Fugindo de Uma Ruiva
Capítulo 106
O barulho distante fez a ruiva erguer a cabeça. Abrindo os olhos devagar, pos um pouco de força no abraço que mantinha cativa a filha. beijou-a na testa, antes de maneira vagarosa, por-se de pé, ao mesmo tempo que pegava algumas kunais.
Saiu do quarto, ainda descalça. O barulho se repetiu. Kushina percebeu um pequeno chackra vindo da cozinha. De maneira cautelosa, ela aproximou-se do aposento. Sem ligar a luz, atirou duas kunais. Um ofegar surpreso foi a resposta, alem de uma pergunta que a gelou até a alma.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!- Kushina, é voce?
A ruiva ligou imediatamente a luz. Suas duas kunais haviam prendido as mangas do roupão largo que sua mãe usava.
- Como... onde... – Kushina sentiu o coração disparar, enquanto suas pernas amoleciam como geléia. Ela poderia ter matado a mãe! Ajoelhou-se no chão, olhando para a mãe, tremendo.
Hinata usava um roupão amarelo de mangas largas e longas. Pequeninas flores rosa enfeitavam todo o roupão, que aberto, revelava uma camisola vermelha escura, comprida até os pés. Hinata puxou os braços, rasgando as mangas e foi em direção a filha. Kushina foi abraçada com força, retribuindo o abraço.
- Não se preocupe, bebe, a mamae está aqui.
- Eu podia ter matado voce!
- Que bom que voce resolveu fazer danos apenas ao meu roupão. – hinata quase riu, com a expressão reprovadora da filha.
- Porque não ligou a lâmpada?
- Não me lembrei, e depois, uma simples xícara de leite frio não merece tanto alvoroço assim.
- Porque voce resolveu desaparecer? Como entrou aqui na casa?
- Voce esqueceu a porta aberta.
- Sem chances! Eu a tranquei com a chave e passei o ferrolho!
Quando viu o sorriso de compreensão da mãe, Kushina foi invadida pela raiva.
- Voce não me disse por que sumiu!
- Ah... isso. – hinata suspirou, enquanto levantava-se. hinata a olhou com intensidade, antes de sacudir a cabeça. – voce não gostaria de saber.
- Ao contrario. – Kushina levantou-se, os olhos já flamejantes. – eu quero saber e muito!
- É um assunto de adulto, Kushina.
- Um assunto de adulto? Mamae, eu tenho vinte e...
Hinata revirou os olhos.
- Tanto anos, uma filha e três piolhos para ensinar. Pode até ser adulta na idade cronológica, mas... – hinata suspirou. – eu estou com sono. Boa noite, querida.
- Onde voce... – hinata passou por ela sem responder. – EI! EU ESTOU FALANDO COM VOCE! HINATA UZUMAKI VOLTA AQUI! – Kushina a perseguiu, acabando com uma porta fechada na cara. Começou a bater na porta. – mãe, abre essa porta. É sério.
- Vá dormir, meu anjinho. Amanha voce tem treino cedo.
- Anjinho? – Kushina bateu os pés no chão. – mamae, abra essa porta ou senão...
- Mamae? – jun estava de pés descalços, esfregando um olho. – já está na hora de treinar?
- Não, bebe. Está na hora de mocinhas bonitas estarem na cama. – Kushina lançou um olhar para a porta. Hinata Uzumaki podia ter ganho algumas horas, mas depois, poderia ter certeza que não iria escapar do seu interrogatório. Ou então, ela não se chamava Kushina Uzumaki!
Fale com o autor