Fugindo de Uma Ruiva

Capítulo 53


- Onee-chan! – quando uma mulher de cabelos pretos, vestida com um quimono azul royal gritou, Kushina sorriu. seria extremamente dificil, existirem duas vozes identicas.

Minato ergueu as duas sobrancelhas, quandoa mulher chegou em Kushina, abracando-a. Asuka havia sido enfiado em seu colo, sem a menor cerimonia, como em diversas ocasioes. Mas dessa vez o menino não chorou, aparentando estar mais curioso com as mulheres que preocupado em se livrar do suposto pai.

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Depois de alguns minutos de cumprimentos, Kushina abracando a outra pelos ombros, virou-se para ele.

- Esse é Minato Namikaze. – fez uma careta discreta para ele, que a mulher não viu.- E o ruivinho lindo se chama Asuka. – o menino sorriu para a mulher, que riu deliciada.

- Kami! Eu soube, oneechan, que você havia ficado noiva, mas não que já havia se casado e ficado grávida! Embora seu filho seja parecido com o pai, com certeza os cabelos são seus! Engraçado, me disseram que o nome do noivo era Ku...

Embora o sorriso de Kushina não esmorecesse, o brilho nos olhos dela simplesmente desapareceu com as palavras da mulher.

- Kushina, não vai me apresentar sua amiga? – Minato a interrompeu.

- É claro,querido. – o sorriso que a ninja apresentava agora era falso. – essa é Sayuri MATSUO.

- É um prazer conhece-la. – ela corou imensamente. Com uma desenvoltura que Kushina jamais havia imaginado que Sayuri desenvolvesse, a mulher continuou a falar.

– Espero que possam passar a noite em minha casa.

Minato e Kushina se consultaram com o olhar. Quando ela ergueu a sobrancelha, ele assentiu.

- Será uma honra ser seu hospede.

- Antes que você questione, oneechan, hoje teremos lamen!

As duas mulheres riram, tomando o rumo da casa de Sayuri.

Minato aproveitou, para conhecer uma nova faceta da ruiva, que desde o inicio daquela missao, o estava intrigando. Algumas expressoes faciais da ruiva, para ele não pareciam ser estranhas.

Uma batida discreta na porta, fez Kushina virar-se. Quando escutou a voz dos gennins, brigando, ela sorriu. olhou para as duas cópias de si, antes de curvar-se e desfazer o jutsu.

Pegou o leque que estava em cima da cama e saiu do quarto. Não dera nenhuma ultima olhada no espelho, nervosa com a sensacao de irrealidade que a envolvia. Imaginou por um breve momento, que era o dia do seu casamento com Minato... que até mesmo seu pai concordara... o que ela ainda duvidava.

Ao abrir a porta, deparou-se com o trio do time nove. A cara de surpresa que eles fizeram, foi enorme.

- Kushina-sensei... A senhorita está linda! – Gai mostrou-lhe os dois polegares, o sorriso enorme de aprovacao. Iruka assobiou.

- Acho que vamos ir a dois casamentos hoje. E vamos ir com a segunda noiva!

- Acha mesmo isso, Iruka? – Kushina riu, um leve rubor tomando conta de sua face. – E quem seria o noivo?

Foi a vez de Iruka comecar a tossir. Se ele dissesse quem era o noivo que tinha em mente, não sairia vivo, pois contrariaria a terceira regra que Kushina instituira. Nunca insinuar que algo acontecia entre ela e o Hokage.

- Humf... Finalmente eu acredito que você seja mulher.

Se olhares matassem, Ebisu teria encontrado o seu fim naquele instante, seu assassino não sendo apenas Kushina.

- Muito bem. alguma pergunta?

- Vamos mesmo ter que pagar esse mico?

- Acha que acompanhar a sua sensei é pagar mico? – Kushina questionou, quase adivinhando a resposta.

- Obvio que sim.

- Entao, prepare-se, Ebisu. Você não tem nocao do que eu planejei para hoje a noite... Durante a festa.

- Não vamos ter que costurar, não é? – Ebisu pediu, mexendo novamente no oculos. Iruka e Gai gemeram perante o olhar candido que ela lancou a eles.

