O Leão A Feiticeira E O Guarda-roupa
8 - Aslan está a caminho.
No capitulo anterior:
– Ah que maravilha parece que minha esposa já esquentou a agua para uma xícara de chá!
– Que Gracinha!
– É um dique modesto!
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Lucia olhou pra Pedro e sorriu.
– Há muito a fazer, ainda nem terminei! – O Sr. Castor continuou – Vai dar um trabalho danado! – Ele concluiu. Nós descemos pela esquerda o caminho era muito escorregadio e eu tive cuidado em quanto descia.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!– AHHHHHHHHHHHHHHH... – Eu escorreguei e senti os braços do Pedro envoltos na minha cintura. Agarrei-me aos braços dele e me pus em pé. – Obrigada! – eu agradeci sem soltar as mãos dele, ele sorriu.
– Não por isso! – Ele acenou com a cabeça – É meu trabalho esqueceu!? – Ele disse com um sorriso fofo, eu olhei aqueles olhos azuis profundos e me perdi... – Olhos lindos... – Ouvi aquelas duas palavras e sai do meu transe.
– Que? – Eu estava confusa. Ele corou e sussurrou algo quase inaudível, eu digo quase porque consegui ouvir e bem...
– Droga... Não acredito que disse isso em voz alta! – Ele me olhou nos olhos e encontrou meu famoso sorriso travesso.
– O que disse? – Eu o encorajei com o olhar.
– O... Olhos lindos... – Ele me olhou e sua expressão acanhada mudou para uma firme e decidida – Olhos lindos! Foi o que eu disse, seus olhos são... são lindos... – Ele finalizou sorrindo e eu corei... Oh coisa chata.
– Os seus também são lindos... – Eu disse, aposto que estava que nem um tomate. Minhas mãos que estavam nas dele até agora deslizaram por seu braço a cima alcançaram seus ombros. As mãos dele se enroscaram na minha cintura. E nossos olhos criaram uma linha quase física, uma ligação profunda, nossos rostos se aproximaram aos poucos e meu na...
– Ouuuuuuuuuuu! – Ouvi a voz da minha irmã... Dana... Sempre Dana... – Vocês dois não vão descer não? Quer dizer dizem que o calor humano é o melhor que tem, mas aposto que dentro do dique é mais confortável! – Ela disse segurando-se pra não sorrir, mas Edmundo explodiu em uma gargalhada, Susana ria baixinho e Dana acompanhou a gargalhada estrambólica de Edmundo, enquanto Lucia aparecia de detrás do dique confusa, dei um pulo pra trás quando percebi está colada em Pedro, e esse foi o meu erro, por que a minha queda foi linda, eu derrapei e parei lá em baixo ainda bem que já estávamos bem perto do chão, Edmundo me ajudou a levantar e eu olhei pra Dana reprovando-a – O que!? – Inocente não?
– Você! – Eu disse enquanto tirava os flocos de neve do meu casaco – hump! – A engraçadinha só sorriu e virou-se...
– Castor, estava preocupada, se souber que saiu com o texugo outra vez eu... AHR, Não são texugos!!! – A Sra. Castor estava quase explodindo de tanta felicidade, só não entendi o porque – OHHHHHHHHHHHHH eu nunca pensei que viveria para ver esta cena! Olha o meu pelo, poderia ter avisado para eu me arrumar! – Ela disse meio irritada para ele.
– Avisaria uma semana antes se fosse adiantar! – Ele sorriu e todos nós juntos com ele.
– Podem entra... Vamos ver se consigo alguma comida, e uma companhia civilizada! – Ela disse a ultima parte mais baixo.
– Humhumhumhum... – O Sr. Castor sorriu e apontou o caminho – Cuidado, olhem onde pisam.
– Desculpem a bagunça, não consigo tirar o castor da cadeira! – Ela disse amigavelmente. Quando entrei tive uma surpresa, a casinha ou diquesinho era bem organizado, exceto algumas coisas típicas de qualquer casa. Vi Susana e Lucia retirarem seus casacos e colocarem em uma espécie de tripé de pendurar roupas, eu fui tirar meu casaco mais senti mãos puxa-lo delicadamente pelos meus braços, olhei era Pedro que agora tinha o meu casaco pendurado em seu braço direito, ele o colocou no tripé e foi tirar o dele.
– Eu ajudo! – Eu disse fazendo o mesmo que ele.
– Desculpa pelo que... Aconteceu lá fora... eu... eu não... – coloquei meu dedo indicador em seus lábios, silenciando-o.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!– Acho que nem você nem eu tivemos culpa! – Dei de ombros – Aconteceu! – Eu finalizei e fui saindo, quando ele segurou meu braço.
– Me referia ao quase... quase beijo! – Ele disse.
– Eu também! – Eu disse.
– Você... Você também queria me beijar? – Ele ergueu uma sobrancelha sugestivamente.
– Eu... É eu... – Vermelha... não magina... eu estava roxa, já devia estar roxa – Eu... tal... não sei! – Eu respondi num sussurro. Ele sorriu de canto e deu um beijinho na minha testa.
