Capítulo 2 - The Plan

- Fred, eu acredito em você. – sorri. – Mas não sei se estou pronta para isso novamente. Só saiba que eu também te amo, mais do que tudo. – fui em direção ao buraco do retrato e fui até o Salão Principal, tomei café da manhã entre lágrimas. Sorri de canto ao ver Bel e Ems entrando no salão, junto com as nossa outra companheira de quarto, Alicia Spinnet. Fui até ela e a abraçei.

- Alicia! – exclamei em meio ao abraço. – Que saudades! Como foram as férias? – perguntei em uma tentativa de puxar assunto e não pensar em Fred. Estremeci ao vê-lo entrar no salao principal e sentar-se monótono na mesa da Grifinória. Abaixou a cabeça sobre os braços, e chorou. Parei de encará-lo e voltei para a conversa com minhas amigas, onde Alicia já estava na metade de seu monólogo sobre seu verao e eu não tinha prestado atenção em uma única palavra. Jorge entrou no salão e me puxou para fora, em busca de uma conversa a respeito de sentimentos.

- Cath, o Fred... – ele começou a falar e eu o interrompi.

- Olha Jorge, eu não consigo acreditar que ele ainda sente algo por mim. Se sentisse não teria feito o que fez. Se sentisse teria lutado por mim quando teve essa chance. Eu ainda estou magoada, e não estou pronta para deixar essa mágoa de lado, não ainda. Não há um jeito nessa história de alguém não se magoar. Se formos amigos, a mágoa virá pelo sentimento oculto. Se voltarmos a namorar, a mágoa virá pelas brigas e pelo ciúmes, e pela falta de confiança da minha parte, pois ele destruiu a confiança total que eu tinha nele. E por fim, se não nos falarmos, a mágoa virá pela saudades do outro. Entende? Eu não sei mais o que fazer. – ao fim do meu discurso, as lágrimas já estavam caindo novamente. Jorge me puxou para perto e me abraçou, seus braços eram quentes e amáveis, me aninhei em seu peito e o senti como um irmão. Durante as férias que tinha passado com os Weasley, me tornei uma grande amiga de Jorge, Gina, Ron, Harry e Hermione, mas principalmente de Jorge. Ele tinha se tornado como um irmão que nunca tive durante aquele tempo, ele me defendia quando Fred ficava ciumento e fazia birra e me fazia rir quando brigávamos e meus olhos estavam cheios de lágrimas.

- Cath, eu acabo de ter uma ideia. – levantei a cabeça e encarei Jorge, ele sorria maroto. Ele fez um sinal com a cabeça indicando para que fossemos para a Sala Comunal, e eu o segui sem contestar. Quando chegamos sentmos próximos a lareira, e ele começou a falar.

- Então, você quer provar que o Fred realmente te ama não é? – ele perguntou e eu assenti, então ele continuou a falar. – E eu quero me vingar do Fred por ter ficado com Angelina sabendo que eu amo ela, e tentar colocar um pouco de ciúmes nela, então pensei: por que não nos passamos por namorados? Seria mentira é claro, e existiriam regras que não poderiam ser violadas.

- Eu não sei Jorge... Preciso pensar. – disse no momento em que vi minhas amigas subindo a escada para pegar seus livros. – Te respondo no jantar ok? – não esperei por uma resposta e subi rapidamente atrás das minhas amigas. A ideia de Jorge era realmente boa, mas será que poderia dar certo? Entrei no quarto e as três meninas me encararam. – Preciso da opinião de vocês. – eu disse e elas estremeceram.