Hermione E O Seu Passado Desconhecido.

Capítulo 28 - Vou te mostrar uma coisa.


Pov. Hermione Black.

...

- Por que esta tão vermelha? – Pansy perguntou assim que entrei no quarto de volta do banho.

- Draco quer que eu conheça a mãe dele. – falei temerosa. – Não sei se já é a hora.

Meu coração batia rapidamente contra meu peito. Calma Hermione, é apenas uma conversa, nada pode dar errado, era o que eu tentava me fazer acreditar, mas algo me dizia que não seria apenas uma conversa com a minha tia sogra.

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- Hoje? Em Hogsmeade? – Pansy perguntou risonha. – Calma Hermione, você teria que conhecê-la mais cedo ou mais tarde.

- Eu preferia que fosse mais tarde. – falei sem pensar.

Pansy riu e me puxou para sairmos da masmorra Sonserina, em silencio fomos até o salão comunal principal e encontrei Draco e Blás rindo de não sei o que.

- Estão rindo do que? – Pansy pergunta assim que se senta ao lado de Blás.

Sentou ao lado de Draco o beijando na bochecha mais sem dizer nada.

- Um Grifinório. – Blás diz entre as risada. – Chegou correndo no salão comunal e caiu e os alunos que estavam atrás deles caíram logo em seguida em cima dele, foi hilário.

Joguei um olhar feio pra eles, poderia ser Sonserina, mas sempre teria um lado Grifinória em mim, isso eu não tinha duvidas.

- Mas mudando de assunto. – Draco falou assim que viu minha expressão. – Minha mãe disse que encontra a gente no três vassouras depois do almoço.

Por baixo da mesa percebi que a minha mão tremia levemente.

- Draco...- eu tinha que arranjar uma desculpa.

Será que todo mundo fica assim quando vai conhecer a tia que virou sogra? Não deve ter casos assim.

- Eu sei, você tem que passar um tempo com seus amiguinhos Grifinórios. – Draco disse com o nojo em sua voz. – Por isso marquei depois do almoço, assim pela manhã você pode ficar com eles ok?

Eu não tinha escolha, tinha?

Dei um falso sorriso falso e fomos para fora do castelo para pegarmos a carruagem. Eu precisava de tempo, precisava pensar e tinha certeza que não conseguiria com eles comigo.

- Vou ir com Ron e Harry. – falei fazendo com que todos me olhassem de repente. – Encontro você lá depois do almoço.

Pansy deu uma rápida olhada para Draco e percebeu a mesma coisa que eu. Ele não havia gostado nada disso.

- As duas no três vassouras. – o loiro rosnou.

Me despedi de Pansy e Blás e dei um beijo no canto da boca do loiro e fui atrás dos Grifinórios.

Encontrei Rony e Harry conversando perto das carruagens, eles conversavam tão animadamente que nem repararam eu me aproximando por trás.

- Cheguei. – falei dando-os um grande susto.

- Não precisa tentar nos matar de susto Hermione. – Rony reclamou.

Revirei os olhos.

- Matar o Harry que é difícil Ron, se até hoje você sabe quem não matou duvido que eu seja a beneficiada. – brinquei.

Harry fez uma careta enquanto Ron ria.

- Então Hermione, o que você esta fazendo aqui? – Ron perguntou enquanto parava de rir.

- Se não quer minha presença eu vou embora sabe. – falei.

Rony balançou a cabeça negando.

- Não é isso, é que você sempre esta com as cobras. – Ron disse e joguei um olhar feio. – Quero dizer, Sonserinos.

Balancei a cabeça em direção as carruagens, os dois logo perceberam e subiram em uma, o que estava estranhamente vazia já que quando começou a andar só tinha nós três.

- Agora fala. – Harry pediu distraidamente.

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- Eu precisava de um tempo. – falei.

Rony riu.

- Percebeu que cobras só tem veneno?

Fuzilei o ruivo brava.

- Vai pro inferno cenoura.

Rony riu e não ligou para o tom pejorativo em minha voz.

- Termina de falar Hermione. – Harry pediu.

Suspirei fundo.

- É que Draco quer que eu conheça a mãe dele. – falei rapidamente.

