Fugindo de Uma Ruiva

Capítulo 174


Minato retirou a kunai, do ultimo dos trinta homens que o haviam atacado após o desaparecimento de Sanae em uma explosão de fumaça. Olhou com desprezo para os corpos, pois havia cinco crianças, que o haviam atacado com o mesmo ímpeto de um adulto. Se ele não as matasse...

Virou o rosto, procurando por mais alguém. Entao, fez os selos necessários para ir alcançar a super velocidade, ate a área onde Kushina deveria estar. Quase enlouqueceu, quando percebeu sanae erguendo a cabeça de Kushina e batendo-a sem a menor resistência da outra, em uma arvore.

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Enquanto isso, a ruiva kishimoto gargalhava.

- Sanae!

Com o grito de Minato, Sanae parou de rir e bater a cabeça de Kushina na arvore. Levantou-se, fazendo o mesmo com a cabeça de Kushina, puxando os cabelos da outra. um sorriso louco estampou-se no rosto de Sanae. Kushina tinha os olhos entreabertos, estava toda molenga.

Sanae ergueu uma kunai, fazendo-a ir ao pescoço de Kushina.

- - - -

Kushina abriu os olhos lentamente. Estava em uma superfice macia, embora seus olhos não enxergassem absolutamente nada. A temperatura ao redor, estava amena, quase perfeita. Não era quente e também não era frio. Ao mexer a cabeça, continuou a não ver nada. Começou a mexer-se, apenas para descobrir que não tinha nenhum membro que estivesse preso.Ergueu-se lentamente, fitando o imenso vazio a sua frente, lados e costas.

Quando ergueu a mao, para colocar no cabelo, sentiu o braço extremamente pesado. Pesado e dolorido. Quase que imediatamente, veio a imagem, de estar fazendo o selo do poder supremo. Em seguida, correr atacando Zariesk. Uma enorme dor explodiu em sua cabeça. Ela levou as duas mãos ao membro, caindo de joelhos. Apertava a cabeça o Maximo que podia, ignorando a mudança que acontecia ao redor. O nada começou a ser substituído por luz. A velha arvore, que estivera em frente a sua casa, brotou, assim como a paisagem de sua infância.

Quando a dor em sua cabeça parou, ela abriu lentamente os olhos, verificando com surpresa, que até mesmo o balanço que seu pai costumava a embalar, estava presente. As flores que sua mãe havia comecado a cultivar no inicio do casamento com Eichiki.

Kushina começou a caminhar, indo até o balanço. O tocou, verificando que era real. Sentou-se, para tentar entender o que acontecia. Uma leve brisa começou a soprar. Ela fechou os olhos, sentindo-a no rosto, então, um leve toque nas suas costas a fez sobressaltar-se.

- Ola, hime-chan. – olhos na mesma altura que os seus, castanhos-claros. Cabelos vermelho-escuro, altura que quando era menor, a fazia sentir ainda mais pequena que era. Músculos fortes, que haviam derrotado muitos ninjas.

- Papai... – ela sentiu as lagrimas se formarem nos olhos.

- Não vai dar um abraço no seu pai, Ina-chan?

Sem pestanejar, ela jogou-se nos braços dele, permitindo que as lagrimas saíssem. O abraço apertado, demonstrava apenas um pouco da saudade que sentira ao longo dos anos.

Ele a embalava, como fizera com ela sendo beBê. Depois de um longo tempo, ele a beijou na testa.

- Está tudo bem, hime.

- Não, não está! A vila foi destruída! Eu não estava la para protege-la! Eu... Eu...

- Você não é kami-sama,kushina. – ele a fitou, ligeiramente irritado. – Voce é a minha hime-chan. E você protegeu muitas vidas, hoje. Conseguiu achar a sua filha...Agora você tem que seguir em frente. Educar a bonequinha Jun...

- Jun... meu bebe... – kushina sentiu novas lagrimas, formando-se em seus olhos.

- E também tem sua amiga Tomoe... Seus alunos... minato.Eles precisam de você. da sua força.

- Eu não me sinto forte. Eu não... sou forte...

Eikichi sorriu.

- Feche os olhos. Quando você os abrir, vai entender porque voce é forte.

Kushina o encarou, as lagrimas escorrendo.

- Eu não quero que você vá embora outra vez.

- Como você disse a hinata... apenas meu corpo foi embora. Não meu coração.

Ele passou a mao no cabelo da filha, que obedeceu. Fechou os olhos com força, sentindo o corpo cair no vazio. Gritou, abrindo os olhos, quando sua cabeça bateu em uma pedra. O local onde caira, era um local de treinamento. Seu rosto estava virado para baixo, a respiração ofegante. Ela tentou virar-se, quando um par de mãos, com um pouco de cuidado a virou.

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- Moça, você está bem?

Kushina abriu os olhos, encarando os olhos de Minato. Não. Não era Minato. Os olhos podiam serde Minato, o mesmo tom de azul, mas... o rosto não era.

- Quem é você. – ela sussurrou. – Minato... onde ele está?

- Naruto-kun, acho que devemos leva-la imediatamente a Tsunade-sama, para receber tratamento médico.

Kushina virou os olhos minimamente, para encarar um par de sobrancelhas grossas, olhos negros e pele morena.

- Gai... – ela murmurou, antes de desmaiar.

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