– Na hora certa, você vai saber! – Ele deu uma piscadinha, e foi pra onde os outros estavam... Eu fiquei ali parada, olhando os casacos até ir ficar junto dos outros.
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Estávamos quase todos sentados em volta de uma mesinha redonda, o Sr. E a Sra. Castor sentados de um lado, Lucia, Susana, eu e Pedro, Edmundo e Dana ficaram sentados lá atrás um pouco mais afastados, por questão de espaço. Eu e Susana passamos a ajudar a por a mesa, e Pedro perguntou ao Sr. Castor quando nós duas nos sentamos.
– Não a nada a fazer para ajudar Tumnus?
– Foi levado para a casa da feiticeira e você sabe o que dizem, poucos são os que passam pelo portão e voltam de lá. – Sr. Castor respondeu, olhando-nos serio.
– Peixe com fritas? – A Sra. Castor colocou um prato em frente a Lucia, me arrependo amargamente de ter achado que ela está louca... na realidade ela foi sim é um exemplo, afinal, ela não mentiu tendo todos os motivos possíveis para faze-lo. – Mas a esperança querida, esperança... – A Sra. Castor viu a carinha triste dela e tentou consola-la.
– A sim, muito mais esperança – O Sr. Castor engasgou, e continuou, desta vez fazendo mistério... – Aslan está a caminho. – Ele disse meio no sussurro, aquela palavra, aquele nome... Aslan... Eu senti uma segurança descomunal, coragem, felicidade, força, amor, sentimentos bons misturados, e a sensação boa que aquele nome me causava, chegava a ser física, os meus músculos que a muito estavam tensos (desde que entrei em nárnia pra ser exata) relaxaram, ao ouvir aquele nome...
– Quem é Aslan? – Ouvi Edmundo, pude ver minha irmã ela também estava com uma baita interrogação.
– hahahahahahahahahahahahahaha – O Sr. Castor... riu – Quem é Aslan hahahahahahaha ele é muito engraçado... hahahaha... – Ele recebeu um tapinha leve da Sra. Castor – Que foi? – Ele nos olhou e acho que entendeu – Vocês não sabem, não é? – É ele entendeu.
– Bom não estamos aqui a muito tempo! – Pedro disse.
– Ele é só o Senhor dos bosques, o maioral... o verdadeiro rei de nárnia – O Sr. Castor disse.
– Ele está fora a algum tempo! – A Sra. Castor nos informou.
– Mas Ele voltou, e aguarda vocês na mesa de Pedra. – O Sr. Castor estava eufórico.
– Ele nos aguarda? – Lucia estava sem entender nada, eu não estava diferente.
– Só pode ser brincadeira... eles nem conhecem a profecia! – O Sr. Castor estava alterado.
– Bem... então... – A Sra. Castor falou e apontou agente.
– Escutem... – O Sr. Castor começou ele estava mais calmo – O retorno de Aslan, A prisão de Tmnus, A policia secreta, está acontecendo por causa de vocês! – Ele disse.
– Está nos culpando? – Susana perguntou.
– Não... culpando não, agradecendo. – A Sra. Castor disse gentiu.
– Existe uma profecia... – O Sr. Castou nos disse – Quando a carne de Adão, quando o osso de Adão, em cair parável e no trono sentar aí chegará o fim a aflição. – ele disse.
– Essa rima não é muito boa. – Susana falou, revirei os olhos, ela é tão detalhista... mas eu a adoro.
– Eu sei que não é boa, mas será que não percebem. – O Sr. Castor, estava um tanto alterado novamente.
– A muito tempo foi previsto, que dois filhos de Adão e duas filhas de Eva, derrotariam a feiticeira branca e trariam paz a nárnia.
– E vocês acham que somos nos? – Pedro perguntou.
– É melhor que sejam Aslan já preparou o exercito de vocês! – O Sr. Castor definitivamente estava alterado.
– Nosso exercito! – Lucia estava realmente espantada.
– mamãe nos deixou para não nos envolvermos numa guerra! – Susana fez Pedro pensar.
– Acho que vocês se enganaram... não somos heróis... – Pedro disse.
– Somos de Finchley! – Susana falou – Escutem, obrigada pela hospitalidade, mas nós temos mesmo que ir! – Ela finalizou.
– Mas não podem sair assim! – O Sr. Castor nos falou.
– Ele tem razão. – Lucia disse – Temos que ajudar o Sr. Tumnus.
– Não podemos fazer nada! – Pedro foi um pouco duro com Lucia, eu já estava em pé ao lado de Pedro e Susana – Desculpem, mas já está na hora de voltar pra casa... Ed – Pedro disse virando em busca do irmão. – Ed – ouvi ele repetir e foi o suficiente, pra me virar, ele não estava ali e nem a...
– Dana! – Escapou dos meus lábios o nome dela, ela não é disso, alguma coisa aconteceu.
– Eu mato ele! – Pedro estava com raiva dava pra ver.
– Talvez não precise! – O Sr. Castor disse e nos viramos pro mesmo – O Edmundo já esteve em nárnia antes.
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