Fugindo de Uma Ruiva

Capítulo 153


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Malditos... malditos ero-mirins, Kushina pensava, quando chutou um banco com força, arrependendo-se em seguida, pela dor no pé. Ela pulou alguns metros, em um pé só, antes de recomeçar a andar. Mais dois segundos... dois míseros segundos e... Kushina suspirou.

Quando era criança, sua mãe lhe contara uma historia, onde a vida da heroína não lhe pertencia. A heroína, pertencia a uma historia escrita... E apenas no final, quando ela decidia não desistir de lutar, ela descobria que ela era uma personagem de uma historia... E no final, personagem e autor sentavam-se para discutir, se haveria continuação ou não... A heroína pedia continuidade... nem que fosse como fantasma, pois o autor a havia matado.

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Parecia que alguma mente doentia, que colocava sua vida nas paginas de algum caderno de borrão, não queria que o seu ero-hokage favorito e ela se entendessem. Pelo menos não, enquanto ela não comesse o pão que o diabo amassara com o rabo!

Bateu a porta da frente com forca. Quando Tomoe levantou-se, ligeiramente assustada, kushina olhou em volta, parecendo procurar por alguém.

- A minha mãe? E a Jun?

Elas saíram, junto com a Moka e o Ryuuji, por...

- Ero-mirins desgraçados, filhos de duas pu... – por alguns minutos, a única coisa que tomoe pode fazer, foi escutar todos os palavrões que Kushina, frustrada, dizia, enquanto caminhava pisando forte, de um lado a outra da sala. Tomoe teve a impressão, que Kushina até INVENTARA alguns xingamentos, antes de, finalmente cair sentada no chão, chorando de pura raiva.

Os punhos fechados, apoiavam a cabeça, as lagrimas quentes corriam pelas faces rubras da ruiva.

- Malditos, malditos, malditos. – Kushina repetia, tentando botar para fora, toda a raiva que sentia. Tomoe sentou-se ao lado dela, passando um braço pelos ombros da amiga. Kushina botou a cabeça no ombro da amiga, chorando mais fortemente.

Tomoe apenas passou a mão na cabeça de Kushina, que por fim acabou abraçando a amiga. Depois de um longo tempo, foi que os soluços e lagrimas de Kushina começaram a diminuir. A ruiva, no entanto, permaneceu no abraço da amiga por mais algum tempo, antes de, finalmente com o nariz vermelho, desencostar-se dela.

- O que foi que aconteceu? – Tomoe perguntou preocupada.

- Nada. – Kushina estava fazendo uma expressão de birra tão intensa, secando varias lagrimas teimosas, que Tomoe decidiu continuar a questionar.

- Como assim nada? Se não tivesse acontecido, você não estava nesse estado!

- Sabe por que diabos eu estou nesse estado? – Kushina encarou Tomoe com teimosia. – porque justamente NADA ACONTECEU POR CONTA DAQUELES MALDITOS ERO-MIRINS! – Kushina bateu na própria coxa. – mais dois segundinhos... E eu fazia aquele ero-hokage me escutar o quanto eu quisesse falar! Maldição!

- E o que... – Tomoe olhou para a porta, quando escutaram bater. – vai me contar essa historia direito. Espera so um pouco.

Tomoe levantou, se encaminhando até a porta. Kushina levantou-se, pegando o bastão de uzukage que havia largado assim que comecara a caminhar.

- Tomoe. – hiashi segurava um buque de margaridas brancas. A raiva que sentiu, foi imediata, ao ver o rosto machucado da esposa. – quem foi o cretino que fez isso no seu rosto? Eu vou...

- Hiashi, você me ignorou por meses. Eu praticamente lhe implorei por atenção, quando perdi o nosso bebe. Você preferia dormir longe de mim, a me dar um pouco de apoio. Eu lhe amo, mas chegou num ponto que eu não agüentei mais isso. Eu sai de casa por essa razão, não quero ser mais obrigada a ficar escondida por medo de uma represália. E já que a Kushina, minha Irma do coração, já disse que eu posso ficar aqui, aqui eu vou ficar e se você quiser que eu volte, vai ter que provar que me merece. E sem bater em ninguém.

Hiashi tinha os olhos arregalados, perante o discurso de Tomoe.

- To-Tomoe. – hiashi tentou falar, mas tomoe ergueu uma das mãos, impedindo-o de falar.

- Ah e... – Tomoe tossiu. – Eu sou alergica a margaridas. – fechou a porta na cara do marido, que a única coisa que conseguia fazer era piscar.

Tomoe voltou para perto de Kushina, que havia sentado no chão novamente.

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- Muito bem... – Tomoe se sentou ao lado da amiga. – que foi que os alunos do Minato fizeram para você ficar desse jeito?

- Quem é você... E o que fez com a Tomoe? – Kushina virou a cabeça devagar, olhando para a amiga com curiosidade.

- Apenas... to-tomei um pouco da valentia Uzumaki emprestada. Acho... que fo-foi demais, não foi? – Tomoe olhou meio preocupada para a porta. Ativou o Byakugan, verificando que Hiashi, ainda estava parado, do mesmo modo de quando ela fechara a porta. Desativou sua linhagem avançada, antes de sussurrar para Kushina. – ele ainda está parado ali.

- Se o meu ero-hokage espionar esse seu novo jeito e gostar... eu quebro a sua cara. Estamos entendidas? – Kushina olhou de maneira seria para Tomoe. Quando a morena arregalou os olhos, meio assustada com a promessa da ruiva, Kushina começou a rir de maneira baixa... Que aos poucos aumentou e não demorou muito para que ela estivesse deitada, gargalhando, lagrimas saindo de seus olhos, com uma conotação muito diferente da de minutos atrás.