Os dois me olharam espantas e aconteceu o que eu não imaginaria, eles começaram a rir.

- É s-s-só isso? – Ron perguntou tentando parar de rir.

Os olhei incrédula.

- E acha pouco? – rosnei.

Harry vendo que iria dar em briga interveio.

- Calma Hermione, é só uma tarde. – tentei me acalmar. – E minha mãe mandou uma carta avisando que eles estariam nos três vassouras agora de manhã para nos ver.

Assenti sorrindo.

Eu havia visto o orgulho do Harry ao falar mãe.

Chegamos em Hogsmeade e descemos das carruagens. Começamos a andar em silencio rumo ao três vassouras.

Assim que entramos No estabelecimento vi uma ruiva olhando freqüentemente para seu relógio trouxa em seu pulso e dois morenos rindo da situação.

- Até que enfim vocês chegaram. – Lily disse assim que nos viu e se jogou até Harry o abraçando com força.

- Lily. – Tiago a repreendeu segurando um riso. – Solte o Harry ruiva.

Lilian soltou seu filho e me abraçou.

- Vamos sentar. – Sirius disse depois que Lilian me soltou.

Todos assentimos e sentamos.

Harry e Ron estavam cada um de um lado meu e os adultos sentados a nossa frente.

- Todo mundo esta olhando para a gente. – Rony comentou.

Olhei em volta e notei que estavam mesmo.

- Eu sei que sou lindo. – Tiago disse de um jeito bem convencido.

Lilian revirou os olhos e deu um soco no braço do marido.

- Como eu pude casar com aquele traste? – Lilian perguntou brincando.

Vi que Tiago olhou indignado pra esposa enquanto Harry e Rony junto com meu pai caiam na gargalhada.

- Vamos mudar de assunto por favor. – pedi vendo que Tiago já iria retrucar.

- Claro querida. – Lilian disse com seu jeito meigo enquanto o marido a olhava indignado. – Então como vão as aulas?

Suspirei, pelo menos falaríamos de algo normal.

- Tudo na boa. –respondi.

- Snape nem esta mais retrucando tanto com a gente. – Ron comentou.

Percebi que Lily deu um pequeno sorriso.

- Então Harry, anda falando muito com Dumbledore? – Tiago perguntou fazendo todo mundo olhar para meu amigo.

Devo ter sido a única a notar o tom autoritário de Tiago, ou pelo menos a única a não entender o motivo. Harry encolheu os ombros e levantou a cabeça encarando seriamente o pai.

- Sim, ando falando muito com ele ultimamente. – Harry respondeu.

Os dois se encaravam seriamente, eu nem conseguia ver aquele cara brincalhão no Tiago que agora estava na minha frente.

- Do que falam? – Tiago perguntou nervoso, acho que ele nunca esperava que Harry continuasse a o encarar com tal intensidade.

- Desculpa pai, mas acho que isso só diga respeito ao professor e eu. – Harry respondeu surpreendendo a todos.

- Harry. – Lilian censurou. – Somos seus pais.

E um clima de tensão ficou no ar.

Eu estava meio aérea, por que Harry não contou sobre as aulas com Dumbledore? E o motivo de Tiago estar tão nervoso assim? Eu queria saber as respostas mais quem poderia me dar?

Olhei para todos.

Harry? Acho que por enquanto não.

Rony? Acho que ele deve estar tão confuso quanto eu.

Lily, Tiago? Duvido.

Então só me sobrou...

- Sirius. – chamei. – Vem, vamos dar uma volta.

Todos me olharam confusos até que Sirius se levantou assentindo e saímos do três vassouras.

No começo do trajeto percorremos em silencio. Até que a minha curiosidade não agüentou e tive que perguntar.

- O que foi aquilo?

- Aquilo o que? – Sirius perguntou.

Franzi a testa.

Ele era burro? Ou se fazia de burro?

- Entre o Harry e o Tiago agora a pouco. – falei.

NA face do homem tudo parecia esclarecido.

- Tiago mandou uma carta para Harry a uma semana e os dois acabaram discutindo. – arregalei os olhos.

O que? Como? Por que eu não sabia?

- Por quê? – perguntei.

