Close the door and no one has to know how we are

Seu beijo traduzia um desejo do qual já fazia tempo. Eu passava minha mão sobre seus cabelos, e ele a deslizava sobre meu corpo. Tirou a camisa, e jogou-a no sofá, ainda nos beijando, andávamos em direção ao quarto e então finalmente a cama.
A porta estava fechada, ele me jogou diante dela, parou. Abriu-a devagar, e antes que entrássemos, fez com que eu tirasse minha blusa, e desabotoasse os botões de minha calça. Jogou-me na cama e então tirou a sua bermuda, demos alguns amassos. Suas mãos desciam em direção a minha bunda, e então tirou a minha calça. Em um súbito movimento ele me colocou sobre seu colo. Em meio aos beijos quentes e maliciosos, Anth tirou o meu sutiã.
Completamente sem roupa, nos dois, deitados naquela cama. Com um apartamento só nosso, naquela noite. Eu estava perdendo minha virgindade.
Ele abriu minhas pernas, e encaixou-as sobre seu quadril, penetrando. Devagar e sem pressa, fazendo-me ficar ofegante. Gemidos pequenos, mas cheios de prazer e excitação. Em meio aos movimentos, Anthony direcionava seus lábios aos meus peitos, proporcionando beijos molhados em meio a eles.
Minhas mãos contorciam o lençol da cama, demonstrando orgasmos jamais sentidos. Anthony acelerava os movimentos, e assim ficamos ofegantes. Ofegantes de prazer.
Tentando recuperá-los, ele desacelerou mais uma vez. Rolamos na cama, fazendo com que desta vez ele ficasse deitado, e então meus lábios desceram em direção a sua extensão, fazendo-o excitar ainda mais.
- Você não vai fazer isso...
- Porque não faria? – Respondi
Eu não hesitei e então “agarrei” sua extensão com a boca, deixando-o louco.
Novamente subi com os lábios, cheirei o seu pescoço e ali ficamos deitados, durante um bom tempo. Suados e desfrutando do momento que estávamos tendo.
- Esperei ansiosamente por isso Tracy... – Ele sussurrou em meus ouvidos
- Não esperava por isso, mas foi o melhor que pode me acontecer. – Respondi, levantando a cabeça e olhando em seus olhos.
Anthony passou a mão sobre meus cabelos, colocando-os atrás de minha orelha fazendo meu olhar se concentrar somente nele.
Ele se levantou de novo, fazendo com que eu ficasse em seu colo novamente. Abraçou-me, cheirando minha pele suada.
- Não quero te perder...
- Por qual motivo?
Conversávamos baixo, sussurrando um para o outro.
- Sua doença.
- Você não irá me perder. Nunca.
Ele olhou em meus olhos, e beijou-me, em sinônimo de agradecimento.
Depois tomamos um longo banho juntos, deitados sobre a banheira cheia de espumas. E então, terminado isso, fomos dormir. No dia seguinte acordamos com uma imensa algazarra praticada por Hillel e Flea.