POV Voldy

Só me lembro de terem colocado a máscara parecida aquelas máscaras de StormTropper de Star Wars, que o Snape me disse que tinha cheiro de amendoim... Ele mentiu pra mim. Aquele mestiço imundo. Então, eu acordei naquele quarto estupidamente branco e com uma mulher trouxa me olhando cautelosa. Ela estendeu uma mão para meu rosto, um bastão que emitia luz na outra mão, e se aproximou de mim.

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–Ah, que bom que você acordou! Já não era sem tempo... Deixe-me ver se seus reflexos à luz estão bons...

Dei-lhe um tapa na mão e enfiei minha mão nas vestes para pegar minha varinha e matar essa trouxa imunda, mas não encontrei nada. Me virei, e lá estava Snape, me olhando culpado.

–Severo. Me dê minha varinha agora.

–Mas milorde, realmente acha que é uma boa ideia praticar magia agora?

–Tenho certeza. DÊ-ME A VARINHA, SNAPE.

Severo, hesitante, me passou a varinha. Ah, senti-la novamente em minhas mãos. Senti falta disso. Respirei fundo, girando a varinha lentamente, aproveitando o momento... Mas alguma coisa está estragando meu momento pré-tortura... Que fome. Me virei para o outro homem trouxa, que tinha um nariz tão grande que devia me emprestar um pouco. Tô precisando.

–Você. Traga-me comida.

–Bom... Que tal irmos até a cantina e comermos amendoins? Você passou por uma cirurgia perigosa, merece um prêmio.

–Não quero amendoins. Que tal sorvete de amendoins?

–Ok então, vamos lá. - Dizendo isso, se aproximou para que eu me apoiasse nele. Claro que não aceitarei ajuda de um trouxa, mas como eu quero que ele pague meu sorvete, eu vou ser gentil:

–Não quero sua ajuda, trouxa. De qualquer forma, obrigado.

–Ah. De nada.

Fomos até a cantina e Taub - sim, o nome do nariz-de-tucano é Taub, ou Chris, mas eu não me importo - entrou na fila. Ué, fila? Que merda é essa? Entrei logo na frente de uma mulher de olhos verdes e cabelo preto. Nossa, ela me lembra o Potter.

–Ah, com licença, senhor... - Ela parou de falar e olhou para mim - Voldemort? Oh, Deus, assim que sair daqui, deve voltar para o seu quarto.

Espera, eu conheço essa mulher, ela... Ela é a diretora desse hospital...

–Eu conheço você, trouxa, e eu não gostei de você.

–Ué, por quê? - Ela perguntou, arregalando os olhos verdes como o do Potter.

–Ah, me lembra alguém que eu não gosto.

–Ok...

Houve um silêncio desconfortável e minha vez de pedir chegou.

–Olá, senhor... O que quer?

–Me dê uma taça de 5 bolas de sorvete de amendoim.

–Desculpe, senhor, mas não há sorvete de amendoim aqui... Gostaria de um nariz no lugar? - O atendente me perguntou. Infelizmente, foram suas últimas palavras. Simplesmente senti as palavras sairem de minha boca, e o movimento quase que automático com a varinha:

–AVADA KEDAVRA! - Eu gritei, e o atendente Owan Jensen caiu morto no chão. Me virei para os outros clientes da cantina, que agora entravam em desespero.

–VOCÊS, TROUXAS. RENDAM-SE A MIM. EU SOU LORD VOLDEMORT, O SUPREMO, E ORDENO QUE ME TRAGAM UM SORVETE DE AMENDOIM.

Um menininho de uns 7 anos veio até mim, com um olhar preocupado,e me perguntou:

–Moço, o sinhô não tem nariz puquê? Olha, aquele moço - e apontou para o Taub - podia dar um nariz pu sinhô! Aí o sinhô ia ficar menos feio! - Completou, com um sorriso. Novamente, aquele frenesi me atingiu, e quando notei o garotinho estava caído morto no chão.

–ETHAN! NÃO! O QUE VOCÊ FEZ COM MEU FILHO? O QUE VOCÊ FEZ COM O ETHAN? - Levantou o olhar para mim e arregalou os olhos de medo. - Não... você... Aquele-que-não-deve-ser-nomeado? Merlim, não, por favor, tenha piedade, tenha piedade, o que o Jonah fará sozinho no mundo... Era o seu primeiro ano em Hogwarts, e agora... Agora ele está sozinho e é por sua culpa, Voldemort - disse com lágrimas nos olhos.

–Você é corajosa. Duele comigo e eu não a matarei.

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–ESTUPEFAÇA!- A mulher gritou.

–Protego! Ha, pensa que pode me deter com estuporação? SECTUMSEMPRA!

A jovem mulher caiu sangrando no chão, e imediatamente a Dra. Cuddy foi até ela para prestar socorro. Abaixei minha varinha em honra a aquela Bruxa de sangue puro que agora estava sangrando até a morte e me aproximei da Doutora para ver a minha oponente morrer. Hm... Matar a trouxa de olhos verdes não me parece má ideia... Aproximei minha varinha do pescoço dela sem que ela visse, mas antes que eu falasse o feitiço que daria a sentença de morte a ela, senti uma bengala preta com foguinho em baixo me atingir com toda força, e um grito:

–NA MINHA NAMORADA VOCÊ NÃO TOCA, HOMEM-AMENDOIM.