- Tiago acha que Harry não deveria se meter nesse negocio com Voldemort. – Sirius disse. – Acha que ele é muito novo.

Eu entendia o lado de Tiago, mas a profecia estava clara.Somente Harry poderia acabar com Voldemort.

- Mas e a profecia?

- Tiago sabe da profecia. – Sirius afirmou. – Mas para ele o seu filho já sofreu demais, que agora é função dele proteger Harry.

Assenti entendendo.

- Sim, Harry sofreu demais. – eu disse. – Mas não é por que Tiago quer, que o Harry acaba saindo da luta. Eu já deveria saber desde o primeiro ano que meu melhor amigo seria o eleito.

- Eu sei. – Sirius disse. – Mas pode acreditar, Tiago e Lilian não vai deixar que Harry entre nessa luta tão facilmente assim não.

Se eu fosse mãe, também não gostaria.

- Hermione. – olhei para trás e vi um loiro vindo em minha direção. – Minha mãe já chegou.

E meu coração quase parou.

- Pode ir Hermione, vou procurar os outros. – Sirius disse e joguei um olhar mortal pra ele.

Por que o meu pai não podia ser mais compreensivo?

Sirius riu e foi atrás dos outros.

- Vamos Hermione. Ela já esta nos esperando. – e me deixei ser puxada pelo Draco até o três vassouras.

Olhei em volta, assim que entramos, procurando meus amigos mas pelo visto todos já haviam saído dali. Só encontrei uma mulher loira sentada em uma mesa.

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Narcisa Malfoy.

Suspirei e fui junto a Draco até sua mesa.

- Oi mãe. – Draco cumprimentou sentando. – Já achei ela.

- Boa tarde meninos. – Narcisa disse sorrindo.

- Desculpa a demora. – falei tentando ser simpática. – Estava com meu pai.

- Tudo bem querida. - ela disse. – Faz tempo que não vejo Sirius.

Eles são primos. Como eu pude me esquecer? Então ele sabia mais ou menos como seria isso.

Sorri nervosamente.

- Faz tempo que não vejo você. – ela disse me surpreendendo. – Você cresceu Hermione.

Olhei pra Draco e vi que ele pensava a mesma coisa que eu. De onde ela me conhecia? Sim certo que ela sabia que eu sou filha da irmã dela e tudo mais, mas pessoalmente se não me engano nunca nos vimos.

- Desculpe, mas essa não é a primeira vez que nos encontramos? – perguntei.

Narcisa sorriu ainda mais.

- Eu estava com Bella quando você nasceu Hermione, Draco e eu. – ela disse.

- Serio que eu estava no nascimento da Mione? – Draco perguntou.

Narcisa assentiu.

Eu estava em silencio, provavelmente em choque. O meu namorado viu eu nascer, a coisa mais normal do mundo.

- Eu sei Hermione, que para você deve estar sendo muito difícil. Mas quero que deixe tudo que você ouviu de mim de lado, sou sua tia, alias mais que isso sou sua sogra. – a loira disse.

- É. – foi a única coisa que consegui falar.

- E sei que conhecer a sogra nunca é fácil. – ela continuou. – Quando fui conhecer a mãe do Lucio, quase tive um ataque, e você tem sorte, por que naquela época eu não tive escolha. E a mãe dele era uma megera.

Sorri.

- Ei. – Draco protestou. – A vovó Malfoy não é uma megera.

- Não diga nada a seu pai Draco. – Narcisa aconselhou. – Vem Hermione, quero te mostrar uma coisa.

Franzi a testa.

- Vamos até lá fora para podermos aparatar.

A vi levantando e Draco logo em seguida. Hesitei mais me levantei junto.

- Me mostrar o que? – perguntei.

- Surpresa. – ela disse sorrindo.

Saímos do três vassouras e paramos do outro lado da pequena rua de Hogsmeade.

- Segurem a minha mão. – Narcisa disse.

Draco na hora pegou a mão da mãe.

- Não é nada perigoso né? – perguntei.

- Não Hermione, não se preocupe, não vou te levar para a morte. – Narcisa disse.

Não tendo outra escolha peguei sua mão e aparatamos.

...

Continua...