. Olha só- Robert virou a tela do notebook para que eu e Kate pudéssemos ler o que estava escrito.
- Victor Bennert- Kate começou a ler- assinou hoje, 06/03/2013, um contrato com o governo para a criação de uma indústria bélica de grande porte. O objetivo é a execução de uma ação contra o terrorismo.
- Olha só- Robert abriu uma outra página na internet- Cidades Terroristas penejam grande ação contra o governo. Não são terroristas, são resistências, e eles querem acabar com todas elas para poderem ter poder absoluto.
- Mas porque então criaram O Jogo. Não deviam se preocupar com essa guerra iminente?
- Eles tem planos para O Jogo. Isso é coisa séria.
- Acho melhor irmos dormir, temos que nos prepara amanhã, não sabemos o que está a nossa espera.
Fomos dormir. Fui para a cama, Kate quis ficar no sofá e Robert deu um jeito de ficar no chão.
No dia seguinte fomos para o aeroporto. Todos os participantes que passaram para a segunda etapa estavam lá.
Dessa vez todos viajaram em somente um avião, que era enorme. O número de participantes diminui muito, de uns 400 para mais ou menos 150.
A viajem foi tranquila. Chegamos ao Aeroporto Heathrow as 15:00. E aguardamos mais instruções, ainda de dentro do avião.
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