Three Wishes

Hugo Weasley: o espantalho sem cérebro


Hugo jogou seu livro de poções contra a parede do quarto, enquanto se deitava irritado em sua cama. Ele estava há horas estudando, mas aquela maldita matéria parecia não entrar em sua cabeça. Nada daquilo parecia fazer o menor sentido para o rapaz, além de ser irritantemente chato. Hugo odiava poções, não que gostasse de alguma outra matéria em Hogwarts, mas poções conseguia superar todas as outras na concepção do rapaz.

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O ruivo suspirou, enquanto afundava a cabeça no travesseiro. Estava em seu quinto ano, o fatídico ano dos aterrorizante N.O.Ms, e já conseguia visualizar a expressão de decepção no rosto da sua mãe quando ele recebesse seus resultados. Aquilo o fez estremecer.

A verdade era que, não importava quando ele se esforçasse, ele nunca seria tão inteligente quanto sua mãe ou irmã. Na verdade, Hugo não era inteligente. Não! Ele era estúpido, imbecil, ignorante, ou qualquer outro adjetivo que pudesse ser usado para descrever um ser desprovido de um cérebro que funcionasse.

Burro! Burro! Burro! Ele repetia para si mesmo, enquanto se afundava ainda mais no travesseiro. Afinal, qual era o problema com ele? Porque ele não conseguia ser mais como sua irmã? Afinal, Rose era perfeita! Já ele estava muito longe da perfeição. Era inacreditável que alguém como ele fosse filho de Hermione (Granger) Weasley, a bruxa mais inteligente e brilhante do seu tempo.

Ele, por sua vez, era apenas Hugo, o comilão metido a engraçadinho. Aquele garoto estúpido e cheio de sardas que divertia a todos com seus comentários imbecis, o bobo da corte. E por algum tempo ser o cara engraçado havia bastado, agora, no entanto, Hugo sentia que algo estava errado. Algo estava faltando e talvez ele fosse como o espantalho daquela história trouxa, o espantalho que procurava desesperadoramente por um cérebro, porque tudo o que Hugo queria era, pelo menos uma vez, ser inteligente. Pelo menos uma vez ser o melhor em alguma coisa...