Fugindo de Uma Ruiva
Capítulo 123
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- Voces entenderam? Onde quer que encontrem Saito, o levem imediatamente até o monastério e...
- Kushina, é a décima quinta vez que você está repetindo essas ordens. – Kunio apontou, fazendo que Kushina suspirasse.
- Eu tenho tanto medo do que podem ter feito com Saito...
- Pois eu tenho a mais absoluta certeza que Saito deve ter feito no mínimo o dobro de coisas com eles... O Time KU ensinou muitas coisas a ele... Assim como fizeram comigo. – Arashi sorriu para Kushina, que revirou os olhos.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!- Por que estamos ainda aqui? – Kuwabara pediu, dando um passo na mesma medida que Katsuo chegou perto dele.
- Porque Chouki vai ir com vocês. Ele já havia pedido permissão para Minato, para ser dispensado... – Kushina olhou de canto de olho para Kuwabara, que fechou a cara na mesma hora.
- Que diabos esse gordo pervertido vai fazer conosco? – nem bem Kuwabara tinha terminado de falar, Arashi arregalou os olhos, ficando vermelha.
- Katsuo, por favor. – Kushina falou com voz mansa. O loiro aplicou alguns golpes, de maneira rápida, que fizeram Kuwabara ficar de joelhos. Kushina aproximou-se dele, pegando-o nas duas orelhas. Ergueu-o alguns centímetros enquanto falava. – Chouki Achimiki e Arashi são os menos pervertidos que estão integrando esse grupo. O respeite ou eu juro que até invento um monte de mentiras para o ojiichan quebrar a sua cara. Estamos entendidos, kuwabara?
- Isso dói, Ina... – Kuwabara resmungou. – dá para soltar minhas orelhas?
- Você não disse se estamos entendidos ou não!
- Se eu pegar ele beijando a minha irma, capo ele!
- Eu anotei isso, pode deixar. – kunio falou seriamente. O brilho nos olhos definitivamente desmentia o tom sério.
- Tudo bem... – Kushina largou as orelhas de kuwabara, que levantou-se, esfregando-as. – Entao, Arashi, os futuros filhos do Chouki estão sobre sua responsabilidade. Nada de ficar beijando o meu amigo por ai... agora se resolver isso depois da bencao do ojiichan e de uma cerimônia de casamento...
- CERIMONIA DO QUE? – o berro de Kuwabara fez que todos que estivessem ao redor olhasse o pequeno grupo no portão principal da vila.
Mais um soco de Kushina no cocoruto de Kuwabara.
- Por conta de coisas como essa, acho que você pode pensar em ficar na vila...
- De jeito nenhum! Eu vou cuidar e proteger a minha irmãzinha com a minha vida!
- Ina, só uma duvida... Se o Kuwabara pegar Chouki beijando a Arashi ele pode capar. E se ele pegar o tal Chouki acariciando algumas partes macias do corpo da Arashi... Ele pode fazer o que?
Kuwabara encarou Katsuo explodindo de raiva.
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- Uzumaki!
- Por que será que eu tenho certeza que o dia não terminou? – ela resmungou para si, quando escutou Minato se aproximando rapidamente, a expressão não muito agradável.
- Que ordem foi aquela?
- Hun? Ordem? Para quem?
- Para os seus alunos!
- Eu os mandei esperar no campo três... – ela falou, franzindo o cenho.
- É mesmo? – Minato sorriu debochado. – Entao porque o Iruka interrompeu o treino que eu iniciei após a sua saída e...
- Minato-sama... um minuto por favor. – Kushina pegou um bloco de notas, que havia colocado no cós da calça, junto com um lápis.- agora pode me dizer o que o meu genro andou aprontando. Garanto-lhe que vou me comportar como uma verdadeira sogra... do tipo que nem é convidada para um café!
- od = =
- A sensei vai nos matar. – Iruka respirava, enquanto suor frio lhe escorria pela espinha.
- Hunf. Eu não disse que aquela não era a nossa sensei? Eu não vi nenhum movimento de raiva. Ela não berrou. Ela não...
- Ela me apavorou... – Gai murmurou. Jamais esqueceria a humilhação de ter que ir até em casa, trocar de roupa. – é a sensei mesmo, Ebisu.
- Quer parar de encher os nossos ouvidos? Desse jeito a única coisa que vamos conseguir, é um paletó de madeira.
Iruka retrucou, após perceber que Ebisu não tinha desistido de fazer Kushina voltar a agir como no inicio do treinamento.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!- Isso se eu tiver com vontade de carregar os corpos inúteis de vocês. – a voz de Kushina soou bastante irritada atras deles. Quando eles se viraram, ela os encarava com os olhos dourados de raiva.
- Sensei, nós...
- O Ebisu sabe...
Gai e Iruka tentaram falar, mas Kushina ergueu a mao, fazendo sinal para ficarem quietos.
- Eu acabo de ter uma ligeira conversa com o Hokage-sama. Ele nos passou uma missão, que iremos partir depois do almoço. Enquanto estivermos longe, eu juro a vocês. Ou aprendem a serem cavalheiros ou... – Kushina deu um sorriso maldoso. – Bem, não importa as conseqüências. Ebisu, Gai, vocês estão dispensados. A uma e meia no portão da cidade... E levem provisoes para uma viagem de dez dias.
Gai e Ebisu olharam de canto de olho para Iruka.
- Gai e Ebisu. Dispensados. – Kushina repetiu, o olhar fixo em Iruka. Os dois colegas bateram levemente nas costas do Umino, que engoliu em seco, antes de saírem correndo. O genin, sentindo lanças nos olhos da sensei, respirou fundo.
- Muito bem, Iruka. Agora somos apenas nós. Que merda você tem na cabeça para interromper um treino de time alheio e sair agarrando a aluna do hokage?
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