Crystal

Tem coisa errada.


Assim que Manuel e Crystal se retiraram do escritório, Wrath pensou que poderia descansar e aproveitar o tempo com sua shellan, o que tinha a fazer era livrar-se de V, Rhage e Mary para então jogar-se nos braços de sua amada.

- Podem se retirar, acho que podemos parar com este assunto ao menos por hoje. _ Wrath disse já puxando Beth para seus braços.

- Mas Wrath... _ V tentou falar, mas foi interrompido pela entrada abrupta de todos os outros irmãos.

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- Wrath! Fez uma reunião sem nós?! _ Z já entrou quase gritando.

- Acalme-se Z. Na verdade, fiquem todos calmos. Não fiz uma reunião, apenas tive uma conversa com Manuel e a filha dele. _Wrath respondeu com a voz moderada.

- Não entendi o motivo de você ser tão bonzinho e deixar aquela garota quase decidir o que faria. Tipo, SAIR DAQUI! _ V gritou a ultima frase, seus nervos estavam à flor da pele.

- Encenação. E baixe o tom de voz comigo V ou o deixo sem a língua! _ a paciência do rei estava evidentemente se esgotando.

-Explique melhor essa "encenação" meu senhor. _ Phury, como sempre, o mais calmo dos irmãos.

- Simples, ela não vai ficar fora daqui por muito tempo.

- O que exatamente pretende fazer meu hellren? _ Beth perguntou.

- A trarei de volta de uma vez e ela só sairá daqui quando descobrirmos tudo o que for possível e necessário que envolva aquela garota. _ Wrath virou seus olhos cegos diretamente para V e fixou o olhar no dele como se o enxergasse. - V, quero que você procure uma brecha na vida dessa garota e me avise imediatamente.

- Sim meu senhor. Mas, por que devo fazer isso?

- Porque quando aparecer à mínima possibilidade, iremos trazê-la de vez para cá.

- Wrath, se pretendeu fazer isso desde o início, por que deixou que ela saísse? _ Mary perguntou.

- Para podermos avaliar a vida dela sem o Manuel para defender tudo o que acontecesse. E não nos comprometer.

- Não entendi Wrath. _ Butch expôs a confusão de todos.

- Pelo amor da Virgem! Eu não a fiz ficar porque não teria total controle da situação! Não sei nada sobre ela! Não temos ideia da dimensão do impacto que o sumiço repentino da neta um banqueiro causaria! E senti pena da garota! A tensão dela era quase palpável para mim. Ela tem meu sangue e não oprimirei aos meus!

- Como quiser meu senhor. Alguma ordem a mais? _ Thor perguntou evitando que a discussão se prolongasse.

- Por enquanto não. Só tenho esse trabalho para você V. E quanto aos outros, nunca mais me interroguem da forma que fizeram ao entrar. Agora vão.

- Sim senhor. _ os irmãos disseram em uníssono enquanto as duas fêmeas se abraçavam.

Ao saírem do escritório do rei, Rhage puxou Mary pelo braço até a porta do quarto dos dois.

- O que você tem Rhage?! _ ela estava surpresa porque ele nunca a havia arrastado daquela forma.

- Estou com fome. _ ele respondeu enquanto abria a porta e levava Mary para dentro.

- Amor, se você não notou, não posso cozinhar para você aqui.

- Minha fome querida shellan... É de você.

Ao virar-se, Mary viu os olhos dele brilhando brancos e foi consumida pelo desejo.

Rhage desfez-se das armas e das roupas enquanto Mary observava-o já sedenta pelo corpo de seu hellren.

- Tire sua roupa para mim minha fêmea. _ Rhage grunhiu desejoso.

Mary começou a despir-se como ele havia mandado. Quando ambos se encontravam nus, Rhage carregou Mary até a cama e deitou-a sobre os lençóis colocando seu corpo sobre o dela logo após. Mary enroscou os dedos entre os cabelos de Rhage e tomou seus lábios com extrema volúpia, enquanto Rhage invadia a boca de Mary com a língua, desceu a mão pelo corpo dela sensualmente excitando-a quase ao limite.

- Tão preparada para mim leelan. _ Rhage gemeu contra os lábios dela enquanto acariciava seu centro úmido.

- Agora Rhage, não posso... Esperar mais. _ Mary gemeu contorcendo-se sob ele.

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Quando ele a penetrou, ambos gemeram alto, o gemido de Rhage foi tão forte que as luzes piscaram e os quadros das paredes estremeceram. As estocadas de Rhage atingiram um ritmo alucinante, fazendo a pesada cama de o casal bater contra a parede a cada arremetida dele.

Ao atingirem o clímax, ambos aferraram-se um ao outro enquanto gritavam de prazer. Minutos depois, enquanto jaziam abraçados, Rhage perguntou:

- Está bem leelan? Fui bruto com você?

- Não foi bruto. Estou me sentindo maravilhosa. E você?

- Como não estaria bem se tenho você em meus braços? _ não havia necessidade de responder àquela pergunta.

Trocaram mais um beijo carinhoso, depois se permitiram vagar pelo sono, satisfeitos.

...

Manuel levou Crystal para seu quarto e sentou-se com ela na cama. A garota fitava a parede a sua frente.

- Crystal? Você está bem? _ Manuel começava a achar estranha a reação da filha.

Crystal virou-se na cama, de frente para o pai e o olhou no fundo dos olhos seriamente.

- Não. Não estou bem.

- O que houve?

- E o senhor ainda pergunta?! Olhe nos meus olhos pai e diga se estas coisas realmente existem.

Manuel olhou nos olhos da filha, do mesmo modo como ela fazia com ele.

- Existem.

- Meus Deus... Vampiros. _após algum tempo em silêncio, ela exclamou. - Pai! _ Crystal empertigou-se na cama. - Se eles são vampiros de verdade, se alimentam de você? Da Jane? Ele bebem o sangue vocês?

- Não! Eles não se alimentam de humanos. O sangue humano é fraco para nutri-los, bebem entre eles mesmos.

- Menos mal. _ a garota disse suspirando.

- Estava com medo de ser atacada por eles? _ Manuel perguntou sorrindo.

- Claro! Não sou do tipo de garota que sonha em ter o pescoço mordido por um vampiro!

- Pode ficar calma.

- Só poderei ficar calma quando estiver longe daqui e dessa loucura!

- Não esqueça de que se comprometeu a voltar.

- Sei que não me deixaram esquecer.

- Será por pouco tempo. _ ao menos assim ele esperava.

Crystal calou-se e voltou a fitar a parede pensativa. Manuel observava a filha com atenção, ele a conhecia bem e sabia que havia algo errado com ela. Algo em seu jeito não estava certo. Mas isso era assunto para outra hora.