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Minato saiu para o jardim, olhando para a lua. Kushina ficara ao seu lado, durante a cerimonia. Ele tivera que rir, quando Kushina chegara, acompanhada pelo seu time. Embora os gennins estivessem até mesmo arrumados, para o padrao de vestimenta que estavam habituados a ve-los, a sensei deles os superava em anos luz.

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A cerimonia teve uma duracao normal, embora a noiva parecesse estar de mal humor. Ele não precisava ser um genio, para perceber a antipatia entre seu aluno e a futura madrasta. Respirou fundo, quando escutou uma tossida discreta as suas costas. Virou-se, encotrando Katsuo Uzumaki.

- Embora ache uma tradicao ridicula, o padrinho está sendo solicitado para junto com a madrinha e os noivos, dançarema primeira musica. – depois de informar, katsuo fez uma mesura, virando-se em seguida para entrar novamente.

- Uzumaki.

- Sim? – o outro loiro virou-se com o questionamento nos olhos.

Minato abriu a boca, fechando-a em seguida.

- Esqueça. – balancou a cabeça, espantando seus pensamentos. – Desculpe-me.

Katsuo o encarou como se não acreditasse.

- Hokage-sama, posso ao invés de responder, fazer um questionamento?

- Sim. – Minato deu de ombros.

- Quando decidiu ser Hokage?

- Como?

- É uma pergunta simples. Quando decidiu ser Hokage?

- Quando eu era criança. – Todos na vila sabiam disso.

- Não deve ter treinado nada para isso, correto?

- Ao contrario. Me esforcei muito para isso! Quando um

- Mesmo? – Katsuo sorriu. – entao não acha que essa é uma filosofia que deva ser seguida sempre... Em todas as situacoes?

- O que quer dizer?

- EU NÃO QUERO DANÇAR! -a voz de Ebisu foi ouvida claramente onde eles estavam. A pergunta não formulada de Minato, foi respondida por Katsuo, rindo primeiro.

- Kushina deve estar arrastando o garoto para a pista de dança, com um clone.

- Porque não devo desistir de Kushina? – Minato questionou, quando katsuo se virou de costas.

- Eu não sei como ela era quando criança. A conheci quando tinha sete anos... e ainda era um anjo. Vi a luta de Hinata para tentar criar a filha. Quando aquele verme entrou na casa delas, com uma fala macia, jeito calmo, olhar de boi manso... todos na vila pensaram que ele as protegeria. E logo, Kushina comecou a apresentar um comportamento muito diferente do que era. Se antes era quieta, passou a ser muda. E, – Katsuo fez uma pequena pausa. –marcas roxas comecaram a ser vistas, não apenas no corpo da mae dela. Eu nunca esqueco, o dia que estavamos sentados, Kuzuo, Kuwabara e eu e ela chegou... uma marca ainda quente no rosto dela. Embora não saisse uma lagrima, ela tremia.

Uma especie de explosao aconteceu no salao, mas os homens não se moveram.

- Kuwabara ficou furioso, queria ir bater em Iori... mas ela não permitiu. Foi o dia, que ela disse que iria pedir para a mae dela, para inscreve-la na academia ninja. Nunca vi tanto ódio no rosto de alguem... Kushina jurou naquele dia que iria matar Iori.

Katsuo deu de ombros.

- Eu só imagino que...

- Hokage-sama! – Kushina saiu apressada, a respiracao ofegante. – acabo de receber um recado, sobre a localizacao da minha mae. Tenho sua aprovacao para sair da vila, por algumas semanas?

- Onde ela pode estar? – katsuo questionou, mais rapido que Minato.

- No País do Mel. – Kushina respondeu, olhando para o primo, que franziu a testa.

- Não pode ser uma armadilha?

- Não, Hokage-sama. quem mandou o recado foi Kuwabara, atraves de Ninkame. – a ansiedade de Kushina era visivel.

- Posso ajudar... e me divertir um pouco com Kuwabara? – Katsuo perguntou, colocando a mao na espada. Sentia as maos se enformigando de excitação. Kushina colocou as maos na cintura, os olhos estreitados. – Te garanto que você não vai ter que me tirar de nenhum bordel!