Fugindo de Uma Ruiva

Capítulo 7


Capitulo 07

- Não devia contar com os ovos, antes que eles saiam do traseiro da galinha?

Ao escutar a voz de Minato, kushina se voltou, franzindo a testa.

- Do que está falando?

- Da sua resposta para Hiashi. Ela não foi exatamente, adulta.– Minato frisou, esperando receber uma língua como resposta.

Kushina lançou o olhar mais mortal que conseguiu naquele momento. Entao, recomeçou a andar, como nos dez minutos anteriores.

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- Tenho mais um apelido para seu amigo. Lerdo.

Ela lançou um olhar de soslaio, para o hokage, em uma das inúmeras idas e vindasque fizera pelo tapete. Não ficaria espantada se o bundao cego de konoha lhe mandasse a conta de um novo tapete, por conta alguns buracos,que fizera andando.

Minato naquela hora, usava a capa branca, com labaredas vermelhas de fogo. Por baixo, uma calça negra. Uma camiseta azul escura, fazia que os olhos claros do loiro ficassem mais compenetrados... A expressão de seriedade no rosto masculino, lhe secava a garganta.

- Você devia se acalmar, Kushina.

- Me acalmar? – ela quase gritou, a preocupação se transformando em raiva. – Eu devia ter dado um jeito antes!

- O que você poderia ter feito?

Minato pediu calmamente. Kushina sentiu vontade de gritar.

- Ter falado com Hiashi antes. ou ter convencido Tomoe a fugir, sei lá.

Ela deu de ombros, tentando engolir o nó que se formara em sua garganta. Olhou para a parede, evitando encara-lo. Minato comecou a rir.

- No meu pescoço tem uma placa escrevendo “palhaça” por acaso? – virando-se rapidamente, ela jurou para si mesma, que se Minato não parasse de rir, ela trataria de fazer aquela cara atraente virar um amontoado de ossos e carne disformes, que nenhuma mulher pensaria em beijar...

- Você confia em Hiashi.

- Está enganado, Hokage-sama. – kushina desviou o olhar, sentindo-se corar. –É você quem confia nele.

- Então você confia em mim? – A pergunta foi feita de perto. Quando Kushina virou-se para responder, trancou a respiração. Minato estava a um passo dela... os olhos safiras brilhando, um sorriso devastador nos lábios. Incapaz de pronunciar qualquer palavra, Kushina assentiu, sentindo o coração disparar, quando Minato segurou a mao dela. Novamente.

Kushina não conseguia desviar os olhos dos dele. os lábios entreabriram-se, quando as mãos encaixaram-se. Novamente.

Ela puxou ar, tentando pensar em dizer alguma coisa. Nada coerente veio a sua cabeça, em especial, quando Minato levou sua mao aos lábios, sem desviar os olhos dela.

- Obrigada por confiar em mim. – ele murmurou, um arrepio subindo pela espinha da ruiva.

Ele iria beijá-la. Kushina tinha certeza do fato, embora não atinasse com a razão. Inconscientemente, ela ergueu a outra mao... pousando no peito dele. exatamente no coração...

Que estava tão disparado quanto o seu. um olhar de surpresa, foi trocado entre eles. O rubor de Kushina alcançou o seu ponto máximo. Minato também ruborizou um pouco, a partir do momento que Kushina comecou a fazer uma leve caricia no seu peito.

Ele levou a mao livre até o rosto dela. Sentiu-se animado... Melhor dizendo: determinado a beija-la, quando ela suspirou, em seguida, fechou os olhos. Aproximou os lábios dos dela, que tremiam. Acariciou a pele sedosa, antes de colocar a mao no cabelo flamejante.

Tocou os lábios femininos com os próprios, apenas largando a mao dela, para logo envolver a cintura da ruiva. Juntou o corpo feminino com o seu, apertando-a levemente. Aprofundando o beijo.

Quando sentiu a língua de Minato entrando na sua, Kushina finalmente percebeu uma coisa, que seu nariz, não havia percebido, por estar no inicio de uma gripe. Aquele maldito gosto, que a fizera enrijecer involuntáriamente. Saquê.

Alguns momentos se passaram, antes que Minato percebesse que Kushina não estava mais correspondendo ao beijo. Quando ele parou para fita-la, assustou-se ao perceber a palidez e o pânico no olhar dela.

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As mãos em seu peito, já não o acariciavam, ao contrario. Pareciam formar uma barreira, para afasta-lo. Ela tremia.

- Kushina? – ele murmurou, quando ela deu um passo para trás, tirando as mãos dele de cima dela.

- Fica longe de mim... – ela murmurou, antes de tentar passar. Minato a segurou, pelos braços.

- O que aconteceu? – ele a fitou com preocupação. Quando kushina finalmente, o fitou, minato teve a impressão, que havia um cometido uma grave ofensa. E ao escutar o som da porta batendo, depois de sentir o joelho da ruiva, de uma maneira dolorida entre suas pernas, teve suas suspeitas confirmadas.